quarta-feira, 23 de abril de 2025

Frei Betto: “Papa Francisco foi a cabeça progressista de um corpo conservador”

 Papa Francisco foi um cristão real e progressista em meio a uma igreja conservadora

Do Canal 247:

Em entrevista ao programa Bom dia 247, Frei Betto destacou os avanços e as limitações do pontificado de Francisco, além das disputas políticas que devem marcar o próximo conclave.



Francisco sabia: Disputa do novo Papa enfrenta Fake News e IA utilziadas pela extrema-direita pela primeira vez

 

“A contínua criação e difusão de notícias falsas não só distorcem a realidade dos fatos, mas acabam também distorcendo as consciências, dando origem a falsas percepções da realidade. (…) No nosso tempo, a negação das verdades óbvias parece tomar a dianteira”, disse o Papa Francisco, em janeiro deste ano.

Do Jornal GGN:

Francisco sabia: Disputa do novo Papa enfrenta Fake News e IA pela primeira vez

O Conclave enfrenta a primeira disputa submersa nas Fake News e manipulação de Inteligência Artificial de sua história

        Foto: Franco Origlia/Getty Image

Reportagem de 


“A contínua criação e difusão de notícias falsas não só distorcem a realidade dos fatos, mas acabam também distorcendo as consciências, dando origem a falsas percepções da realidade. (…) No nosso tempo, a negação das verdades óbvias parece tomar a dianteira”, disse o Papa Francisco, em janeiro deste ano. Quatro meses depois, o Conclave enfrentaria a primeira disputa submersa nas Fake News e manipulação de Inteligência Artificial de sua história.

Depois de 12 anos de Francisco, a escolha do novo papa enfrenta um cenário não esperado, com uma ampla influência das redes sociais, Fake News e pressões de movimentos ultraconservadores.

Apesar de todo o processo sigiloso que envolve a votação, que ocorre duas semanas após o sepultamento de Francisco, conversas e articulações já estão ocorrendo entre os cardeais e a Cúria, conforme adiantou Jamil Chade, em sua coluna para o Uol. Segundo o jornalista, vaticanistas e integrantes da Santa Sé o confirmaram que “um dos maiores desafios será blindar os cardeais da interferência cada vez maior da internet”.

O Papa Francisco sabia o que seria a troca de seu posto e o mundo em que vivemos.

Em janeiro, pouco tempo depois de a Meta acabar com as políticas de verificação das Fake News no Instagram e Facebook nos Estados Unidos, o papa falou dos riscos: “Alguns desconfiam de argumentos racionais, que consideram instrumentos nas mãos de algum poder oculto, enquanto outros acreditam possuir inequivocamente a verdade que construíram para si mesmos”.

As manipulações, adiantava ele, “podem ser amplificadas pela mídia moderna e pela inteligência artificial, que são usadas como meio de manipular a consciência para fins econômicos, políticos e ideológicos”.

Por isso, ele se preparou, mantendo 60% dos cardeais que votam com posições empáticas ao seu legado. Trata-se, ainda segundo levantamento de Jamil Chade, da Igreja mais universal em 2 mil anos, uma vez que ele trouxe eleitores de todos os cantos do mundo, principalmente de suas “margens” e países periféricos, até então não representados em escolhas anteriores.

Ao todo, 71 países estarão presentes na votação, incluindo cardeais de países como Haiti, Timor Leste, Mianmar, Sudão do Sul, Papua-Nova Guiné, Albânia, entre outras regiões marginalizadas.

Assim, há grandes chances de o novo papa trazer uma postura similar ou condizente em manter o legado de Francisco. Mas a influência prévia das Fake News, nestas duas semanas anteriores, ainda pode representar riscos.

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“Você pediria anistia se invadissem sua casa?”, dispara Alexandre de Moraes no julgamento dos golpistas do 8/1

 


Para questionar o discurso de anistia (que visa mais a salvar Bolsonaro que os peões que atacaram os três poderes), Moraes comparou os ataques do 8/1 a uma invasão domiciliar durante o julgamento do núcleo 2

Do Jornal GGN:


Por 

O ministro Alexandre de Moraes comparou os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 a uma invasão domiciliar, como forma de questionar o discurso dos que clamam por anistia aos envolvidos na tentativa de ruptura institucional. 

“Se o que aconteceu no Brasil acontecesse na sua casa, você pediria anistia a essas pessoas?”, indagou Moraes. “Se um grupo armado, organizado, ingressasse na sua casa, destruísse tudo, com a finalidade de fazer o seu vizinho mandar na sua casa, afastando você e sua família do comando com violência, destruição e bombas… Haveria perdão?”

Durante sessão do Supremo Tribunal Federal realizada nesta segunda-feira (22/04), Moraes ainda fez um apelo à reflexão por parte da sociedade. “Se na minha casa eu não admitiria que destruíssem tudo para me tirar do comando, por que admitiria isso para o país, para a República que elegeu democraticamente os seus membros?”.

A fala foi proferida no momento em que o ministro votava pelo recebimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública do DF. Oliveira compõe o núcleo 2 da trama golpista, responsável por gerenciar ações que culminaram na invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Além de Fernando, o núcleo 2 da trama é composto por Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF); General da reserva Mario Fernandes; Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro; Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro; e Marília de Alencar, ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal.

Moraes não aceitou os argumentos apresentados para rejeição da denúncia, e reforçou que os requisitos legais necessários para o andamento da ação penal estão presentes: tipicidade, punibilidade e viabilidade da acusação.

“A peça acusatória não representa um juízo condenatório, mas sim um juízo inicial de que a materialidade dos crimes ocorreu, e há indícios razoáveis de autoria”, afirmou o ministro.

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Da Rádio BandNews FM:




terça-feira, 22 de abril de 2025

BOLSONARISTAS E O PAPA FRANCISCO: "ADIÓS COMUNA", COMENTOU UM DELES SOBRE A MORTE DO PAPA

  Do Canal 247:

Com um texto sóbrio e cuidadosamente calculado para não desagradar seus apoiadores mais radicais nas redes sociais - e com um linguajar que nça é típico do inelegível -, Jair Bolsonaro evitou mencionar o nome Francisco — escolhido por Jorge Mario Bergoglio ao assumir o comando da Igreja Católica em 2013. O ex-presidente preferiu referir-se genericamente à “figura do Papa”. A postagem despertou reações entre seus apoiadores mais radicais, que, assim como Bolsonaro, não demonstram qualquer apreço por Francisco — cuja trajetória foi marcada pela defesa dos pobres, dos marginalizados (incluindo homossexuais), e pela solidariedade ao povo palestino frente às ações militares de Israel em Gaza.




segunda-feira, 21 de abril de 2025