Soneto da Injustiça Consciente
(extraído do site Curso Básico de Jornalismo Manipulativo)
De tempos mais remotos ao presente,
Sonhou-se, em desespero, com Justiça:
Honesta, racional, inteligente,
Ao ouro e aos poderes insubmissa.
* * *
Juízes, entretanto, são humanos.
E os erros que cometem, inconscientes,
Agravam sobremodo, com seus danos,
O justo desespero de inocentes.
* * *
Já outros, por covardes ou venais,
Sucumbem a pressões ou algo mais,
Em troca de sossego ou recompensa.
* * *
Ao réu se impõe a culpa não provada,
Em nome da doutrina torturada,
E o crime do processo... é a sentença.
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