Bolsonaro tornado inelegível até 2030!
Da BandNews FM:
"A declaração de bens dele ao TSE em 2022 mostra que seu patrimônio cresceu R$ 4,2 milhões em relação ao patrimônio informado na eleição anterior", diz Jeferson Miola
Arthur Lira tenta se esquivar do esquema de corrupção e de lavagem de dinheiro descoberto no livro-caixa do seu braço direito Luciano Cavalcante alegando que os recursos para cobrir suas despesas “têm origem nos seus ganhos como agropecuarista e da remuneração como deputado federal”.
Esta alegação carece, no entanto, de fundamento, pois mesmo que Lira tivesse poupado e investido 100% de todos os salários de R$ 34.000/mês, inclusive o 13º, recebidos na legislatura anterior, sem gastar um centavo sequer, ele teria aumentado seu patrimônio em “somente” R$ 1,7 milhão.
Ocorre, contudo, que a declaração de bens dele ao TSE em 2022 mostra que seu patrimônio cresceu R$ 4,2 milhões em relação ao patrimônio informado na eleição anterior.
Em 2018, Lira declarou um total de bens de R$ 1.718.924, e em 2022 o patrimônio declarado saltou para R$ 5.965.870, representando um crescimento de 247% em apenas quatro anos.
Neste período, conforme registrado no portal do TSE, Lira adicionou ao seu patrimônio a participação nas fazendas Padre Cícero, Tapera e Paudarqueiro, uma casa no Recanto dos Caetés, um apartamento no Edifício Luxo, um depósito bancário de R$ 827 mil, além do aumento de aportes financeiros para outros negócios nos quais já fazia parte.
Desde a primeira candidatura a deputado federal em 2010 até a terceira reeleição para o mesmo cargo em 2022, não se observa uma variação patrimonial tão significativa como a ocorrida durante a legislatura de 2019/2022, como evidencia o quadro:
A multiplicação do patrimônio de Lira coincide com a implementação do orçamento secreto; ocorreu justamente durante a legislatura em que este esquema bilionário corrupto de emendas parlamentares foi adotado por inspiração do governo fascista-militar.
A contabilidade encontrada com Luciano Cavalcante, o equivalente a um Mauro Cid de Arthur Lira, mostra que este esquema de corrupção e lavagem de dinheiro público operado pelo chefe da Deputadocracia continua super ativo.Do total de R$ 834 mil contabilizados pelo seu braço direito referente ao desvio de verbas do chamado kit robótica, Lira foi o beneficiário de R$ 650 mil entre dezembro de 2022 e março de 2023, sinalizando um crescimento ainda maior – e, por suposto, ilícito – do patrimônio declarado ao TSE por ocasião da sua última candidatura a deputado federal.O modus operandi do esquema é muito familiar: sempre com dinheiro em espécie e por meio de terceiras pessoas, frequentemente assessores cúmplices operando como ratazanas.A descoberta deste esquema do chefe da Deputadocracia o deixa politicamente muito enfraquecido, e abala o sistema deputadocrático por ele liderado, que se baseia na extorsão, na chantagem e no achaque do governo para viabilizar monumentais esquemas de corrupção e demagogia eleitoral por meio de desvio de bilhões de dinheiro público via orçamento secreto.
Dalçóquio, patrocinador da carreira política do “04”, é conhecido líder da extrema direita catarinense e apoiador e amigo de longa data de Jair Bolsonaro.
Atualizado em 28 de junho de 2023 às 21:51
Jair Renan Bolsonaro, o filho “04” de Jair Bolsonaro (PL-RJ), jantou na semana passada com o empresário catarinense Emílio Dalçóquio Neto. No evento, conforme noticiado pela imprensa local e pelo DCM, o empresário convidou o filho do ex-presidente para concorrer como vice-prefeito de Itajaí (SC), em chapa encabeçada por Dalçóquio, nas eleições de 2024. Desde janeiro deste ano, Jair Renan mora em Balneário Camboriú, vizinha a Itajaí, e trabalha como assessor no gabinete do senador catarinense Jorge Seif (PL).
Dalçóquio, patrocinador da carreira política do “04”, é conhecido líder da extrema direita catarinense e apoiador e amigo de longa data de Jair Bolsonaro.
Ao longo das eleições de 2022 e imediatamente após a contagem dos votos, ele defendeu abertamente e em mais de uma oportunidade que as Forças Armadas lançassem mão de um golpe militar. Em novembro do ano passado, ficou conhecido nacionalmente após a divulgação de um vídeo em que defendia que os eleitores de Bolsonaro se insuflassem contra o resultado das eleições. Veja abaixo.
Este não é o único pronunciamento criminoso que Dalçóquio coleciona em sua vida. Na lista de impropérios consta ainda a defesa de Adolph Hitler e Augusto Pinochet. Consta ainda ataques homofóbicos (“A Parada Gay é uma depravação total”), ataques à população de Itajaí e aos brasileiros e a defesa do fim da democracia no Brasil.
Há um ano, Dalçóquio participou de uma um programa de entrevistas em um canal do Youtube. Na ocasião, ele disse que não era nazista, mas sim “realista”. Ele disse:
“Na 2ª Guerra Mundial, por que o pessoal queria derrotar a Alemanha? Porque os melhores são os alemães! O melhor produto do mundo é o que o alemão faz. Temos que rever a história.
(…) Não sou nazista, sou realista, o melhor produto do mundo é o que o alemão faz. Mesmo com essa mudança toda, que a Alemanha já não é mais aquela Alemanha toda que nós vimos. Porque Hitler já avisava: “Olha a União Soviética, olha a União Soviética!”. E está acontecendo tudo aquilo que ele falou. Hitler estava defendendo a Alemanha dele!”
Assista ao vídeo abaixo, em que o empresário ainda diz que “mulher que fala de machismo é tudo mal amada”.
Há quatro anos, Dalçóquio invadiu uma reunião do sindicato dos professores de Santa Catarina para pregar o “fim do ensino do comunismo nas nossas escolas e faculdades”. Na ocasião, ele ofendeu os docentes e defendeu aos berros que Augusto Pinochet, ex-ditador chileno que tem em suas costas mais de 3.000 assassinatos de opositores a seu regime, “matou todo mundo que tinha que matar”. Na mesma ocasião, ele também defendeu o genocídio da população indígena que vivia na América Latina durante o período colonial. Veja abaixo.
Em 2015, em entrevista concedida à jornalista Franciele Marcon, do Diarinho (maior jornal de Itajaí), Dalçóquio colecionou uma série de declarações polêmicas, para dizer o mínimo. Na ocasião, ele disse que sua empresa estava devendo R$ 500 milhões em impostos não pagos por culpa do governo federal e da então presidenta, Dilma Rousseff (PT). Leia alguns trechos abaixo ou clique aqui para acessar a íntegra da entrevista.
Diarinho: Nos últimos anos, a Dalçóquio acumulou dívidas que chegam em 500 milhões de reais, só em impostos atrasados. O que houve com a administração da empresa?
Dalçóquio: O governo atual trata o empresário como bandido e o bandido como empresário. (…) O que ocorre é que de um tempo para cá a velocidade em que os impostos são cobrados e os juros em cima deles, fica praticamente impossível pagar.
(…)
Dalçóquio: Eu me identifico com a farda. Eu fui da polícia do Exército de Brasília. Eu fui dispensado de Itajaí, Blumenau, Curitiba e Brasília porque eu era de Itajaí, e Itajaí é terra de maconheiro. Mesmo assim eu fui, servi e no meio de 1200 homens, fui o único que tirou duas vezes honra ao mérito. Eu sou apaixonado pelo mundo militar, porque lá existe ordem e a sequência da ordem é o progresso.
(…)
Dalçóquio: Aqui no Brasil tem que ser regime militar. Eu sou a favor do regime militar porque o brasileiro é desleixado. Para entender o que eu estou falando tem que entender de história. Os trabalhadores sabem o que estou falando. Eu não estou ofendendo os trabalhadores. A massa brasileira é desleixada, e se não tiver um regime que a norteie, vira o que estamos vivendo agora. Alunos dando tapa em professor. Uma inversão de valores brutal, onde a família não vale mais nada, onde o pai e a mãe não podem exigir mais nada do filho, o caos.
(…)
Diarinho: O regime militar torturou, matou e destruiu muitas famílias. O senhor é a favor dele?
Dalçóquio: Morreu quem tinha que morrer. Quem trabalhava, estudava, quem tinha o que fazer, não morreu.
Da TV GGN:
O jornalista Luis Nassif conta como a Revista Veja se aliou a Arthur Lira para manchar a imagem da Ministra da Saúde Nísia Trindade. De acordo com as notícias, Lira quer comandar o Ministério. Nassif também explica que se Lula ceder a Saúde para o centrtão, significa o fim do governo.
Verbas desviadas pagaram bebidas, festa de réveillon, fisioterapia e diversas despesas pessoais do presidente da Câmara e de pessoas ligadas a ele
247 – Uma investigação conduzida pela Polícia Federal revelou que os gastos pessoais do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foram supostamente financiados por meio de desvios de verbas destinadas à compra de kits de robótica. A lista apreendida pelos investigadores mostra que Luciano Cavalcante, um dos assessores mais próximos de Lira, teria utilizado recursos provenientes desses desvios para pagamentos relacionados à vida pessoal e política do presidente da Câmara, segundo apontam os jornalistas Fabio Serapião e Paulo Saldaña, da Folha de S. Paulo.
Os pagamentos registrados incluem aquisição de bebidas alcoólicas, como vinhos e uísques, gastos com festas, consertos de carros e até mesmo a compra de um chuveiro. Luciano foi encontrado pela PF com documentos que mencionam Lira e uma lista de pagamentos vinculados ao nome "Arthur". Essa descoberta é uma ramificação das investigações sobre supostos desvios em contratos de compra dos kits de robótica com recursos públicos.
A PF rastreou transferências suspeitas de dinheiro dos sócios da empresa responsável pela venda dos kits, a Megalic, assim como de pessoas e empresas associadas a eles. Essa investigação levou os policiais até Luciano, reconhecido em Brasília e Alagoas como um dos principais auxiliares de Lira. Além disso, documentos apreendidos mostram gastos relacionados à vida pessoal de Lira, como pagamento de impostos e revisão de veículos.
No ano passado, a Folha de S.Paulo revelou que o governo de Jair Bolsonaro destinou R$ 26 milhões para a compra dos kits de robótica em sete cidades alagoanas, mesmo essas cidades enfrentando sérias deficiências de infraestrutura. Todas as cidades envolvidas possuíam contratos com a empresa Megalic, cujos sócios são próximos de Lira. Esses recursos federais foram liberados e transferidos em velocidade incomum, utilizando emendas controladas por Lira no Orçamento da União.
A investigação também revelou que Luciano e Edmundo Catunda, um dos sócios da Megalic, estiveram juntos no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação responsável pelas transferências de recursos sob investigação.
Os gastos pessoais de Lira, que incluem festas na residência oficial da Câmara dos Deputados, foram anotados na lista apreendida, totalizando pelo menos R$ 60 mil. Além disso, registros indicam pagamentos relacionados a bebidas, jantares e até mesmo a prefeitos. A lista também revela pagamentos feitos pelo motorista de Luciano, Wanderson de Oliveira, associados ao nome "Arthur".
Diante dessas revelações, surgem fortes indícios de que os desvios dos recursos destinados à compra dos kits de robótica tenham sido utilizados para custear os gastos pessoais e políticos de Arthur Lira. A investigação continua e as autoridades estão analisando detalhadamente as evidências obtidas durante a operação para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.
Do Portal do José:
27/06/23 - DIA HISTÓRICO DA REPÚBLICA. BOLSONARO À BEIRA DA CASSAÇÃO. CORONEL GOLPISTA HUMILHADO ENVERGONHA EXÉRCITO NA CPMI! CHAMOU MORAES DE FDP. NÃO FOI BOA COISA. LIXÃO RECEBERÁ MAIS GENTE. LULA: LIVE AINDA DEIXA MUITO A DESEJAR. BC: está feia a coisa. Lira? Protegido até quando? Sigamos.
Reportagem da Piauí teve acesso a documentos apreendidos pela PF nos quais o nome “Arthur” aparece como destinatário de um total de 265 mil reais entre abril e maio
247 - Reportagem da Piauí publicada neste domingo (25) teve acesso a relatórios da Polícia Federal sobre a busca e apreensão realizadas na casa de um assessor do presidente da Câmara e indica que “a situação de Arthur Lira tende a se complicar”.
“Desde o dia 1º de junho, o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, está inquieto. Naquela data, agentes da Polícia Federal realizaram uma operação de busca e apreensão nos endereços do principal auxiliar do deputado, Luciano Cavalcante, e do motorista do auxiliar, Wanderson Ribeiro Josino de Jesus. A Operação Hefesto, assim batizada em referência ao deus grego da tecnologia e da metalurgia, investiga fraude em licitação e desvio de 8 milhões de reais na compra de kits de robótica pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O caso levou o deputado Arthur Lira a dizer que “cada um é responsável pelo seu CPF nesta terra e neste país”, tentando afastar as suspeitas de que o dinheiro desviado poderia acabar no seu bolso”, relata a reportagem assinada pelo jornalista Breno Pires.
“No endereço do motorista Wanderson de Jesus, os agentes apreenderam um caderno-caixa, mostrando saldos, repasses, destinatários e datas. As anotações manuscritas, que estavam dentro de um Corolla, referem-se aos meses de abril e maio deste ano. O nome “Arthur”, que os investigadores suspeitam referir-se ao deputado Arthur Lira, aparece onze vezes e vem acompanhado dos maiores valores, que totalizam pouco mais de 265 mil reais”, acrescenta a reportagem.
“Nas anotações do mês de abril, consta que “Arthur” recebeu 20 mil reais no dia 8. Uma semana depois, foram mais 30 mil reais. No dia 17 de abril, houve um gasto de 3 652,00 reais para “Hotel Emiliano = Arthur”. Coincidência ou não, quando vai a São Paulo, o deputado costuma se hospedar no Hotel Emiliano, nos Jardins. Além disso, os registros da Aeronáutica mostram que no exato dia 17 Arthur Lira embarcou num avião da FAB em Brasília com destino a São Paulo”, indica o texto.
Os salários desse grupo na "estatal do Lira", como é conhecida, totalizam R$ 128 mil por mês
247 – O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), tem pelo menos dez familiares e aliados ocupando cargos importantes na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), uma empresa pública com um orçamento bilionário, segundo aponta reportagem de Julia Affonso e Vinicius Valfré, no Estado de S. Paulo. Os salários desse grupo na "estatal do Lira", como é conhecida, totalizam R$ 128 mil por mês. Tanto Lira quanto a CBTU não quiseram se manifestar sobre o assunto.
A CBTU é responsável pela gestão dos trens urbanos em cinco capitais e possui um orçamento de R$ 1,3 bilhão. Devido ao seu orçamento substancial e à falta de destaque em relação a outras empresas públicas, essa companhia costuma ser utilizada por políticos para acomodar aliados e atender suas bases eleitorais. Lira tinha controle sobre esses cargos durante o governo de Jair Bolsonaro e continua mantendo essa influência no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre os beneficiados por essas nomeações, está a enteada de Lira, que ocupa um cargo de assistente executiva desde dezembro de 2019, recebendo um salário mensal de R$ 9.255,01. Além dela, três primos de Lira ocupam cargos na CBTU de Maceió, com salários que variam entre R$ 5.933,59 e R$ 13.313,10. Também há outros aliados políticos do presidente da Câmara ocupando posições na empresa, recebendo salários que vão de R$ 11.532,14 a R$ 25.705,66.
Essa situação levanta preocupações sobre nepotismo e favorecimento político, já que cargos públicos estão sendo utilizados para beneficiar familiares e aliados próximos do presidente da Câmara. Confira quem são os parentes e aliados de Lira na CBTU:
Ana Clara Lins Rocha - enteada - R$ 9.255,01
Valmir de Lira Paes - primo - R$ 5.933,59
Orleanes de Lira Paes Angelo - prima - R$ 13.313,10
Kyvia Talline Rocha Melo de Lira - prima - R$ 9.255,01
José Marques de Lima - aliado político - R$ 25.705,66
Carlos Jorge Ferreira Cavalcante - aliado político - R$ 16.842,40
Glaucia Maria de Vasconcelos Cavalcante - aliada política - R$ 13.313,10
André Marcelino Loureiro Viana Silva - aliado político - R$ 11.532,14
Divaldo Pereira Madeiro - aliado político - R$ 11.532,14
Allan Teixeira Brandão - aliado político - R$ 12.000,19
Lista encontrada com auxiliar direto de Arthur Lira mostra ao menos R$ 650 mil vinculados ao nome do presidente da Câmara dos Deputados
247 - A Polícia Federal enviou a investigação sobre desvios em contratos de kit robótica para o STF (Supremo Tribunal Federal) após encontrar documentos com citações a Arthur Lira (PP-AL) e uma lista de pagamentos vinculados ao nome "Arthur". A investigação constatou referência a pelo menos 30 pagamentos a "Arthur", no valor de R$ 650 mil, aponta reportagem da Folha de S.Paulo.
Os documentos foram apreendidos em operação da PF em um endereço de Luciano Cavalcante, auxiliar de Lira. Luciano Cavalcante estava lotado na Liderança do PP na Câmara e é conhecido em Brasília como uma das pessoas de maior confiança de Arthur Lira. Ele foi exonerado após a operação de busca e apreensão no âmbito da investigação em contratos de kit robótica.
Parceria lança suspeitas sobre as relações de André Esteves, presidente do BTG e controlador da Abril, com Arthur Lira, presidente da Câmara.
Jornal GGN. - Duas reportagens de Veja, ontem, não deixam dúvidas sobre a armação do Centrão para se apossar do Ministério da Saúde. Não há nenhuma sutileza, nenhum disfarce: é lobby na veia, repetindo o período do chamado “jornalismo de esgoto”.
A primeira, aponta irregularidades em uma pesquisa da Fiocruz, feita com verbas públicas. Segundo a CGU (Controladoria Geral da União), em pleno período dominada pelo fascismo da Lava Jato, a Fiocruz teria entregue uma pesquisa que impedia comparações com pesquisas anteriores.
Fiocruz é a fundação por excelência da saúde pública brasileira. Sua pesquisa obedeceu a todos os princípios aplicados em pesquisas acadêmicas. E constatou que não havia epidemia de crack no país. A CGU, em um período em que fiscais sem compromisso com a imagem da corporação, chegaram a analisar pedagogicamente currículos de universidades federais, concluíram que, como a metodologia das pesquisas não batiam, a da Fiocruz estaria errada.
Tudo isso serviu de pano de fundo para Veja acusar a Fiocruz de irregularidades e, no momento seguinte, publicar outra reportagem anunciando um certo professor Luizinho, como o próximo Ministro da Saúde. Fica claro uma parceria da revista com o Centrão, lançando suspeitas sobre as relações de André Esteves, presidente do BTG e controlador da Abril, com Arthur Lira, presidente da Câmara, certamente imaginando os tempos em que a revista tinha peso político para demitir Ministros, em parceria com Carlinhos Cahoeira.
É a chamada guerra impossível, que poderá significa o fim do reinado de Lira. Se abrir mão do Ministério da Saúde para o Centrão, o governo Lula simplesmente acaba. A não ser que se acredita na síndrome do suicídio político, Lula jamais tomaria essa decisão.
Chama atenção nas matérias, no entanto, o nome do deputado Ricardo Barros, do Paraná. Barros foi responsável por colocar na Saúde o esquema mais criminoso da história, desde seus tempos de Ministro do governo Temer.
Seu golpe predileto era romper contratos de medicamentos de alto custo e gerar uma escassez. Com base nela, adquiria medicamentos sem licitação. Em pelo menos um caso, o medicamento, chinês, não tinha nenhuma eficácia, levando crianças à morte.
Seu esquema permaneceu no governo Bolsonaro. O fato de até agora não ter sido condenado é o sinal mais rotundo do fracasso da Justiça brasileira, e de um Ministério Público que só sabia atuar politicamente.
Abaixo, algumas das denúncias publicadas no Jornal GGN
1 – Compra na excepcionalidade é a porta para a corrupção na Saúde, diz Silvia Brandalise
2 – Xadrez de Ricardo Barros, remédio chinês em crianças com leucemia, por Luis Nassif
3 – Barros mostra conexão umbilical perigosa com Bolsonaro
4 – Justiça autoriza que amigo de Ricardo Barros seja conduzido à CPI “debaixo de vara”
5 – Sócio da Belcher confirma aproximação com Ricardo Barros
6 – Os detalhes do golpe de Ricardo Barros em crianças com câncer
7 – Especial Ricardo Barros 1 – o golpe da gigante sul-africana
8 – Ricardo Barros não aprendeu a lição de Eduardo Cunha, por Luis Nassif
9 – “Bolsonaro nunca afirmou que eu estava envolvido no caso Covaxin”, diz Ricardo Barros
10 – Sob Ricardo Barros, empresa investigada ganhou 70% a mais em contratos com a Saúde
Parlamentares pedem a exoneração do titular do BC por descumprimento dos objetivos da instituição
O Conselho Monetário Nacional (CMN) recebeu, nesta semana, pelo menos dois pedidos de afastamento contra o atual presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
As ações têm como plano de fundo a manutenção da taxa de juros de 13,75%, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), anunciada na última terça-feira (21).
No dia (22), o presidente Lula (PT) chegou a afirmar que Campos Neto “joga contra a economia brasileira”, já que a taxa foi mantida, mesmo em meio a melhora nos indicadores econômicos.
Na ocasião, o petista cobrou medidas ao Senado em relação ao presidente do BC. “Eu tenho cobrado dos senadores. Foram os senadores que colocaram esse cidadão lá”.
Um dos pedidos encaminhado ao CMN é de autoria da senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA). Segundo documento, Campos Neto deve ser afastado do cargo devido ao “comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos objetivos da instituição”.
De acordo com Lobato, a manutenção da taxa de juros deixou evidente a “clara atuação política do presidente do BC no sentido de prejudicar o atual governo, ao impossibilitar maior crescimento econômico e, com isso, inviabilizar uma maior entrega de políticas públicas”.
“É fundamental ajustar nossa política monetária. Conto com o apoio dos colegas senadores. Campos Neto sabota o Brasil“, afirmou a parlamentar, por meio de publicação nas redes sociais.
Já em ofício enviado ao CMN, na quinta-feira (22), o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) defende a possibilidade de pedir a exoneração de Campos Neto ao Senado, por descumprimento dos objetivos do BC.
“Fica parecendo, cada vez mais, que Roberto Campos Neto e o Banco Central não estão agindo de forma técnica ao manter, pela sétima vez consecutiva, os juros em patamar tão elevado, mas, sim, agindo politicamente para travar a economia brasileira e sabotar o governo do presidente Lula”, escreveu.
O deputado também criticou o comunicado no qual o Copom pede “paciência e cautela”. “O Banco Central exige paciência, mas o Brasil não pode esperar. As empresas que estão quebrando não podem esperar, as famílias endividadas não podem esperar, diversos setores da economia em retração não podem esperar”, continuou Lindbergh.
“Não podemos mais ‘ter paciência’ com um presidente do Banco Central que está comprometendo de forma direta o futuro do País”, completou.
De acordo com o estudo, independência do BC é um fator “especialmente severo para os 10% mais pobres” por privilegiar ativos dos mais ricos
da Rede Brasil de Atual
Estudo publicado pelo Banco Mundial liga independência do BC ao aumento da desigualdade
São Paulo – O Banco Mundial publicou um estudo que critica a independência dos Bancos Centrais dos países. De acordo com o material, a ausência de elo efetivo entre o governo federal e o BC restringe a aplicação das políticas fiscais. Assim, como consequência, fica mais difícil alcançar a igualdade material e uma distribuição de renda eficaz. Um dos exemplos mais evidentes desta relação conflituosa acontece neste momento no Brasil.
O governo federal vem estruturando soluções econômicas consideradas eficazes pelo mercado e com resultados práticos na vida das pessoas. Entre elas, redução do preço do dólar, controle da inflação, fortalecimento de programas sociais, injeção de recursos em Educação, Ciência e Tecnologia, investimentos massivos em infraestrutura. Contudo, o BC atua como um freio para a resolução da geração de empregos e da elevação do consumo com sua política intransigente de manutenção de elevadas taxas de juros.
De acordo com economistas e com membros do governo federal, não se justifica a manutenção da taxa Selic no atual patamar de 13,75%. No ano passado, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), a inflação estava na casa de 10% e os juros no mesmo patamar do atual: agora, com a inflação em torno de 5% e expectativas de crescimento econômico. Entretanto, mesmo assim o BC, liderado por Roberto Campos Neto, segue impedindo a queda dos juros, o que aqueceria a economia, sob pretextos inflacionários. “Jogam contra o país”, define o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O estudo publicado pelo Banco Mundial há dois anos caminha nesse sentido. Ele é de autoria dos economistas Michael Aklin (Universidade de Pittsburgh), Andreas Kern (Universidade Georgetown) e Mario Negre (Banco Mundial). Um dos principais argumentos é de que a independência do BC provoca uma desregulação da economia. Desta forma, dá liberdade total aos mais ricos, explodindo o valor dos ativos no mercado, privilegiando exclusivamente estas classes.
“Observe que, neste modelo, a desigualdade é um efeito colateral e não um objetivo em si. Não estamos afirmando que o BC Independente está causando desigualdade. Em vez disso, estamos postulando que ele modifica os incentivos dos formuladores de políticas para adotar políticas de compensação”, explicam os economistas.
O estudo analisou dados de 121 países, no período de 1980 a 2013, e descobriu que durante esse intervalo de tempo os mais ricos aumentaram sua fatia na renda total dessas nações, em prejuízo das camadas de menor renda. “O impacto foi especialmente severo para os 10% mais pobres, mas também foi negativo e estatisticamente significativo para os 60% da população com menor renda”.
Do Jornal GGN:
Na Lava Jato, a perseguição a Lula estava patente. Nos diálogos captados pela Operação Spoofing, vê-se com clareza como a organização da Lava Jato atuava para avançar sobre todos os relacionamentos de Lula.
Aqui, o homem da Receita na Força Tarefa, Roberto Leonel, ajuda o Ministério Público Federal a investigar os filhos de Lula. Posteriormente, foi indicado por Sérgio Moro para o COAF.
O material é passado para o procurador Douglas Fischer. Tentam, também, levantar material contra o deputado Wadih Damous, em represália contra sua atuação crítica à Lava Jato.
Nesse ponto, revela-se o caráter extraordinariamente autoritário do grupo. Valendo-se do acesso a todas as informações do Estado, usavam como instrumentos de intimidação ou chantagem.
Uma figura chave nessa história – e que poderia fornecer enormes subsídios à corregedoria do Conselho Nacional de Justiça – é a ex-diretora da secretaria da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, e ex-chefe de gabinete de Sergio Moro no Ministério da Justiça, Flávia Cecília Maceno Blanco. Atualmnente ela trabalha no gabinete da deputada Rosângela Moro.
Era a longa mão de Sérgio Moro na Justiça Federal, encaminhando documentos sigilosos aos procuradores da Lava Jato e tendo informações estratégicas sobre o destino dos depósitos judiciais.
5/16
18:55:09 Julio Noronha Delta, pedi para o Leonel checar aquela questão do telefone e as empresas dos filhos tb alteraram o telefone:
18:55:22 Julio Noronha Positivo Várias alteraram no mesmo dia 21/3/2016 Flexbr Lils LLF Engesaer ? De jairo Cândido Há outras com este telefone ainda no cnpj Luna tecnologia Voloex participações de um chinês Biosyntetica Urban Value
19:01:54 Diogo safadinhos
19:28:54 Julio Noronha Já passamos a info para o Douglas Fischer
19:49:50 Welter Prr http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1767427-janot-oferece-denuncia-contra-ex-presidente-lula-ao-stf.shtml
20:00:20 Laura Tessler Ijuí
20:00:35 Laura Tessler Ijuí
20:00:54 Laura Tessler Uhuuuu
21:10:42 Paulo Q história é essa de temer cassado??
21:11:16 Paulo Condenado pelo tre
21:31:24 Deltan shou
23:10:33 Paulo Wadih damous era suplente e agora o titular voltou… Será q tem material p investigação contra ele?
23:12:33 Roberson MPF Ele “embaraçando” na investigação do Lula
23:12:42 Roberson MPF Mas autos não estão conosco
23:13:28 Athayde esse fdp merece grade… e qdo quiser colaborar vamos virar as costas pq ele disse q preso nao faz espontaneamente.. rs
23:14:27 Roberson MPF Boa Tata! Ótima!!
23:14:34 Diogo To gostando
23:50:03 Deltan Tem sim o projeto que propôs caracteriza embaraço à inv kkk
23:52:41 Deltan Laura e Isabel, dará tempo das improbidades novas para coletiva de sexta? Deixem-me saber Qdo souberem. Seria bom oferecer um pacote
23:53:17 Deltan Precisaremos dos números e dados centrais e um release tb
19 agosto 2015
Aqui Deltan vaza para uma jornalista um documento contra Gleisi Hoffman, que tinha foro no STF. Gleisi era alvo do Deltan..pq ele queria ser candidato ao Senado
6:33:32 Camila Bonfim Oi. Me disseram que há um relatório que aponta o envolvimento de Paulo Bernardo e de Gleisi (como já tínhamos conversado em off que estava em apuração). Estou atrás desse material. O Sr pode me ajudar em off? Documento detalha a participação dos dois
16:33:40 Camila Bonfim Podemos fazer naquele molde