domingo, 21 de janeiro de 2018

James N. Green, acadêmico americano, cria movimento internacional que denuncia perseguição a Lula



Publicado na RFI:
“A ideia de fundar o grupo ‘Acadêmicos e Ativistas pela Democracia no Brasil’ foi encorajar uma discussão aberta e democrática, combinada com a ação, para responder à situação atual no Brasil, mas também para pensar sobre como promover uma agenda progressiva que possa atingir os objetivos de inclusão social, justiça econômica e ampla democracia”, escreveu James N Green na página do grupo no Facebook, que já conta com mais de 2.400 membros.
Green é brasilianista, professor de História Moderna da América Latina e diretor da Brown-Brazil Iniciative da Brown University, nos Estados Unidos, e professor visitante da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel.
Pesquisador do Brasil há mais de 40 anos, tendo vivido seis no país, em plena época da ditadura militar, Green resolveu juntar um grupo de acadêmicos e ativistas pela democracia no Brasil. Tendo acompanhado de perto o processo de destituição da presidente Dilma Rousseff e se indignado com o que ele chama de pretextos para o impeachment, ele resolveu montar um grupo de resistência internacional.
O acadêmico é autor do livro “We cannot remain silent” ou “Nós não podemos ficar em silêncio”, que foi lançado no Brasil como “Apesar de você: a oposição à ditadura militar nos EUA, 1964-85”.
Nesta entrevista, Green comenta o julgamento do ex-presidente Lula, marcado para o dia 24 de janeiro, e o seu receio ao ver similaridades entre o Brasil de hoje e o dos tempos pré-64.

Nenhum comentário:

Postar um comentário