quinta-feira, 9 de junho de 2016

Parlamento europeu se recusa a negociar com o golpista interino Temer, o fantoche dos corruptos, da Globo e da Veja

Parlamento europeu se recusa a negociar com Temer

Da Redação da Conexão Jornalismo



Se internamente o governo interino de Michel Temer não consegue se firmar para enfrentar a crise - ao contrário, o que governo fabrica uma por dia -, no exterior a situação tende a se agravar. O parlamento europeu se recusa a negociar com o Brasil enquanto o governo de Dilma Rousseff não seja restabelecido. A decisão, manifesta em carta assinada por mais de 30 parlamentares, revela que o país enfrenta hoje a mais forte crise de respeitabilidade desde o Império. Nunca, nem na ditadura militar, um governo do país não foi reconhecido pela diplomacia internacional.


Da Agência Sputnik Brasil - O eurodeputado Xavier Benito, do partido espanhol Podemos, enviou uma carta assinada por mais de 30 parlamentares do bloco à Alta Representante da União Europeia (UE) para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, para que Bruxelas não negocie o acordo comercial com o Mercosul enquanto o presidente interino Michel Temer estiver no poder.

"O acordo comercial com o Mercosul", diz o documento, citado pela agência EFE, "não só se limita a bens industriais ou agrícolas, mas inclui outros afastados como serviços, licitação pública ou propriedade intelectual. Por isso, é extremamente necessário que todos os atores implicados nas negociações tenham a máxima legitimidade democrática: a das urnas".

Benito, que também atua como primeiro vice-presidente da delegação do Parlamento Europeu para as relações com o Mercosul, questiona a "legitimidade democrática necessária para um assunto desta magnitude".

"O mandato de Dilma Rousseff só pode ser mudado mediante o único método democraticamente aceitável: as eleições", afirma a carta, acrescentando que os eurodeputados compartilham "a preocupação expressada também pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) e pela Unasul sobre a severa situação na qual Dilma Rousseff foi condenada por um Congresso doente de corrupção e claramente orientado por obscuras intenções".

"É necessário suspender as negociações entre a UE e o Mercosul já que tal acordo comercial não deveria ser negociado com o atual governo brasileiro", conclui o documento, exortando Bruxelas a dar "seu total apoio e envolvimento para o restabelecimento da ordem democrática no Brasil".

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