quinta-feira, 12 de maio de 2016

Atos contra o golpe intitulado de impeachment são reprimidos com armas novas e mais pesadas

No Distrito Federal, houve relatos de uso de armamento que causou vômito constante, paralisia nas pernas e língua roxa
Jornal GGN - Manifestantes que ocupam as ruas de diversas cidades do país, nesta quarta (11), em protestos contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT), começaram a compartilhar nas redes sociais os atos de repressão da Polícia Militar. Até o momento, a marcha em Brasília, que contava com grande quantidade de mulheres na região da Esplanada dos Ministérios, registrou as imagens mais violentas. Há informações dando conta de que a PM do Distrito Federal fez uso de armas novas e mais pesadas nos participantes. 
Segundo informações cedidas à página Jornalistas Livres, bombas de gás usadas pela PM do Distrito Federal resultaram em vômito constante e outros sintomas nunca antes vistos em protestos do gênero. "Na foto [acima, de Janine Moraes], Douglas Marques, atingido por uma bomba de gás, teve como reação pernas paralisadas, língua roxa, sendo retirado por socorristas", informaram. 
Mais cedo, o jornal Correio Braziliense publicou que a PM encontrou dezenas de pedaços de pau e canos com manifestantes que se dirigiam ao DF em um ônibus que partiu do Rio de Janeiro.
São Paulo
Em São Paulo, há relatos de que a PM isolou a área do MASP para evitar que a concentração de manifestantes crescesse. Um assembleia para debater os próximos passos de resistência ao impeachment foi realizada no meio da avenida Paulista.
Manifestantes ascenderam velas em homenagem às lutas que estão por vir, publicou o Jornalistas Livres. O grupo contabiliza cerca de 2 mil pessoas no local. Em Campinas, interior do Estado, há registros de estradas bloqueadas por representantes de movimentos sociais.
Nas capitais do Ceará e Rio de Janeiro [foto], artistas, populares e membros de movimentos sociais se reuniram para declarar contrariedade ao que chamam de "golpe na democracia", enquanto o Senado vota a admissibilidade do impeachment de Dilma.
Com informações de Mídia Ninja, Jornalistas Livres e Correio Braziliense

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