domingo, 14 de fevereiro de 2016

Talvez o Mosquito Aedes Aegypt seja a desculpa perfeita para encobrir um crime imperdoável: Médicos citam larvicida fabricado pela Monsanto como causa da microcefalia no Brasil

 Seguem três artigos para reflexão.... Lembremos que a sórdida multinacional Monsanto é a megaempresa por trás dos transgênicos e que, com rios de dinheiro, fez com que Eduardo Cunha e seus apaniguados vendidos do Congresso aprovassem a retirada do selo T de transgênicos dos produtos alimentícios, além de criar lobbies para mudar leis de seu interesse e vender produtos nocivos, como o PYRIPROXYFEN, apresentado pela empresa como eficaz no combate ao Aedes Egyot, que médicos e cientistas acham ser a causa real do surto de microcefalia no país...




Componente químico Pyriproxyfen, fabricado por uma subsidiária da poderosa Monsanto, é apontado como causa da microcefalia

Nem o Zika vírus e nem vacinas, para a Organização dos Médicos Argentinos o grande surto de microcefalia que se abateu sobre o Brasil é causado por um químico larvicida chamado Pyriproxyfen colocado na água ou pulverizado nas cidades afetadas pelo surto de microcefalia.
O relatório da entidade é enfático ao dizer que não é coincidência os casos de microcefalia surgirem na áreas onde o governo brasileiro fez a aplicação do Pyriproxyfen diretamente no sistema de abastecimento de água da população, mais especificamente em Pernambuco.
“O Pyroproxyfen é aplicado diretamente pelo Ministério da Saúde nos reservatório de água potável utilizados pelo povo de Pernambuco, onde a proliferação do mosquito Aedes é muito elevado ( uma situação semelhante à das ilhas do Pacífico ). (…) Malformações detectadas em milhares de crianças de mulheres grávidas que vivem em áreas onde o Estado brasileiro acrescentou Pyriproxyfen à água potável não é uma coincidência, apesar do Ministério da Saúde colocar a culpa direta sobre o Zika vírus para os danos causados (microcefalia).”, revela o relatório na página 3.
O relatório também observou que o Zika tem sido tradicionalmente considerado uma doença relativamente benigna, que nunca foi associada com defeitos congênitos, mesmo em áreas onde infectou 75% da população.
Posição da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
O  relatório argentino, que também aborda a epidemia de dengue no Brasil, concorda com as conclusões de um relatório separado sobre o surto Zika feito por médicos brasileiros e pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco.
A Abrasco também aponta o Pyriproxyfen como causa provável da microcefalia. A associação condena a estratégia de controle químico para frear o crescimento dos mosquitos portadores do Zika vírus. A Abrasco alega que tal medida está contaminando o meio ambiente, bem como pessoas e não está diminuindo o número de mosquitos. Para a Abrasco esta estratégia é, de fato, impulsionada por interesses comerciais da indústria química, a qual diz que está profundamente integrada com os ministérios latino-americanos de saúde, bem como a Organização Mundial de Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde.
Abrasco nomeou a empresa britânica Oxitec que produz insetos geneticamente modificados como parte do lobby empresarial que está a distorcer os fatos sobre o Zika vírus para atender a sua própria agenda com fins lucrativos.
A Oxitec vende mosquitos transgênicos modificados para esterilidade e os comercializa como um produto de combate à doença – uma estratégia condenada pelos médicos argentinos, tida como “um fracasso total, exceto para a empresa fornecedora de mosquitos”.
Vale lembrar também que o Zika vírus é propriedade da família/Fundação Rockefeller, conforme relatado pelo Panorama Livre no dia 31 de janeiro. Além, claro, da ONU já ter declarado que países com casos de microcefalia deveriam liberar o aborto – deixando claro a todos o enorme número de entidades envolvidas no lobby do controle/diminuição populacional.
Quem fabrica o Pyriproxyfen?
Os médicos acrescentaram que o Pyriproxyfen é fabricado pela Sumitomo Chemical, empresa japonesa e um “parceiro estratégico” da Monsanto. O Pyriproxyfen é um inibidor do crescimento de larvas de mosquitos, que altera o processo de desenvolvimento da larva, a pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto, no desenvolvimento de certos insetos), para adulto, gerando, assim, malformações no desenvolvimento dos mosquitos e matando ou desativando seu desenvolvimento. O composto químico atua como um hormônio juvenil de inseto e tem o efeito de inibir o desenvolvimento de características de insetos adultos (por exemplo – as asas e genitais externos maduros) e o desenvolvimento reprodutivo. É um disruptivo endócrino e é teratogênico (causa defeitos de nascimento), de acordo com os médicos.
Em dezembro de 2014 a Sumitomo Chemical anunciou que, juntamente com a Monsanto, expandiria seus trabalhos de controle de pragas para a América Latina, mais especificamente para Brasil e Argentina.
Referências:

Médicos citam larvicida da Monsanto como potencial causa de microcefalia no Brasil


- Saúde Nut Notícias (veja a matéria original em: http://www.healthnutnews.com/doctors-name-monsantos-larvicide-potential-cause-microcephaly-brazil/ por Erin Elizabeth.

GM Watch (*): Um relatório da organização dos médicos argentinos desafia a teoria de que a epidemia do Zika vírus no Brasil seja a causa do aumento da microcefalia entre os recém-nascidos.

O aumento deste defeito de nascença, em que o bebê nasce com uma anormalidade caracterizada pela cabeça pequena e muitas vezes portador de danos cerebrais, foi rapidamente associada ao Zika vírus pelo Ministério da Saúde do Brasil. No entanto, segundo os médicos argentinos o Ministério não conseguiu reconhecer que, na área onde as pessoas vivem doentes, um larvicida químico que produz malformações em mosquitos foi introduzido no abastecimento de água potável em 2014. Este veneno, Pyriproxyfen , é usado em um programa controlado pelo Estado com vista a erradicar os mosquitos portadores de doenças.

A Organização dos Médicos argentinos acrescentou que o Pyriproxyfen é fabricado pela empresa japonesa Sumitomo Chemical, um "parceiro estratégico" da Monsanto. Pyriproxyfen é um inibidor do crescimento de larvas de mosquitos, o que altera o processo de desenvolvimento da larva, a pupa, para o inseto adulto, gerando, assim, malformações no desenvolvimento de mosquitos e matando ou desativando-os. Ele atua como um hormônio juvenil de inseto ou juvenóide, e tem o efeito de inibir o desenvolvimento de características dos insetos adultos (por exemplo, as asas e as genitais externas) e o desenvolvimento reprodutivo. É um destrutor endócrino e é teratogênico (causa defeitos de nascimento), de acordo com o Physicians.

O Physicians comentou: "As malformações detectadas em milhares de crianças nascidas de mulheres grávidas que vivem em áreas onde o Estado brasileiro adicionou Pyriproxyfen à água potável não são uma coincidência, apesar de o Ministério da Saúde colocar uma culpa direta sobre o Zika vírus por este dano."

Eles também observaram que Zika tem sido tradicionalmente considerada uma doença relativamente benigna, que nunca foi associada com defeitos congênitos, mesmo em áreas onde infecta cerca de 75% da população.

Larvicida o culpado mais provável em defeitos de nascimento

O Pyriproxyfen foi introduzido recentemente no meio ambiente brasileiro assim como o aumento microcefalia é uma doença relativamente nova. O larvicida parece um fator causal plausível da microcefalia - muito mais do que mosquitos transgênicos, que alguns têm culpado pela epidemia Zika e, portanto, para os defeitos de nascimento. Não há provas sólidas para apoiar a noção promovida por algumas fontes de que os mosquitos geneticamente modificados podem causar Zika, que por sua vez pode causar microcefalia. Na verdade, foram confirmados 404 casos de microcefalia no Brasil, mas apenas 17 (4,2%) foram positivos para o Zika vírus.

Especialistas em saúde brasileiros concordam: Pyriproxyfen é o principal suspeito

O Relatório da Physicians (1) da argentina também aborda a epidemia de dengue no Brasil e concorda com as conclusões de um relatório separado sobre o surto Zika (2) feito pelos médicos brasileiros da organização dos pesquisadores de saúde pública, a Abrasco.

A Abrasco também associa o pyriproxyfen como causa provável da microcefalia. Ela condena a estratégia de controle químico de mosquitos portadores do Zika vírus por ela estar contaminando o meio ambiente, bem como as pessoas e não estar diminuindo o número de mosquitos. A Abrasco sugere que esta estratégia é, de fato, impulsionada pelos interesses comerciais da indústria química que está profundamente integrada nos ministérios latino-americanos de saúde, bem como na Organização Mundial de Saúde e na Organização Pan-Americana de Saúde.

A Abrasco cita ainda nomes britânicos da empresa Oxitec como parte do lobby empresarial que está distorcendo os fatos sobre Zika vírus para atender a sua própria agenda com fins lucrativos. A Oxitec vende mosquitos transgênicos modificados para esterilidade e os comercializa como um produto de combate à doença - uma estratégia condenada pelo Physicians da argentina como "um fracasso total, exceto para a empresa fornecedora mosquitos".

Para ler o artigo completo de Claire Robinson, visite http://gmwatch.org/news/latest-news/16706

Notas

1. Relatório da Physicians in the Crop-Sprayed Towns regarding Dengue-Zika, microcephaly, and mass-spraying with chemical poisons. 2016. Physicians in the Crop-Sprayed Towns, disponível em http://www.reduas.com.ar/wp-content/plugins/download-monitor/download.php?
2. Nota técnica e carta aberta à população: Microcefalia e doenças vetoriais relacionadas ao Aedes aegypti: os perigos das abordagens com larvicidas e nebulização química – fumacê. January 2016. GT Salud y Ambiente. Associação Brasileira de Saúde Coletiva, ABRASCO, disponível em: https://www.abrasco.org.br/site/2016/02/nota-tecnica-sobre-microcefalia-e-doencas-vetoriais-relacionadas-ao-aedes-aegypti-os-perigos-das-abordagens-com-larvicidas-e-nebulizacoes-quimicas-fumace/

(*) - A GMWatch é uma organização independente que busca combater o enorme poder político empresarial e de propaganda da indústria que produz OGM (organismos geneticamente modoficados) e seus apoiadores. Ela faz isso por meio de seu site, listas de e-mails, e mídias sociais (Twitter e Facebook), entre outras atividades de divulgação e promoção de campanhas. A GMWatch foi fundada em 1998 por Jonathan Matthews e seus editores administrativos são Jonathan Matthews e Claire Robinson.

tradução: Paulo Machado - Fonte: Publicakador,com

Colômbia registra 2.824 grávidas com Zika e nenhum caso de microcefalia


Agência Brasil e AFP

Foto: AFP

No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia

Dos mais 22,6 mil casos de infecção com o vírus Zika confirmados na Colômbia, há 2.824 grávidas contaminadas, de acordo com balanço oficial divulgado pelo país no sábado (6). Apesar disso, nenhum bebê apresenta quadro de microcefalia, informou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após reunião com autoridades de saúde.

"Não há um único caso de bebê com microcefalia de mulheres contaminadas com o Zika", afirmou o presidente colombiano. Ele fez um apelo para um reforço de prevenção contra o vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e para o qual ainda não há vacina.

Em geral, os sintomas são leves - febre baixa, dor de cabeça e articular e erupções na pele. No Brasil, suspeita-se que o vírus cause microcefalia nos bebês, uma doença congênita irreversível que provoca danos irreparáveis no desenvolvimento motor e cognitivo da criança.
Na Colômbia, a previsão é de que haja mais de 600 mil infectados pelo vírus este ano e 500 casos de microcefalia, caso se repita a situação vivida no Brasil. O vírus se expandirá por todo o continente americano, exceto Canadá e Chile, advertiu a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Casos de Guillain-Barré aumentaram 66% no país
O presidente também anunciou o aumento nos casos da síndrome de Guillain-Barré, uma doença neurológica que pode causar paralisia irreversível. "Os casos de Guillain-Barré aumentaram cerca de 66%", afirmou Santos, a propósito da síndrome associada ao vírus Zika, depois do anúncio da morte de três pessoas.


Casos

No total, foram notificados 25.645 casos de infecção com o vírus Zika: 22.612 casos confirmados e 3.033 suspeitos, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. Apenas nas quatro primeiras semanas de 2016, quase 11 mil pessoas foram contaminadas na Colômbia, o segundo país mais afetado pelo vírus depois do Brasil.
O vírus zika está presente em 205 municípios da Colômbia, 43% deles na região central do país e 20,9% no Caribe. O departamento de Barranquilla registrou na última semana de janeiro 2.389 casos. Dos casos notificados, 1.331 foram confirmados por laboratório e 21.281 por sintomas dos pacientes em clínicas. Há também 3.033 casos suspeitos em todo o país. As mulheres concentram 64,8% dos casos.


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