quinta-feira, 17 de março de 2016

Como se fabrica, pelos golpistas, o tal "Clamor Popular": PM revela que recebeu "ordens" para fechar a Av. Paulista desde cedo para criar caos no trânsito e revoltados artificiais...

Tenente da PM paulista reconhece, às 6h30 de hoje: recebeu ordens para trancar a Avenida Paulista, onde não há mais que trinta manifestantes. Em breve, haverá caos no trânsito



Assim se fabrica o “clamor popular”


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Tenente da PM paulista reconhece, às 6h30 de hoje: recebeu ordens para trancar a Avenida Paulista, onde não há mais que trinta manifestantes. Em breve, haverá caos no trânsito
Por Antonio Martins no Outras Palavras
Às 6h30 desta quinta-feira (17/3), quando começa o horário de pico no trânsito em São Paulo, a Polícia Militar estava ativamente empenhada em criar, numa das principais avenidas da cidade, situação de caos.
Diante do prédio da Federação das Indústrias (Fiesp) havia, ao máximo, trinta manifestantes que lá passaram a noite (as fotos abaixo comprovam os números). No entanto, três viaturas da PM mantinham o trânsito bloqueado, desviavam o fluxo de veículos para as ruas laterais e criavam um enorme engarrafamento. A entrevista que fiz com o Tenente que comandava a operação, do 1º Batalhao de Trânsito, é clara. Ele afirma que há “cinquenta manifestantes” e que, mesmo assim, recebeu ordens para bloquear as duas pistas da avenida.
Exceto pelo tráfego, não havia sinal de tensão no ar. As pessoas caminhavam normalmente pela avenida. Porém, a “paralisação” será certamente martelada repetidamente na TV a partir desta manhã, para sugerir que a posse de Lula provoca “clamor popular”. E às imagens, vai se somar a enésima-milésima narração dramática do telefonema entre Lula e Dilma para “provar” que a nomeação do ex-presidente não passou de estratagema para obstruir a justiça.
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Em frente à FIESP, no horário de início do pico, PM bloqueia Avenida Paulista






FIESP: não mais que trinta pessoas, em minha conta. Para o tenente, "umas cinquenta"
FIESP: não mais que trinta pessoas, em minha conta. Para o tenente, “umas cinquenta”

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