quarta-feira, 11 de abril de 2018

Bob Fernandes sobre a violência e o avanço do fascismo


"No ano passado 43 lideranças sociais assassinadas no país. Sob quase silêncio, a impunidade.
Marielle e Anderson foram executados no Rio. Suspeita-se de milícias; militares e bandidos. Ou vice versa.
Anderson Gomes, o motorista. O alvo principal, Marielle: mulher, negra, homossexual, feminista, vereadora do PSOL...
Depois de morta Marielle foi injuriada por dias. Inclusive por gente da lei.
Quem matou? Quem mandou matar? Vinte oito dias e ainda não se sabe.
Tiros contra a caravana de Lula, um ex-presidente da República. Primeiro se discutiu se foi tiro mesmo. Ou se atentado produzido contra si mesmo.
Depois afastaram o delegado que acusou: "Foi um atentado". A perícia confirmou: foi tiro.
Atentado no Paraná do juiz Moro, do cristão Dallagnol e procuradores da Lava Jato. Isso há 16 dias... E os agentes da lei não disseram um A."



Avança a violência. Tiros e execuções também na política.

Em Belém do Pará, 32 homicídios em menos de 24 horas. Violência de base, essa que já mata 61 mil por ano.
Vinte e um mortos numa tentativa de fuga. Num presídio que o Conselho Nacional de Justiça já alertava:
-Condições péssimas, inaceitáveis... 52% de presos a mais do que caberia...
Mas tudo bem. Direitos humanos "são para humanos direitos"...
...Claro. Desde que nessas masmorras, por conta do destino, não esteja o filho, a mãe, o irmão, o pai...
Essa a violência "desimportante". Porque quem mata e morre são os "de baixo".
Agora, em ascensão, outra violência. Com o mesmo DNA.
A violência política.
Quanto a essa, investigações costumam seguir o mesmo padrão: depende. Dependa da autoria e vítima.
Gravíssima agressão a Carlos Alberto Bettoni, que filmava manifestação em frente ao Instituto Lula. O vereador petista, Manoel Marinho, e o filho, Leandro, já foram indiciados.
O MST acusado pelo ataque, com tinta vermelha, a um prédio em Belo Horizonte. Onde Carmem Lúcia, presidenta do Supremo, tem imóvel.
Polícias Federal e Civil agiram. No mesmo dia, dois suspeitos detidos e interrogados...
No ano passado 43 lideranças sociais assassinadas no país. Sob quase silêncio, a impunidade.
Marielle e Anderson foram executados no Rio. Suspeita-se de milícias; militares e bandidos. Ou vice versa.
Anderson Gomes, o motorista. O alvo principal, Marielle: mulher, negra, homossexual, feminista, vereadora do PSOL...
Depois de morta Marielle foi injuriada por dias. Inclusive por gente da lei.
Quem matou? Quem mandou matar? Vinte oito dias e ainda não se sabe.
Tiros contra a caravana de Lula, um ex-presidente da República. Primeiro se discutiu se foi tiro mesmo. Ou se atentado produzido contra si mesmo.
Depois afastaram o delegado que acusou: "Foi um atentado". A perícia confirmou: foi tiro.
Atentado no Paraná do juiz Moro, do cristão Dallagnol e procuradores da Lava Jato. Isso há 16 dias... E os agentes da lei não disseram um A.
Silêncio também do ex-presidente da República. O sociólogo Fernando Henrique.
Quem atirou? Esqueçam. Ou, como já recomendado, "joguem esse lixo pela janela" do avião.

Nenhum comentário:

Postar um comentário