segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Otan, que ainda existe porque é útil aos EUA, está na origem da crise. Texto de Jeferson Miola

 

A Otan é um dos tantos esqueletos obsoletos da Guerra Fria que sequer deveria ainda continuar existindo no século 21


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(Foto: REUTERS)

A Otan é um dos tantos esqueletos obsoletos da Guerra Fria que sequer deveria ainda continuar existindo no século 21.

Em termos lógicos e racionais, esta aliança, que é um braço militar dos EUA no Atlântico Norte, deveria ter sido extinta no mesmo instante que o Pacto de Varsóvia desapareceu, em fevereiro de 1991.

A Otan só continua existindo, entretanto, porque é instrumental e útil aos EUA. Por intermédio desta Organização intercontinental, os EUA concretizam seus interesses estratégicos, aumentam sua influência e domínio territorial no leste da Europa, ameaçam a segurança e a defesa da Rússia e estabelecem um contraponto geopolítico à China.

Não parece curioso que a Otan, que é integrada pelo Canadá e EUA[1], tenha avançado e incorporado praticamente todo território europeu, com exceções como a Bielorrússia, a Rússia e a Ucrânia? Se o objetivo da Otan é expandir ao máximo seus domínios sem incluir a Rússia, significa que um dos propósitos da Otan é justamente se opor à Rússia.

Os EUA e seus aliados europeus descumpriram as promessas e compromissos de não-expansão territorial da Otan com o fim da Guerra Fria. Desde 1997 a Otan incorporou 14 países que antes integravam ou que se desmembraram de outros países do antigo Pacto de Varsóvia.

Dentre estes 14 países, três deles são ex-repúblicas soviéticas, sendo que dois deles, a Estônia e a Letônia, fazem fronteira com a Rússia.

Do ponto de vista geopolítico, geoestratégico e militar, esta mudança no mapa faz muita diferença e alarma a Rússia, como alarmaria qualquer país embretado desta maneira.

Com a dissolução da União Soviética, a Rússia perdeu 5 milhões de quilômetros quadrados e mais da metade da população, cerca de 150 milhões de habitantes. E agora se vê inteiramente flanqueada, à oeste, por um cinturão de países que aderiram à Otan.

Por isso, seria perfeitamente esperável que a Rússia reagisse a essa mudança da geografia política regional como de fato reagiu. Afinal, é uma potência nuclear que se sente acuada e ameaçada.

Nos últimos anos, a Rússia não só recuperou seu poderio militar, como hoje inclusive possui um arsenal imbatível de mísseis intercontinentais hipersônicos. Por isso, neste enfrentamento com os EUA e aliados europeus, Putin se empenha no exercício do poder dissuasório.

Como ensinou o Conselheiro de segurança dos EUA Zbigniew Brzezinski, a Ucrânia é crucial para a segurança, para a defesa e para o futuro geopolítico da Rússia. Os EUA sabem perfeitamente que a adesão da Ucrânia à Otan significaria, portanto, a ultrapassagem de uma linha divisória considerada inaceitável por Moscou.

O presidente Joe Biden e os governos europeus desprezaram os apelos russos dos últimos oito anos e o ultimato de Putin em dezembro passado acerca da militarização da Ucrânia e sua integração à Otan. Ao contrário disso, agiram como se ansiassem pelo conflito e, devido a esta postura, têm responsabilidade pela sua instalação.

Por outro lado, governo ucraniano descumpriu o Protocolo de Mink, de 2015. Contou nisso com a conivência da União Européia, que testemunhara a assinatura do referido acordo.

O governo da China tem atuado na crise com a moderação e serenidade que faltam aos EUA e a seus aliados europeus que, ao invés de contribuírem para uma solução negociada para o conflito, apostam na escalada do conflito militar e da guerra, como declarou a presidenta da Comissão Européia Ursula von der Leyen.

Defendendo a posição de neutralidade da China, o ministro de Relações Exteriores Wang Yi declarou que

A China afirma que a soberania e a integridade territorial de todos os países devem ser respeitadas e protegidas e os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas devem ser observados seriamente. Esta posição da China é consistente e clara, e se aplica igualmente à questão da Ucrânia [aqui].

Wang acrescenta que “As preocupações legítimas de segurança de todos os países devem ser respeitadas … [e] as exigências legítimas de segurança da Rússia devem ser levadas a sério e devidamente tratadas”.

O ministro das Relações Exteriores da China ainda lembrou:

Vimos como a Otan agiu para pressionar a Rússia e destruiu a antiga Iugoslávia no passado. Se não houvesse essas pressões concretas de segurança e os destacamentos militares da Otan em torno do território russo, Moscou não precisaria realizar operações militares tão arriscadas para responder à ameaça da Otan.

E, por isso, defende que “a Ucrânia deve funcionar como uma ponte entre o Oriente e o Ocidente, não como uma fronteira em grande confronto de poder”. Wang clama pelo diálogo para “formar um mecanismo de segurança europeu equilibrado, eficaz e sustentável”.

Ao Global Times, o diretor do Departamento de Estudos Europeus do Instituto de Estudos Internacionais da China Cui Hongjian disse que

Se a crise da Ucrânia for tratada principalmente pela Europa, e não pelos EUA e pela Otan, talvez uma negociação pacífica já teria sido realizada muito antes de a Rússia perder a paciência e lançar operações militares. Pelo menos, não seria tão ruim como é agora.

A Otan tenta expandir continuamente seus domínios no leste da Europa porque é uma arma dos EUA para enfrentar a Rússia e a China e conservar seu poder imperial no mundo.

A Otan, que ainda existe porque é útil aos interesses globais e estratégicos dos EUA, é parte da crise e, em consequência, obstáculo para a superação negociada e equilibrada da mesma.

[1] A Guiana Francesa também integra a Otan, pois é uma região ultramarina da França – eufemismo chique dos franceses para nominar a colônia que eles, os modernos, civilizados e superiores aos latino-americanos, euroasiáticos e chineses, ainda mantêm em pleno século 21.

Situada no nordeste da América do Sul e fazendo fronteira com o norte do Brasil, do ponto de vista formal a Guiana Francesa pode ser base de arsenal nuclear para eventual intervenção estadunidense e da Otan no continente.

Agora dependente da Rússia, Brasil teve construção de fábrica de fertilizantes interrompida pelo "herói" Lava Jato de Curitiba, Sérgio Moro

 

Moro foi responsável por estrangular empreiteiras que construíam a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados, que produziria fertilizantes em território nacional

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(Foto: Reprodução)

247O Brasil é dependente da Rússia para a importação de fertilizantes. O país é o principal produtor do mundo nesta área e o Brasil, um dos maiores exportadores de alimento do planeta, tem uma alta demanda por este material. Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o Brasil pode ter mais dificuldades para importar fertilizantes, isto pode, e deve, afetar a produção agrícola e, consequentemente, fazer o preço dos alimentos subir ainda mais nas prateleiras dos supermercados.

O Brasil, no entanto, já teve planos para diminuir sua dependência da Rússia neste campo. Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), da Petrobrás, em Três Lagoas (MS), estava em vias de conclusão, com 83% das obras concluídas, durante o governo Dilma Rousseff.

O surgimento da Lava Jato, comandada pelo ex-juiz parcial Sergio Moro (Podemos) e pelo ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos), porém, fez com que as empreiteiras responsáveis pela construção da fábrica fossem 'estranguladas'.

Moro foi quem determinou que a Petrobrás suspendesse todos os pagamentos das etapas de construção já concluídas. Somente a União poderia ter tomado tal decisão de dar um 'calote' nas empreiteiras.

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O caso Jorge Pontual e o duro trabalho de renovação da tendenciosa Globonews

 Na entrevista de Ianhez ao Jornal das 10 da Globonews, falando da Rússia, de repente o sinal foi cortado. Em seguida entrou o correspondente nos Estados Unidos, Jorge Pontual, desancando-o

GGN. - É curiosa a luta dos jornalistas da Globonews para arejar o canal. Nos últimos tempos, houve mudanças no Jornal das 10, uma tentativa visível de diversificar as fontes e as opiniões.

Recentemente, o comentário do cientista político Cláudio Gonçalves Couto foi cortado inesperadamente, quando ousou mencionar a popularidade do governo Lula.

Esta semana, ocorreu algo semelhante com Rodrigo Ianhez, brasileiro que se formou em história na Rússia. Há pouco, fiz uma entrevista com ele. Articulado, com avaliações isentas sobre Putin e a Rússia.

Na entrevista de Ianhez ao Jornal das 10 da Globonews, falando da Rússia, de repente o sinal foi cortado. Em seguida entrou o correspondente nos Estados Unidos, Jorge Pontual, desancando-o, sem que ele pudesse se defender. E, segundo Ianhez, com informações incorretas. 

Ele só soube dos ataques pelos recados que passou a receber do Brasil, porque não tinha acesso ao sinal da Globonews pela Internet. Seu pedido de direito de resposta foi divulgado em outro programa, sem a mesma visibilidade do jornal.

Esse será o grande desafio que os jornalistas terão que enfrentar: como arejar ambientes embolorados, tendo de enfrentar a resistência dos comentaristas tradicionais, sem disposição de abrir espaço para renovação?

A guerra da Ucrânia, a mídia simplória maniqueísta e os heróis e vilões da Marvel, por Luis Nassif

 Com essa preparação, é possível que se chegue ao final da linha concluindo que Putin, de fato, abusou, quando ordenou a invasão. Mas se sairá desse padrão de tratar o comandante de um dos países mais poderosos do planeta, como um mero descontrolado de boteco.

Um dos grandes desafios jornalísticos é a cobertura sistemática de temas não usuais. Explode determinado tema, foge do padrão normal de cobertura e de conhecimento do jornalista. O que fazer?

Esse fenômeno ocorreu na CPI dos Precatórios, no final dos anos 90 (abordo em meu livro “O jornalismo dos anos 90”). E acontece agora, na cobertura da guerra da Rússia contra a Ucrânia. As coberturas convencionais têm o roteiro pronto, muitas vezes aceito passivamente pelo jornalista. Vai falar sobre economia? Entreviste os economistas A, B ou C, pergunte da lei do teto, peça uma crítica ao gasto público, e se dê por satisfeito. Em cima dessa receita simples, comentaristas como Boris Casoy, na CNN, ou alguns comentaristas político-econômicos da Globonews fazem sua lição de casa diária, de um jornalismo pouco exigente. Se repetirem, como papagaios, nada lhes será cobrado. Se buscarem outros ângulos, os colegas cairão em cima. Terão que demonstrar um conhecimento muito mais sólido para defender sua tese-fora-do-padrão.

Quando entra tema novo na parada – como a invasão da Ucrânia pela Rússia – não há fórmula pronta. Nas transmissões, o âncora não pode mostrar dúvidas. Então sai distribuindo julgamentos de senso comum, analisando aspectos pessoais das personalidades, como se analisasse seu vizinho, seu colega de redação. Pouco importa se o dirigente está modificando o desenho geopolítico do mundo. Ele será tratado como “descontrolado”, “carniceiro” etc. Ou seja, será trazido à dimensão do homem comum e todos seus atos serão explicados pela lógica do homem comum.

Como essas coberturas envolvem muitos repórteres, esse tipo de análise pedestre se espalha por toda a cobertura.

Vivi algo semelhante na CPI dos Precatórios. Não apenas os jovens setoristas de Congresso, mas experientes chefes de redação caíam na simplificação de encontrar um culpado e denunciar uma operação – em um golpe que envolvia prefeitos, governadores e grandes instituições financeiras.

O caso Rússia-Ucrânia envolve vários aspectos, que uma cobertura competente tratará de levar ao espectador-leitor.

Por exemplo:

  1. A divisão geopolítica do mundo pós-Segunda Guerra.
  2. O isolamento da Rússia, após o fim da União Soviética. Há pensadores americanos conservadores, dos anos 70, alertando para o risco de se tentar isolar a URSS.
  3. A manutenção da OTAN – criada exclusivamente para defender a Europa das investidas da Rússia – mesmo após o fim da URSS.
  4. O golpe de 2014 na Ucrânia e a ascensão das forças neonazistas, que passaram a integrar as Forças Armadas ucranianas. E – pelamordeDeus – parem de invocar a condição do presidente da Ucrânia, de descendente de judeus, como argumento para rebater a acusação. O nazismo é uma ideologia que atua com o racismo como forma de definir o inimigo externo e aglutinar o ódio. Nos anos 20, o “inimigo” eram os judeus. No século 21, a ultra-direita mundial – incluindo Donald Trump, Jair Bolsonaro e Benzion Netanyahu, o ex-primeiro ministro da Israel – definiu como inimigos os árabes, os negros, os LBTGs etc. 
  5. A ascensão da China, acabando com o poder único dos Estados Unidos, desde o fim da União Soviética, e obrigando a uma nova divisão geopolítica do mundo.
  6. O quadro geopolítico atual, e as análises sobre as condições de Biden e Putin de manterem o moral nacional elevado, para enfrentar a batalha da opinião pública. Tudo isso foi levado em conta por Putin, em sua estratégia.
  7. Os preparativos da Rússia, que há anos se planeja para um enfrentamento econômico de grandes proporções.
  8. A partir de todos esses dados, analisar a decisão de Putin de invadir a Ucrânia, com críticas consistentes contra os arroubos do homem de Estado – não com o vizinho de condomínio.

A melhor maneira de trabalhar esses casos complexos – conforme aconselhei a Folha ne época da CPI -, consiste dos seguintes passos:

  1. Montar uma sala de situação com os jornalistas envolvidos na cobertura.
  2. Montar várias lives com especialistas da matéria, de todas as linhas.
  3. A partir daí, desenvolver uma narrativa central, em torno da qual se dará a cobertura. É a chamada “teoria do fato”, a narrativa que permite entender todas as atitudes (entender não significa defender) e que, obviamente, poderá ser alterada à luz de fatos novos.
  4. Todos os comentários serão enriquecidos com contextualizações, acabando com o achismo.

Com essa preparação, é possível que se chegue ao final da linha concluindo que Putin, de fato, abusou, quando ordenou a invasão. Mas se sairá desse padrão de tratar o comandante de um dos países mais poderosos do planeta, como um mero descontrolado de boteco.

Pesquisa aponta Brasil como país de maior crescimento da mais violenta e estúpida extrema-direita

 País registra mais de 530 células extremistas, em especial no Sul e Sudeste; eleição de Bolsonaro fez do país “Disneylândia do neonazismo”

Do Jornal GGN:

Agência Brasil

O Brasil é o país onde o número de grupos ligados à extrema-direita tem avançado com mais intensidade em todo o mundo, segundo dados divulgados pela ONG Anti-Defamation League (ADL).

Monitoramento do Observatório da Extrema Direita (formado por acadêmicos de mais de dez universidades brasileiras e de outros países) e de pesquisa da professora Adriana Dias, da Universidade de Campinas (Unicamp), mostra que esses grupos estão concentrados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Em entrevista ao jornal O Globo, Michel Gherman, membro do Observatório da Extrema Direita, professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Instituto Brasil-Israel, afirma que a eleição de Jair Bolsonaro em 2018 fez do Brasil uma “Disneylândia do neonazismo”, uma vez que aqueles que defendem o extremismo ficam mais à vontade para fazê-lo.

São Paulo é o estado com maior presença de grupos extremistas: 137, sendo que 51 estão na capital. Cidades como Piracicaba, Campinas, Ribeirão Preto e São Carlos também registram a presença desses grupos.

No Brasil, mais de 530 células extremistas foram registradas. Elas se dividem em ideologias que vão do catolicismo radical ao neo-paganismo racista, passando pela negação do Holocausto, Hitlerista/Nazista, Fascismo e Ultranacionalista Branco, entre outras.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Explicando a Rússia atual ante a expansão da OTAN. Vìdeo análise de Breno Altman

 

Da TV 247:

A Rússia está com frequência na agenda internacional, sobretudo com a escalada de tensão na fronteira ucraniana. Mas afinal, o que representa o gigante asiático e ex-país soviético sob o comando de Vladimir Putin? Análise de Breno Altman



Jornalista e analista internacional Pepe Escobar explica sobre a crise e guerra da Ucrânia naquilo que a Globo e muito menos a Record e a Jovem Pan mostram

 


O jornalista Leonardo Attuch entrevista o analista geopolítico Pepe Escobar sobre a nova ordem internacional e os movimentos da Rússia na Ucrânia.

Do canal 247:

0:00 Boas vindas 1:30 A ficha do Zelensky caiu tarde demais 15:00 "Zelensky vai cair e a questão é como será articulado um novo governo ucraniano", diz Pepe Escobar. "Economia ucraniana foi devastada" 18:00 "Foi um ataque de precisão, sem vítimas colaterais" 26:00 Povo ucraniano será abandonado pelo Ocidente 29:00 Rússia negocia a rendição da Ucrânia 33:30 Moscou abrirá tribunal dos crimes de guerra ucranianos 40:00 O sistema do Partido Democrata sai desmoralizado 48:00 Pepe fala sobre a superioridade militar russa 51:30 "A guerra do Império consiste em destruir a Rússia", diz Pepe Escobar. "O objetivo número um, muito mais do que a China, é a destruição dos russos" 1:02:00 "A nova doutrina Putin e as declarações da China apontam o que será o mundo multipolar" 1:04:00 Nada do que a mídia ocidental fala é real. Tudo é ficção 1:14:00 Derrota do imperialismo abre espaço para processos de libertação nacional? 1:26:00 "A Ucrânia é a Rússia" 1:37:00 Pepe fala sobre China e Taiwan 1:52:00 "O urso falou exatamente o que iria fazer", diz Pepe Escobar. "O urso acordou, deu um urro apenas e todos os roedores saíram correndo". 1:54:00 "A credibilidade do Império foi enterrada hoje"

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Portal do José: Bolsonaro queria, seguindo conselhos de extremistas de direita como Daniel Silveira e Sara Winter, "ucranizar"? O que isso quer dizer? Porque Putin agiu? E agora? Quem são inimigos? Teremos eleição!

 

Do Canal Portal do José:

A chegada de Bolsonaro ao poder, encorajou todo tipo de extremista a sair do casulo. Incrivelmente, a Ucrânia se converteu num país que abriga extremistas de várias partes do Brasil. Alguns deles iniciaram uma campanha ideológica a favor de uma coisa que denominam "ucranização" do Brasil. Coloquei abaixo links que documentam a existência de tais grupos e como estão se comportando nesse momento. Com covardia! É claro!

25/02/22- Faltam 219 dias para as eleições no Brasil. O que o conflito que ocorre agora fora de nosso país tem de conexão com a nossa realidade? A chegada de Bolsonaro ao poder, encorajou todo tipo de extremista a sair do casulo. Incrivelmente, a Ucrânia se converteu num país que abriga extremistas de várias partes do Brasil. Alguns deles iniciaram uma campanha ideológica a favor de uma coisa que denominam "ucranização" do Brasil. Coloquei abaixo links que documentam a existência de tais grupos e como estão se comportando nesse momento. Com covardia! É claro! O tabuleiro do jogo geopolítico está todo mudado a partir de agora. Estamos diante de uma nova ordem mundial. Quem detinha a hegemonia ontem, hoje, não tem mais. Essas discussões chegarão ao Brasil no processo eleitoral. Que sirvam para ajudar a entendermos melhor, quem são essas pessoas, mundo afora e aqui dentro.

https://time.com/6076035/erik-prince-... https://www.youtube.com/watch?v=Gvz2I... https://patrialatina.com.br/a-blackwa... https://www.lgbtqnation.com/2022/02/s... https://veja.abril.com.br/brasil/a-uc... https://www.youtube.com/watch?v=fy910... https://www.bbc.com/portuguese/brasil...

Do Portal do José: FUJAM! Disse Bolsonaro a brasileiros na Ucrânia! Esse é o líder! Conflito lá e vigarice cá! Aras x Moro?

 


Do Portal do José:



24/02/22 - Faltam 220 dias para as nossas eleições. O conflito fora do Brasil muda o foco sobre a análise de nossa realidade. Mas temos assuntos que se conectam. Bolsonaro, finalmente se pronunciou sobre conflito envolvendo Rússia, Ucrânia e restante dos países envolvidos. O que poderíamos esperar de Bolsonaro? E os brasileiros que estão em Kiev? O Itamaraty já informou que não há como fazer uma OPERAÇÃO RESGATE! O que há é a montagem de um plano de EVACUAÇÃO! Portanto, FUJAM compatriotas! Ele deu a orientação. Sigamos! A FALA DE UM ESTADISTA https://twitter.com/jairbolsonaro/sta... https://blogs.oglobo.globo.com/bela-m... https://www.youtube.com/watch?v=HNITG...


Entenda os motivos do ataque da Rússia à Ucrânia e o fomento da crise provocado pela OTAN a partir da entrevista com o chanceler Celso Amorim para Luis Nassif e Marcelo Auler

 

Do Canal TV GGN:

Luis Nassif e Marcelo Auler conversam sobre o conflito Rússia x Ucrânia com o ex-ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. A entrevista com o chanceler foi gravada na tarde de terça-feira, 23 de fevereiro de 2022, poucas horas antes da Rússia ter iniciado a operação militar contra a Ucrânia.

Quais são as origens do conflito entre Rússia e Ucrânia? A reação da Rússia à pressão do Ocidente é justificável? A OTAN está inventando na Rússia um inimigo a combater? Qual o papel da ONU na crise? O que dizer da intervenção dos Estados Unidos nesta escalada militar? Como Brasil e China se comportam no conflito? Qual será o desfecho mais racional para evitar uma grande guerra?


Thiago dos Reis: Guerra na Ucrânia apavora Bolsonaro e, para variar, Globo dissemina Fake News

 

Do Canal Plantão Brasil, de Thiago dos Reis:




Reinaldo Azevedo: Ucrânia, silêncio covarde de Bolsonaro e tolice militarista de Mourão

 

Vídeo da Rádio BandNews FM:



Brasil perde a Guerra sem ir à Guerra; nesse Brasil x Brasil, fica mal com EUA, Rússia, com todos. Vídeo análise do jornalista Bob Fernandes

 

Do Canal do jornalista político Bob Fernandes:



CRÉDITOS Direção Geral: Bob Fernandes Direção Executiva: Antonio Prada Produção: Eliano Jorge Edição: Mikhael Theodoro Arte e Vinhetas: Lorota Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé Link recomendado no vídeo: www.historiadaditadura.com.br/muraldaverdade Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Reinaldo Azevedo: De fuzil no peito, armando milicianos e incentivando extremistas, Bolsonaro nos ameaça

 

Do Canal Band News FM:




Flávio Bolsonaro das "rachadinhas" adota hipocrisia como tática de campanha ao citar Moro e Lula, diz Josias de Souza, no UOL News

 

Do Canal UOL News:

No UOL News, o colunista Josias de Souza comenta o artigo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em que ele vincula a liberdade do ex-presidente Lula (PT) ao que classifica como vaidade do ex-juiz (parcial) Sergio Moro



Na crise econômica, nas enchentes da Bahia e Minas (antes das de Petrópolis com o mesmo descaso), o Brasil descobre o valor e custo milionário do luxo das "férias" de Bolsonaro em Santa Catarina

 


Do Canal Meteoro Brasil:

As férias de Bolsonaro em Santa Catarina renderam boas fotos e muitas manchetes. Infelizmente, aconteceu o inevitável e os boletos chegaram: foram queimados R$ 900 mil em apenas sete dias.



Volta da Guerra Fria... A União Soviética deixou de existir mas a OTAN criada para estrangular a Rússia, não.... Guerra da Ucrânia Vídeo do Canal Meteoro Brasil

 

Do Canal Meteoro Brasil:

Enquanto explosões são ouvidas nos arredores de Kiev, capital da Ucrânia, moradores lotam as rodovias, tentando fugir. O mundo se pergunta: estamos diante de uma terceira guerra mundial?

Putin INVADE a Ucrânia: Extrema-direita já encontrou uma forma de CAPITALIZAR sobre a tragédia enquanto Bolsonaro CORRIGE MOURÃO AO VIVO e diz que o VICE FALA o QUE NÂO DEVE

 

Do Canal do Clayson, analista político:






Lula clama por paz: "a humanidade não precisa de guerra, precisa de emprego, de educação"

 

"Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro", afirmou o ex-presidente sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia


www.brasil247.com - Lula

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Governo da Ucrânia

247O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) clamou pela paz e deplorou a guerra da Ucrânia, que eclodiu na madrugada desta quinta-feira (24) após ataques da Rússia contra instalações militares. Lula falou em entrevista às rádios Supra e 103.5 FM.

>>> Otan manda tropas em direção à fronteira com a Ucrânia

"Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha", disse Lula, em crítica sutil à decisão da Rússia, governada por Vladimir Putin, de iniciar os ataques à Ucrânia.

"A humanidade não precisa de guerra, precisa de emprego, de educação. Por isso que eu fico triste de estar aqui falando de guerra e não de paz, de amor, de desenvolvimento", declarou o petista.

Ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, inclusive dos governos Lula e Dilma Rousseff (PT), Celso Amorim, em entrevista à TV 247, também condenou a guerra: "um dia dramático".

Alvarez & Marsal, que recebeu R$ 40 milhões de empresas destruídas pela Lava Jato comandada por Sérgio Moro, abriu CNPJ em paraíso fiscal

 

Empresa que pagou mais de R$ 3,5 milhões em um ano para Sergio Moro abriu 12 ramificações no auge da operação, em 2017

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Sergio Moro (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - O setor de inteligência do Tribunal de Contas da União (TCU) trabalha em cima da estrutura societária da Alvarez & Marsal, empresa que contratou o ex-juiz suspeito Sergio Moro para uma consultoria, após ter comandado a Operação Lava Jato. As informações são da jornalista Daniela Lima, da CNN, que teve acesso a uma parte do relatório.

Consta da primeira parte do documento que o primeiro CNPJ da A&M no Brasil foi constituído num paraíso fiscal, em Delaware, nos Estados Unidos, em 2008. 

>>> Alvarez & Marsal, que contratou Moro, recebeu R$ 40 milhões de empresas alvos da Lava Jato

A partir do início da Operação Lava Jato, o grupo abriu 12 ramificações - uma delas o de Disputas e Investigações, setor que contratou Moro para prestar consultoria. O auge da criação de novos braços pela empresa foi em 2017, quando a Lava Jato estava a todo vapor.

Os técnicos da inteligência do TCU agora cruzam dados não apenas de Sergio Moro, mas também de pessoas com as quais o ex-juiz tem vínculos societários e os valores recebidos da Alvarez & Marsal. 

>>> Moro ganhou R$ 3,5 milhões em um ano da empresa que lucrou com a quebra do Brasil

Chamou atenção dos técnicos a abertura de um CNPJ num paraíso fiscal e o fato de outro braço ter sido aberto nas Ilhas Cayman - paraíso fiscal da região do Caribe. A intenção é identificar se houve fraude fiscal.

Sergio Moro recebeu R$ 3,5 milhões em um ano da empresa. No contrato, constava como pagamento ao ex-juiz US$ 656 mil nos doze meses de prestação de serviços, entre 23 de novembro de 2020 e 26 de novembro de 2021. Parlamentares questionam se de fato Moro teria prestado a consultoria ou se apenas teria recebido o dinheiro.

Tribunal de Contas da União delega à PGR bloqueio imediato de bens de Moro

O ministro Bruno Dantas, do TCU, entende que ainda não há como decretar o bloqueio de bens de Sergio Moro. Mas a investigação do setor de inteligência trabalha para buscar provas e permitir que seja possível uma decisão nesse sentido. O procurador-geral da República, Augusto Aras, selecionou um grupo de procuradores para analisar, durante o Carnaval, o processo do TCU contra o ex-juiz. 

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