Do Canal de Bob Fernandes:
Do Canal da Carta Capital:
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo da gravação de uma reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem, ex-diretor da ABIN. Segundo a PF, a estrutura da ABIN foi usada para monitorar auditores da Receita Federal responsáveis pelo relatório que deu origem à investigação sobre o esquema de “rachadinha” de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual do Rio de Janeiro. O objetivo era “encontrar podres” sobre os auditores.
Do Portal do José:
14/07/24 - Pense numa pessoa lunática e sem caráter. Pois esse tipo esteve a frente de nosso país! O tiro que quase acertou em cheio a Trump nos EUA também revelou a vigarice sem fim do bolsonarismo. O marginal pensa em ir a possível posse do cidadão estadunidense. Mas tem um detalhe: o passaporte! Xandão não parece disposto a colaborar! Sigamos!
O pior é que o fundamentalismo cresce exponencialmente no mundo na maioria das religiões do planeta de que se tem notícia.
Conexões – espiritualidade, política e educação
O fundamentalismo e a extrema-direita
por Dora Incontri
A breve entrevista com as senhoras apoiadoras de Bolsonaro no domingo, publicada e comentada por meio mundo, e que teve a incrível fala – “apoio Israel porque sou cristã” – diz muito sobre a extrema direita e o fundamentalismo religioso. Tal fundamentalismo – que é sinônimo de fanatismo – tem algumas características constantes, presentes em todas as religiões. O seu apego à letra e não ao espírito, de uma tradição espiritual, portanto, leitura literal, sem interpretação de texto, sem contextualização, acrítica. A escolha e até a adaptação dessa leitura ao que há de mais opressor, conservador e por isso destoante de uma visão aberta, acolhedora, fraterna, compassiva. O fundamentalismo é alimentado por líderes perversos, interesseiros e hipócritas e aceito e multiplicado por pessoas simplórias, emocionalmente vulneráreis, sem base cultural – como essas senhorinhas da citada entrevista. Oportunismo e perversidade de um lado, ingenuidade e ignorância de outro.
O pior é que o fundamentalismo cresce exponencialmente no mundo na maioria das religiões do planeta de que se tem notícia. Até budistas têm atacado cristãos no Sri Lanka – quando poderíamos supor que a compaixão de Buda jamais fosse manchada por atos de agressão. E o fundamentalismo cresce alimentando a extrema direita no campo político e vice-versa. É uma retroalimentação infernal.
A extrema direita também é fundamentalista, também arrebanha pessoas vulneráveis e acríticas e agora sujeitas à hipnose das Fake News, que enceguecidas pela doutrinação em massa de grupos de WhatsApp e de outras redes, repetem absurdos aos quatro ventos. Absurdos como essa resposta acima das apoiadoras do inelegível: se elas fossem de fato cristãs, deveriam estar chorando pelas mais de 12 mil crianças mortas na Palestina, e por outras milhares órfãs e famintas.
Os fundamentalistas e a extrema direita têm em comum o repúdio à ciência, ao conhecimento, aos fatos. Têm horror aos artistas, aos intelectuais; abominam a liberdade (embora possam citá-la aqui e acolá e até se dizerem seus defensores). Não valorizam a educação. O fato é que essa gente está tomando conta de muitas narrativas, de muitos governos, de muitos movimentos no mundo…
Há um filme dirigido por Alejandro Amenábar (2009), Alexandria, que mostra o momento crucial de quando o mundo ocidental está mergulhando na Idade Média e a grande filósofa e astrônoma, Hipátia, é morta em 415 por cristãos, que começavam a dominar a cultura de forma obscurantista e fanática. Esperemos que não estejamos adentrando uma nova Idade Média.
Erich Fromm, um dos pensadores que promoveu um instigante diálogo entre marxismo e psicanálise, faz um imprescindível estudo no livro A Análise do Homem, sobre religiões humanistas e religiões autoritárias e sobre fé racional e fé irracional. Comenta que dentro das próprias religiões, há uma tensão entre essas tendências. Diz ele que “a fé irracional é uma convicção fanática em alguém ou algo, radicada na sujeição e na autoridade irracional, pessoal ou impessoal. A fé racional, em contraste, é uma convicção firme baseada na atividade produtiva, intelectual e emocional.” Allan Kardec já dissera no século XIX em O Evangelho segundo o espiritismo, que “fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade” e que “a fé sincera e verdadeira é sempre calma. (…) A fé insegura sente a sua própria fraqueza, e quando estimulada pelo interesse torna-se furiosa e acredita poder suprir a força com a violência.”
Em outro brilhante livro de Erich Fromm, um dos melhores que já li na vida, O medo à Liberdade, o autor faz uma leitura social, histórica e psicanalítica sobre o porquê das massas aderiram ao nazismo na Alemanha. Profundas carências afetivas humanas podem levar multidões a um comportamento de submissão cega a líderes canalhas. E não se poderia curar essa psicose coletiva, sem que o povo pudesse reencontrar um sentido de pertencimento mais saudável e horizontal. Mais recentemente, e já citei nessa coluna, há o livro de Alysson Mascaro, Crítica ao Fascismo, que também traz análises importantes, mostrando como o próprio capitalismo favorece esses momentos extremos de fascismo e que apenas uma ruptura estrutural com esse sistema poderia evitar essa recorrência histórica.
Muito necessário nos debruçarmos sobre essas e outras leituras, mais ainda debatermos e pensarmos maduramente sobre todo esse quadro alarmante, para acharmos estratégias inteligentes e urgentes de despertar a racionalidade, o bom senso e o apreço à verdade nas massas, cooptadas por lideranças religiosas fundamentalistas e políticos de extrema direita – que andam de conluio para nos fazer voltar à Idade das Trevas, de terraplanismos, repressões, opressões e supremo autoritarismo.
Não subestimemos as milhares de pessoas que compareceram na Paulista neste domingo. Que Deus nos livre desses líderes toscos e manipuladores que usam um deusinho tirano para cooptar os incautos do Whatsapp!
Dora Incontri – Graduada em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Mestre e doutora em História e Filosofia da Educação pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-doutora em Filosofia da Educação pela USP. Coordenadora geral da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita e do Pampédia Educação. Diretora da Editora Comenius. Coordena a Universidade Livre Pamédia. Mais de trinta livros publicados com o tema de educação, espiritualidade, filosofia e espiritismo, pela Editora Comenius, Ática, Scipione, entre outros.
Do Portal do José:
14/07/24 - ATENTADO A TRUMP revela muitas coisas sobre os EUA e muita gente que se inspira no que acontece por lá. Oportunismo e vigarices nas interpretações do que aconteceu. Mas uma coisa é certa: os EUA estão se autodestruindo como nação. Uma sociedade fraturada e repleta de colapsos é uma ameaça para eles próprios e para o mundo. Aqui, GONET TEM 10 DIAS para dizer se ladrões devem escapar dependendo do tamanho do roubo. Sigamos.
Os auditores da Receita Federal espionados investigavam a "rachadinha" de Flávio Bolsonaro e houve tentativa de anular a investigação
Do Jornal GGN:
A investigação da “Abin paralela”, deflagrada em Operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (11), expõe que os auditores da Receita Federal espionados investigavam a “rachadinha” do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e que houve uma tentativa de anular a investigação.
Conforme mostramos aqui, os alvos do monitoramento ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência, durante o governo de Jair Bolsonaro, incluiram os auditores da Receita Federal Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
Na representação da PF enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a execução dos mandados desta quinta-feira, os investigadores citam expressamente o “caso da rachadinha” de Flávio Bolsonaro.
“Igualmente, em relação às investigações relacionadas ao Senador FLÁVIO BOLSONARO, a autoridade policial trouxe informações a respeito do uso da estrutura da ABIN para monitoramento dos auditores da Receita Federal do Brasil, responsáveis pelo RIF – relatório de inteligência fiscal – que deu origem à investigação que apurava o desvio de parte dos salários dos funcionários da ALERJ (‘caso da rachadinha’), com o objetivo, inclusive, de ‘encontrar podres’ sobre os mencionados auditores.”
Além disso, a representação da PF também revela que o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, Gabinete de Segurança Institucional, no qual a Abin é subordinada, conversou com o então chefe da Abin, Alexandre Ramagem, o então presidente Jair Bolsonaro e “possivelmente a advogada do senador Flavio Bolsonaro” sobre “as supostas irregularidades cometidas pelos auditores da Receita Federal”.
Essa conversa teria ocorrido no dia 25 de agosto de 2020 e gravado , segundo a PF, no “áudio é possível identificar a atuação do Del. ALEXANDRE RAMAGEM indicando, em suma, que seria necessário a instauração de procedimento administrativo contra os auditores da receita com o objetivo de anular a investigação, bem como retirar alguns auditores de seus respectivos cargos”.
Do Portal do José:
11/07/24 - ALGUÉM CONSEGUE SE SURPREENDER COM MAIS ALGUMA ABERRAÇÃO DE BOLSONARO E DE SEUS ASSECLAS? Ramagem é o ridículo da vez. Gravação encontrada em seu computador revela conjunto de práticas típicas de uma orcrim. A ORCRIM DOS LADRÕES DE GALINHAS! O BRASIL espera ouvir o áudio coletado por Ramagem e descoberto pela PF. Sigamos
Do Portal do José:
10/07/24 - DIREITA ENTRA NO NODO NEGAÇÃO! MAS ISSO NÃO EVITARÁ CADEIA PARA BOLSONARO. ECONOMIA MELHORA? BOLSONARISMO PIORA! SIGAMOS
Do Instituto Conhecimento Liberta:
Juliana Dal Piva explica a operação de venda das joias envolvendo Bolsonaro e assessores