quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Sabedor das tramoias dos poderosos externos e internos, Edward Snowden afima: "há riscos (de fraude e novo golpe este ano) nas eleições brasileiras"


“Tem que haver um comportamento de bloco, não pode ser tratado como nacional ou internacional. Com isso, se a Rússia fosse pega em uma interferência nas eleições americanas, ela respondera à lei. O mesmo aconteceria com a influência americana na América Latina ou na Europa”, declarou Snowden.



De Lucas Agrela no site da Exame.
Edward Snowden, ex-agente de segurança norte-americana da NSA e conhecido mundialmente por revelar um programa de monitoramento de massa de cidadãos nacionais e internacionais, disse que os países não estão livres de interferência do exterior durante períodos eleitorais. Snowden participou do EXAME Fórum Segurança da Informação, realizado nesta quarta-feira (22), em São Paulo.
Em entrevista a Filipe Serrano, editor de EXAME, Snowden foi perguntado sobre a possibilidade de termos um sistema democrático justo em um mundo monitorado. A resposta é de que nenhum país está livre de interferência alheia.
“Isso parte do pressuposto de que as eleições sempre foram justas no passado. A manipulação das eleições está entre os trabalhos de agências de inteligência de outros países, como os vizinhos, especialmente nos países mais ricos do mundo. Dentro desses grupos, os terroristas não são vistos como grandes ameaças. Esses programas de monitoramento não são sobre segurança pública, são sobre hackear”, disse.
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“Tem que haver um comportamento de bloco, não pode ser tratado como nacional ou internacional. Com isso, se a Rússia fosse pega em uma interferência nas eleições americanas, ela respondera à lei. O mesmo aconteceria com a influência americana na América Latina ou na Europa”, declarou Snowden.
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