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sábado, 16 de novembro de 2013

Soneto da Injustiça Consciente





Soneto da Injustiça Consciente




(extraído do site  Curso Básico de Jornalismo Manipulativo)


De tempos mais remotos ao presente,

Sonhou-se, em desespero, com Justiça:

Honesta, racional, inteligente,

Ao ouro e aos poderes insubmissa.

* * *

Juízes, entretanto, são humanos.

E os erros que cometem, inconscientes,

Agravam sobremodo, com seus danos,

O justo desespero de inocentes.

* * *

Já outros, por covardes ou venais,

Sucumbem a pressões ou algo mais,

Em troca de sossego ou recompensa.

* * *

Ao réu se impõe a culpa não provada,

Em nome da doutrina torturada,

E o crime do processo... é a sentença.



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