quinta-feira, 26 de abril de 2018

A fúria canina da Lava Jato e o jornalismo de guerra da "Fantástica Fábrica de Golpes", por Jeferson Miola



"Como num regime fascista, eles atribuem a si mesmos um poder total e soberano que a Constituição brasileira não lhes confere." - Jeferson Miola

Do Jornal GGN:




por Jeferson Miola
em seu blog

A decisão do stf abre caminho para a nulidade não só do processo do sítio de Atibaia, como também para a anulação da farsa do tríplex armada por Moro, Dallagnol e Globo para perseguir, condenar e prender Lula.
As razões para isso são robustas: [1] se houvesse crime, a jurisdição para julgamento seria a justiça federal de São Paulo, nunca a de Curitiba; e, [2] em caso de processo penal, deveria ser observado o juiz natural do caso, princípio constitucional que excluiria Sérgio Moro da condução dos casos.
O abalo no principal pilar do regime de exceção debilita a ditadura. Daí que se pode entender a fúria canina da Lava Jato e o jornalismo de guerra da Globo no combate à decisão do stf.
O jornal nacional da quarta-feira, 25/4, ao invés de repercutir a opinião do mundo jurídico nacional e estrangeiro sobre o fato de relevante interesse jornalístico, a decisão do stf, fez outra reportagem de caráter acusatório e persecutório, unicamente preocupada em criminalizar Lula.
Numa reportagem bem armada, requentou vídeos de delatores que receberam impunidade e preservação do patrimônio multimilionário roubado em troca de testemunhos forjados para levar Lula à prisão.
Nesta mesma edição, todavia, o jornalismo de guerra da Globo não noticiou a atitude despótica e criminosa [a fúria canina] da juíza da Lava Jato que impediu Lula de receber visita do seu médico, deixando ameaçadas a saúde e a vida de um ex-presidente do Brasil.
Os procuradores, por outro lado, desafiaram a decisão do stf, considerando-a “ininteligível e superficial”.
Em clara afronta à suprema corte do país, eles declararam: “Por não haver qualquer mudança fática ou revisional, deve a presente ação penal prosseguir em seus regulares termos”.
Como num regime fascista, eles atribuem a si mesmos um poder total e soberano que a Constituição brasileira não lhes confere.
A brutalidade contra Lula não tem sido – e tampouco será – suficiente para o extermínio deste que é o maior líder popular do Brasil e um dos maiores do mundo.
É real, por isso, o risco de aumento do delírio e da violência fascista contra Lula; violência essa que ricocheteia na sociedade aumentando o racismo e o ódio ao povo pobre e negro.
A luta pela libertação do Lula, por isso, é o fator decisivo para a contenção do fascismo e para a restauração da democracia, do Estado de Direito e da paz no país.
E esta luta democrática exige o combate resoluto ao fascismo jurídico-policial da Lava Jato e ao terrorismo midiático da Globo.

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