segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

2019, uma carnavalesca apoteose do Fake Patriotism, por Fábio de Oliveira Ribeiro




  "A infâmia do Fake Patriotism é cuidadosamente escondida do respeitável público. A imprensa vendida, sustentada com dinheiro dos anunciantes estrangeiros, atacou ferozmente o nacionalismo moderado inclusivo dos governos petistas e a política externa independente, eficiente e pró-ativa de Celso Amorim. Agora ela se limita a aplaudir a o especialista em OVNIS que pretende transformar o Itamaraty num puxadinho do Departamento de Estado norte-americano."




Do GGN:

Não é difícil concluir qual foi o fenômeno mais importante em 2018: a fraude que possibilitou a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro. Também não é difícil imaginar o que vem pela frente. Desde a Confederação do Equador (1824) os norte-americanos tentam desmantelar o Brasil. O objetivo de longo prazo deles será concluído em 2019.    
Em várias oportunidades durante o ano de 2018 tivemos a oportunidade de discutir Fake News no GGN https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/democracia-e-fake-news-por-fabio-de-oliveira-ribeiro https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/a-morte-da-verdade-por-fabio-de-oliveira-ribeiro https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/pos-verdade-resenha-do-livro-de-matthew-dancona-por-fabio-de-oliveira-ribeirohttps://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/as-novas-loucuras-no-zoologico-de-maquiavel-por-fabio-de-oliveira-ribeiro. Também falamos um pouco sobre a Fake Justice https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/fake-fake-fake-fake-por-fabio-de-oliveira-ribeiro https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/eram-os-deuses-refundadores-juizes-ou-tupinambas-por-fabio-de-oliveira-ribeiro https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/o-horror-o-horror-o-horror-por-fabio-de-oliveira-ribeirohttps://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/necessitas-legem-non-habet-por-fabio-de-oliveira-ribeiro.
Os preparativos para a posse de Jair Bolsonaro incluem um imenso cordão de isolamento militar, mísseis antiaéreos e caças de prontidão para abater qualquer ameaça que se aproximar de Brasília (OVNIS incluídos). Ao desmonte do Estado patrocinado pelo desgoverno Michel Temer, segue-se a militarização da vida cotidiana. Um indicativo claro de que os generais já comandam tudo foi o telefonema desautorizando a soltura de Lula que o presidente do STF recebeu de um deles.
As características do golpe de 1964 foram o nacionalismo e o desenvolvimentismo com exclusão social https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/1964-2016-semelhancas-e-diferencas-economicas. As diretrizes do golpe de 2016 consolidado com a eleição fraudulenta de Jair Bolsonaro são a exclusão social, a desnacionalização do petróleo, a privatização das empresas públicas (incluindo daquelas que são essenciais à segurança militar e industrial do Brasil) o desmantelamento dos sistemas públicos de educação, saúde e previdência social e a abertura de todo território nacional (reservas florestais, indígenas e quilombolas incluídas) à exploração mineral por estrangeiros.
As Fake News desembocaram na Fake Justice e esta possibilitou a ascensão do Fake Patriotism que já poderia ser imaginado em 2016 https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/nao-veras-brasil-nenhum. O Brasil está sendo recolonizado com a ajuda daqueles que deveriam defender a nação contra os invasores https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/a-marcha-da-recolonizacao-do-brasil-por-fabio-de-oliveira-ribeiro. Nesse sentido, a posse de Jair Bolsonaro equivale a um funeral do Brasil com honras militares https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/rip-brazil-por-fabio-de-oliveira-ribeiro.
Os militares brasileiros forçaram o país a abdicar de seu projeto nacional. Doravante eles não vão defender o Brasil e sim a recolonização e a pilhagem do nosso território pelos invasores financeiros. O patriotismo foi transformado em Fake Patriotism. Portanto, os genocídios que forem praticados em nosso território para garantir o novo status quo serão considerados demonstrações de fidelidade à nova missão institucional das Tropas Locais de Ocupação Colonial.  
Não há esperança. Não há futuro. Exceto os muito ricos (que nunca se importaram muito com o nacionalismo) e os juízes e procuradores (que defendem ou já aplicam leis estrangeiras para suprimir direitos garantidos pela legislação brasileira) todos os demais serão escravos do novo regime. O Fake Patriotism dos militares irá garantir a nova desordem torturando os dissidentes políticos e matando os inimigos do interesses estrangeiros que tomarão posse do país após a queima de fogos.
Até 2016 os impostos eram pagos para garantir o futuro do país. A partir de 2019 eles serão pagos para sustentar a recolonização do Brasil e a escravização dos brasileiros.
Quando cá chegaram os portugueses encontraram um vasto e rico território habitado por índios seminus que usavam arcos e flechas capazes de trocar qualquer coisa (madeira, ouro, prata, pedras preciosas, imensas porções de terra…) por facas, facões, machados, enxadas, espelhos e outras quinquilharias.  Hoje os índios são os únicos que defendem a soberania nacional. Os descendentes dos colonos trocaram o Brasil por um Green Card ou por uma vaga na universidade de Harvard para os filha (caso de Luís Roberto Barroso).
A infâmia do Fake Patriotism é cuidadosamente escondida do respeitável público. A imprensa vendida, sustentada com dinheiro dos anunciantes estrangeiros, atacou ferozmente o nacionalismo moderado inclusivo dos governos petistas e a política externa independente, eficiente e pró-ativa de Celso Amorim. Agora ela se limita a aplaudir a o especialista em OVNIS que pretende transformar o Itamaraty num puxadinho do Departamento de Estado norte-americano.
O Fake Patriotism das Forças Armadas, portanto, não pode ser considerado um fenômeno nome. Ele nasceu e cresceu durante a última década com o onda de Fake News promovida pela imprensa e que possibilitou o surgimento e a consolidação da Fake Justice que impediu Lula de disputar a presidência e garantiu o enterro do Brasil com honras militares durante a posse de Jair Bolsonaro.
Luiz Carlos Cancellier cometeu suicídio em Em 2 de outubro de 2017.  O magnífico reitor da Universidade Federal de Santa Catarina não precisará ter o desprazer de ver o país ser despido, preso, torturado e morto pelo Fake Patriotism dos militares, juízes e jornalistas brasileiros. Durma em paz Cancellier. Você era um verdadeiro patriota. Nossos antepassados não vão condená-lo.

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