quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Reinaldo Azevedo - Lula, embolização, dólar e mercados: o ataque dos cães raivosos da direita

 

Da Rádio BandNews FM:




Podcast do Sindicado dos Psicólogos com o neurocientista Sidarta Ribeiro: O capitalismo é a máquina de destruição da Humanidade

 

Do Sindicado dos Psicólogos:


Neste episódio de PODSIN - Diálogos da Psicologia com a sociedade conversamos com Sidarta Ribeiro, neurocientista, biólogo, professor, fundador do Instituto do Cérebro, da Universidade Federal do Rio do Norte e pesquisador da Fiocruz. A conversa foi gravada em junho de 2023 e estava disponível em áudio pelo Spotify do PodSin; agora, colocamos a íntegra da entrevista também no canal do Youtube. Sidarta é autor de diversos livros, entre eles O oráculo da noite - a história e a ciência do sonho e Sonho Manifesto, ambos publicados pela Cia das Letras. Nesta conversa ele fala sobre como o capitalismo produz doença mental, o paradoxo de a humanidade nunca ter tido tantos recursos e ao mesmo tempo estar tão próxima da extinção e de seu otimismo apocalíptico. Para ele devemos repensar as formas de acumulação e distribuição e adotar uma renda universal básica para garantir a sobrevivência com dignidade. Sidarta aborda, ainda, o uso dos psicodélicos na medicina, sonhos, e como podemos com mudanças de paradigmas sermos uma sociedade e indivíduos mais plenos. PodSin, Diálogos da Psicologia com a sociedade é um projeto do Sindicato das Psicólogas e Psicólogos de São Paulo, que busca refletir sobre temas do contemporâneo ligados, direta ou indiretamente, à Psicologia e aos processos transformadores. PodSin é produzido e apresentado pelo jornalista Norian Segatto.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Como o sistema político da direita, o mercado fiananceiro dos bancos e especuladores da Faria Lima e a imprensa associada a esses naturalizaram a aberração Bolsonaro

 

Do Canal De Olho nos Ruralistas:



A história de Jair Bolsonaro diz muito sobre o Brasil dos últimos 60 anos. E essa história não é somente a das movimentações militares. A economia move golpes e naturaliza políticos que atacam a democracia. Se a imprensa tivesse cumprido seu papel, Bolsonaro e sua gangue teriam chegado ao poder? Qual o papel de empresários como Rubens Ometto (Cosan/Raízen), André Esteves (BTG Pactual), Octavio de Lazari Júnior (Bradesco), Luciano Hang (Havan) e Meyer Nigri (Tecnisa) nos ataques contra a democracia? Ou de barões da mídia como Silvio Santos, Edir Macedo e Marcelo de Carvalho? E os líderes dos três poderes? Neste vídeo falaremos de Bolsonaro e do golpismo. De sua sustentação política, econômica e midiática. Os donos do poder que sustentaram Bolsonaro e que, sim, apoiariam novamente uma ditadura. Assista, comente, compartilhe!

É hora de investigar o cartel do "deus" mercado financeiro da Faria Lima e dos Bancos que manipula o câmbio, por Luís Nassif

 

É hora de caracterizar o cartel da Faria Lima pelo correto: é uma organização que pratica crime de cartel e de atentado aos direitos coletivos

Do Jornal GGN:



Seria conveniente que a opinião pública brasileira – mídia, agência reguladora, Ministério Público e Polícia Federal – começassem a se preparar para o grande desafio contemporâneo da política e da economia brasileira: a investigação sobre o cartel da Faria Lima.

Vamos a algumas definições iniciais para não generalizar.

Não se trata da Faria Lima nem da indústria dos fundos como um todo. Aliás, para os enormes lucros do cartel houve prejuízos de todos os que estavam na ponta contrária, além de fundos multimercados e investimentos em ações.

O cartel é um grupo restrito de grandes operadores, com poder de influenciar o mercado.

Sua forma de atuação é conhecida. Primeiro, investem em algum ativo considerado barato ou caro.

No episódio da semana passada, investiram em contratos de compra de títulos públicos. O valor dos títulos públicos pré-fixados corresponde ao valor de resgate (já conhecido), dividido pela taxa de juros do dia. Quanto maior a taxa, menor o valor do papel, e vice-versa: quanto menor a taxa, maior o valor do papel.

No início do ano, o mercado apostava em estabilização ou queda da taxa Selic. Havia um obstáculo pela frente: o Ministério da Fazenda alcançar ou não as metas propostas no regime de arcabouço fiscal. Pequenas variações para cima ou para baixo não seriam motivo para temores maiores.

De repente, analistas, economistas de banco, operadores, começam a trabalhar o terrismo fiscal, ajudado por uma mídia cúmplice. Passa-se a taxar de “gastança” qualquer despesa social, a usar o catastrofismo como instrumento de discussão.

Em uma mídia parcial, sem espaço para vozes dissonantes, foi se formando o clima terrorista, adequado para o segundo tempo do jogo. 

O tiro de partida foi a declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em abril, sinalizando para uma mudança de rumo na política monetária. A Selic vinha caindo 0,50 em cada reunião do Copom. No máximo, o mercado apostava em uma redução da queda para 0,25. Depois da virada de Campos, as expectativas começam a mudar.

O tiro final seria no dia do anúncio do pacote fiscal de Fernando Haddad. Na véspera deu-se o estouro da boiada, por motivo insignificante: a inclusão do pacote de isenção de Imposto de Renda para quem ganhasse até R$ 5 mil.

Não se entenda como o mercado como um todo. Parte expressiva do mercado pagou uma conta alta com as manipulações da semana passada. Fundos multimercados, investidores que venderam contratos de opções, foram vítimas do mesmo esquema do cartel.

O câmbio explodindo afetou todas as importações em curso, pressionou preços dos comercializáveis aumentando as apostas na elevação da inflação e num salto de até 0,75 pontos na Selic. Como não haverá superávit fiscal capaz de anular os impactos de tal salto da Selic na dívida pública, tem-se então governo, economia, investidores, economia real, consumidores, nas mãos de um cartel, que opera livremente, sem nenhuma expectativa de risco para inibir sua atuação.

O governo não conseguirá livrar-se dessa amarra, nem o Banco Central, mesmo sob a condução mais responsável de Gabriel Galipolo. 

É hora de caracterizar o cartel da Faria Lima pela qualificação correta: é uma organização que pratica crime de cartel e de atentado aos direitos coletivos.

Mais que isso, provoca desconfiança em relação ao mercado financeiro, impõe perdas extraordinárias aos agentes do mercado que tiveram prejuízos expressivos.

Na Inglaterra, jogada semelhante com a libor não passou em branco.

O cartel da libor

The New York Times mostrou assim a manobra do cartel.

Quadro 1 – a libor

Quadro 2 – o golpe

A Comissão Europeia aplicou multas no montante total de 1.700 milhões de euros a oito bancos, acusando-os de terem constituído um cartel que manipulou os mercados de derivados.

Quatro bancos formavam um cartel para manipularem as taxas dos derivados no mercado do euro; seis manipulavam conjuntamente as taxas dos derivados no mercado do yen. Volta a aplicar-se aqui a lógica da não condenação.

Em 6.07.2012, o colunista José Nocera, no The New York Times, sintetizava o grau do escândalo:

“Por que o escândalo criou indignação na Grã-Bretanha? Porque é realmente ultrajante”, disse Karen Petrou , sócia-gerente da Federal Financial Analytics. “Eles não deveriam estar fixando essa taxa — não importa qual seja o motivo.”

Ela continuou: “Se eu te der meu dinheiro, preciso poder confiar em você com ele. Se você só pode ser confiável por meio de regulamentação, então você pode muito bem ser um utilitário. E se os bancos não são confiáveis ​​para gerenciar suas mesas de negociação, então precisamos repensar todo o nosso modelo bancário.” Petrou não é uma defensora do retorno aos dias da Glass-Steagall, a lei da era da Depressão que separava o banco de investimento do banco comercial. Mas com o escândalo da Libor, ela disse, ela certamente poderia entender os crescentes pedidos por isso.

O Barclays, é claro, dificilmente é o único grande banco que manipulou a Libor por diversão e lucro. É simplesmente o primeiro a admitir seu erro e a se acertar com o governo. Dizem que quase todos os grandes bancos estão sob investigação por jogar com a Libor, incluindo JPMorgan Chase, Citigroup e outros gigantes financeiros americanos”.

O mesmo ocorreu no Brasil. Fundos e investidores em multimercado tiveram perdas recordes com o movimento especulativo. A operação que envolveu meia dúzia de instituições trouxe prejuízo e insegurança para o mercado e ameaças concretas para toda a economia no próximo ano, à medida que se tornaram elementos fortes para uma elevação da taxa Selic.

Como investigar

O primeiro passo é cercar-se de especialistas em mercados futuros, para identificar as manobras.

Hoje em dia, a atuação de cada operador é registrada digitalmente. Então, haverá muito mais possibilidades de identificar as manobras do cartel.

O primeiro passo é identificar as datas-chave, no qual há suspeitas de manipulação. Por exemplo, poderia pegar todos os movimentos e declarações de Campos Neto e checar as operações do Banco Santander – de onde ele saiu para o Banco Central.

Depois, conferir as comunicações entre agentes econômicos, sabendo que o primeiro que for identificado em práticas de manipulação tratará de apelar para o benefício da delação premiada.

Há sempre a carteira de ativos de Campos Neto – e de seu padrinho Paulo Guedes – para ser analisada. E haverá a necessidade de acordos operacionais com agentes do mercado norte-americano, para identificar operações casadas com ativos em reais existentes na Bolsa de Nova York.

Mesmo que a investigação não desvende totalmente a trama, pelo menos passará a noção e risco para os operadores do cartel. Hoje em dia, eles ameaçam, soltam notas no Radar da Veja desancando o governo, bancam pesquisas da Quaest para pressionar as autoridades, com uma desfaçatez sem tamanho.

Importante: abusaram tanto, com seu terrorismo em um quadro de melhoria de todos os indicadores da economia real, que perderam o apoio unânime da mídia corporativa. No máximo, conseguem ludibriar jornalistas financeiros e setoristas.

Leia também:

sábado, 7 de dezembro de 2024

Adriano Diogo, que viveu e sofreu na ditadura militar adorada por Bolsonaro, afirma: “Brilhante Ustra me torturou 90 dias, morava num Sobrado na OBAN e a mulher dele visitava torturadas”

 

Do Canal do Analista Político Bob Fernandes:


CRÉDITOS Direção Geral: Bob Fernandes Direção Executiva: Antonio Prada Produção: Miguel Breyton e Daniel Yazbek Edição: Yuri Rosat Câmeras: dudu, Yuri Rosat e Miguel Breyton Som: Miguel Breyton Luz: Robinson Silva Arte e Vinhetas: Lorota Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé


JOGADO DA PONTE: POLICIA PARA QUEM? - EDUARDO BUENO

 

Do Canal Buenas Ideias:

A POLÍCIA E A PONTE - O policial atirou o sujeito da ponte. Ele não tinha câmera corporal - mas hoje em dia todo mundo anda armado com um celular. E a cena, que revela toda a letalidade e a violência criminosa da PM de São Paulo (incentivada por um governo cúmplice), correu o mundo. E caiu como um corpo no rio na corredeira sempre turbulenta da mente de Eduardo Bueno, que ligou seu diabólico celular para te contar como é, e desde quando, que a polícia brasileira tem licença para matar. Bota teu colete à prova de balas, te agarra numa boia e vem tentar atravessar essa ponte, antes que ela despenque …



sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Cid diz que Braga Netto entregou dinheiro em embalagem de vinho para financiar golpe

 

Colunistas ICL

Cid diz que Braga Netto entregou dinheiro em embalagem de vinho para financiar golpe

A coluna apurou ainda que o dinheiro foi entregue por Braga Netto ao grupo conhecido como 'Kids Pretos'

Icl notícias:

Em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que presenciou quando o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente, entregou dinheiro vivo para financiar o plano golpista “Punhal Verde e Amarelo” em uma embalagem para guardar vinhos.

A coluna apurou ainda que o dinheiro foi destinado por Braga Netto ao grupo conhecido como Kids Pretos, os militares com curso de operações especiais, durante um encontro em uma das residências oficiais da Presidência da República.Os dados foram confirmados para a coluna com duas fontes ligadas à investigação.

Procurada, a defesa de Mauro Cid não retornou. A coluna tenta contato com a defesa do general Braga Netto. Cid prestou novo depoimento para a PF nesta quinta-feira (5).

Nos depoimentos recentes, Cid também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) recebia informes de Braga Netto todos os dias sobre o andamento do plano organizado pelos “Kids Pretos”. O plano pretendia evitar a posse do presidente Lula após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022 e ainda tinha o planejamento para assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

No entanto, a coluna apurou que Cid afirma que não tinha conhecimento de que o plano previa os assassinatos.

O plano dos militares seria consumado no dia 15 de dezembro de 2022. O advogado de Cid, Cezar Bitencourt, afirmou, em entrevista ao programa Estúdio I, da TV Globo, que Bolsonaro tinha conhecimento de tudo. “Sabia, sim, na verdade o presidente de então sabia tudo. Na verdade, comandava essa organização”, disse Bitencourt. A coluna adiantou que Cid tinha mencionado que Bolsonaro sabia do plano. No entanto, o advogado depois voltou atrás nas declarações.

Após o depoimento para Moraes, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro conseguiu manter os benefícios do acordo de colaboração premiada com a PF. A Polícia Federal havia pedido a rescisão do acordo de colaboração premiada de Cid após descobrir que ele havia omitido informações sobre a trama para os assassinatos.

Ao depor para a PF, durante a Operação Contragolpe, no dia 19 de novembro, Cid não informou o que sabia sobre o dinheiro que Braga Netto entregou para financiar o golpe. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro só fez menção à informação dois dias depois, no dia 21 de novembro, no STF. Por isso, a PF manteve o pedido de rescisão.

A PF já havia descoberto que a reunião para dar início ao plano dos assassinatos havia sido realizada na casa de Braga Netto, em novembro de 2022. Cid participou do encontro.

Também estiveram presentes parte dos militares com formação em Operações Especiais, conhecidos como Kids Pretos. Eles foram os responsáveis por colocar em prática o plano. A PF constatou que um grupo de ao menos seis militares chegou a se posicionar em diversos pontos de Brasília para capturar Moraes em 15 de dezembro de 2022.

Depois da audiência, Alexandre de Moraes decidiu contrariar o pedido da Polícia Federal e manteve os benefícios da colaboração premiada de Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso duas vezes em inquéritos da PF, mas está em liberdade desde maio.

Mauro Cid diz à PF que Braga Netto deu dinheiro a kids pretos em plano de golpe, por Aguirre Talento

 

Do UOL:

O tenente-coronel Mauro Cid afirmou à Polícia Federal que o general Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, entregou dinheiro vivo a militares das Forças Especiais, os chamados "kids pretos", para financiar os supostos planos de golpe de Estado no final daquele ano. O colunista Aguirre Talento detalha.