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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

#Congressoinimigodopovo - Congresso da Vergonha aprova PEC da Bandidagem sem-vergonha aos criminosos das emendas imorais atuantes no congresso

 

Do ICL Notícias:

CONGRESSO DA VERGONHA

Câmara aprova PEC da blindagem

A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê autorização da Câmara ou do Senado para o Supremo Tribunal Federal (STF) processar deputado ou senador, a PEC da Impunidade. Foram 344 votos a favor e 133 contra o texto, em segundo turno.

Para concluir a votação, os deputados ainda precisam analisar dois destaques que podem alterar pontos da proposta. Essa votação ocorrerá em outra sessão, em data a ser definida.

No começo da madrugada desta quarta-feira (17), o Plenário rejeitou, por insuficiência de quórum, a exigência de votação secreta para Câmara ou Senado decidirem se seu parlamentar pode ser processado criminalmente pelo Supremo.

Foram apenas 296 votos a favor do voto secreto, quando o mínimo para manter a regra é de 308 votos. Outros 174 deputados votaram a favor do destaque do Novo pela retirada da votação secreta. Dessa forma, a votação deverá ser aberta e realizada em um prazo de 90 dias, contado do recebimento da ordem emitida pelo STF.

O deputado Gilson Marques (Novo-SC) deu argumentos contra o voto secreto, como a falta de transparência, a dificuldade de o eleitor saber como pensa seu representante, menos responsabilidade do parlamentar e incentivo à corrupção. “Qual a vergonha de apresentar seu voto, de defender sua posição, de atuar como representante, se o voto é sigiloso?”, questionou.

Logo após a votação do destaque, a sessão do Plenário foi encerrada.

Claudio Cajado. Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados. Fonte: Agência Câmara de Notícias. Congresso

Relator Claudio Cajado (PP-BA). Foto: Agência Câmara

PEC blinda os parlamentares contra o STF

Segundo o texto do relator, deputado Claudio Cajado (PP-BA), deputados e senadores somente poderão ser alvo de medidas cautelares de natureza pessoal ou real provenientes do Supremo.

Isso se aplica a qualquer tempo após a concessão do diploma de eleito, mesmo que ele deixe de ser parlamentar e o processo que originou a medida cautelar se refira a fato que teria sido cometido durante esse período.

Para o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), a PEC não é de interesse dos brasileiros. “A pauta nossa tem de ser a vida do povo, e é nisso que insistimos”, disse, ao citar a Medida Provisória 1300/25, que isenta famílias de baixa renda da conta de luz em casos de baixo consumo. A MP, que aguarda votação no Plenário, perde a validade nesta quarta-feira (17).

Para a líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ), a imunidade parlamentar não é absoluta. “Esta não é a agenda que o Brasil espera de nós”, disse. Ela criticou a possibilidade de a medida beneficiar deputados que cometeram crimes hediondos, como estupro e latrocínio, que dependeriam do aval do Congresso para serem processados.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) afirmou que não há justificativa para a necessidade de autorização do Congresso para um congressista ser investigado e punido. “A imunidade parlamentar não pode ser confundida com impunidade parlamentar”, declarou.

Para o deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE), a PEC poderia ter sido construída para ser um texto razoável. “Se há reclamações de excesso, podemos ouvir e tentar construir um texto melhor. Mas o que está aqui é um crime contra a democracia”, afirmou.

O deputado Luiz Carlos Hauly (Pode-PR) disse ser contra qualquer privilégio ou prerrogativa que um parlamentar honesto não precisa. “Nunca precisei da proteção da lei, mais que o cidadão tem”, declarou.

Deputada federal Talíria Petrone: “Esta não é a agenda que o Brasil espera de nós”. (Divulgação)

Crime organizado no Congresso

Para o deputado Kim Kataguiri (União-SP), aprovar a PEC é pedir para o crime organizado disputar cadeiras e vencer eleições para fugir de investigações. “Durante o período da Constituição de 1988, quando o texto que querem aprovar agora estava em vigor, nenhuma investigação foi autorizada”, disse.

Kataguiri afirmou que a proposta não reage a abusos do STF, mas cria abusos do Parlamento para blindar a corrupção. “O que está sendo votado é a diferença entre o remédio e o veneno, é a dose”, declarou.

A deputada Duda Salabert (PDT-MG) disse que a PEC “vai justamente beneficiar o corrupto, beneficiar o ladrão”. Segundo ela, a proposta vai tentar salvar parlamentares investigados e que podem ser presos, por exemplo, por desvio de emendas parlamentares.

Voto secreto

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) criticou a tentativa de retorno do voto secreto dos parlamentares.

Qualquer crime comum seria julgado em conluio e corporativismo, por debaixo do pano, no voto secreto para livrar a cara de um e de outro”, disse.

Ivan Valente coordenou uma frente parlamentar pelo voto aberto quando a Constituição foi alterada em 2013 para prever voto aberto.

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) disse que a defesa do voto secreto é para proteger deputados da cobrança da opinião pública e dos eleitores.

Sem base na realidade, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que o voto secreto serviria para garantir que o Supremo Tribunal Federal (STF) não chantageie deputados.

 

Com Agência Câmara de Notícias

Jornal da Globo: Câmara aprova da PEC da Impunidade do Centrão e do PL e Julia Duailibi analisa PEC da Blindagem

 

Do G1:

Vídeo 01: Câmara aprova da PEC da Impunidade

Vídeo 02:  Julia Duailibi analisa PEC da Blindagem



quarta-feira, 9 de julho de 2025

Gastança e mamata no Congresso dominado pela direita (centrão) e extrema direita bolsonarista: Alcolumbre vai oficializar aumento de deputados, mesmo que Lula não assine a lei

 

Do ICL:

A proposta, já aprovada pelo Congresso, aumenta de 513 para 531 o número de deputados

POLÍTICA

Alcolumbre vai oficializar aumento de deputados, mesmo que Lula não assine a lei




O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União – AP) afirmou, nesta terça-feira (8), que promulgará imediatamente o projeto que aumenta o número de deputados, caso Lula não sancione a lei. A fala foi uma resposta a uma declaração do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que afirmou, no programa “Roda Viva”, que é “pouco provável” que Lula sancione o texto.

A proposta, já aprovada pelo Congresso, aumenta de 513 para 531 o número de deputados. A argumentação da Câmara e do Senado é que era preciso ajustar a proporção de parlamentares em relação às mudanças demográficas do país.

“Se chegar às 10h [para promulgação], vai ser promulgado às 10h01”, declarou Alcolumbre ao ser questionado sobre a possibilidade de o presidente Lula não sancionar o texto.

Sanção do projeto que aumenta o número de deputados

O projeto de lei foi aprovado pelo Congresso no dia 26 de junho. A data limite para a sanção presidencial é dia 16 de julho. Após a data, caso o presidente não se manifeste, “o silêncio do Presidente da República importará sanção”, diz a Constituição.

Caso a lei não seja promulgada em 48 horas pelo presidente da República, cabe ao presidente do Senado assinar o ato que coloca a legislação em vigor.

STF determinou atualização de vagas

Em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que fosse feita essa atualização nas cadeiras da Câmara dos Deputados. O prazo acabou em 30 de junho. Se os deputados perdessem o prazo, caberia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a definição do número de deputados por estado.

Congresso Deputados

Alcolumbre vai oficializar aumento de deputados, mesmo que Lula não assine a lei. (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

Em 2023 o STF estabeleceu que a Câmara seguiria tendo 513 deputados. Mas os estados estariam sujeitos a uma readequação de tamanho para atender às variações populacionais identificadas pelo último Censo.

Sete estados — entre eles, o do presidente da Câmara — poderiam perder cadeiras: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Outros setes, ganhariam: Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Santa Catarina.


VÍDEOS ICL - Xico Sá: “Centrão do apocalipse” de Hugo Mota, Ciro Nogueira e Davi Alcolumbre tenta minar o governo para garantir poder e controle do orçamento

 


Do Canal ICL:




terça-feira, 8 de julho de 2025

Relatório revela ligações de Ciro Nogueira, representante dos super ricos da extrema direita, com empresário que explora Jogo do Tigrinho, diz revista

 

Do ICL:

Fernandin OIG, dono de Bet e bolsonarista radical, comprou três apartamentos em edifício construído pela empresa da família de Ciro Nogueira

POLÍTICA

Relatório revela ligações de Ciro Nogueira com empresário que explora Jogo do Tigrinho, diz revista




Novos detalhes sobre a ligação do senador Ciro Nogueira, presidente do PP e ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), com Fernando Oliveira Lima, o Fernandin OIG, dono de empresa de bet associada ao Jogo do Tigrinho, vieram à tona em reportagem da revista Piauí, assinada pelos jornalistas Alessandra Medina e João Batista Jr.

A matéria revela um relatório enviado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) à CPI das Bets sobre Fernandin: ele comprou três apartamentos em Teresina em edifício construído pela Ciro Nogueira Agropecuária e Imóveis, empresa que tem o senador como sócio.

A empresa tem como sócios-administradores Gustavo e Silva Nogueira Lima e Raimundo Neto e Silva Nogueira Lima, irmãos do senador. Eles já atuaram como secretários parlamentares de Ciro Nogueira.

Ao ser questionado sobre a negociação, o senador disse: “Nunca ouvi falar dessa compra”. Para justificar o desconhecimento da negociação, ele alegou que a empresa é administrada pelo irmão.

A reportagem também afirma que Fernandin repassou R$ 625 mil, entre dezembro de 2023 e setembro de 2024, a  Victor Linhares de Paiva, ex-assessor de Ciro Nogueira. Hoje, Victor é secretário do prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União).

Tigrinho

Fernandin OIG

Ciro Nogueira afirmou à revista que perguntou ao ex-assessor sobre o valor recebido do empresário das bets e foi informado que se referia à venda de um relógio de luxo da marca Richard Mille “e que estava tudo no Imposto de Renda dele e do Fernandin”.

O assessor também repassou mais de R$ 30 mil ao senador entre 2023 e 2024. Nogueira, no entanto, diz que foi reembolso de um hotel na luxuosa Ilha de Capri, na Itália. “Eu desisti da viagem [para Capri, na Itália] e transferi para Victor a reserva [do hotel] que já estava paga, e ele me ressarciu”, respondeu o presidente do PP.

Senador Ciro Nogueira (PP-PI)

Empresário do Tigrinho poupado ao fim da CPI

Piauí traz a público que os documentos do Coaf não entraram no relatório final da CPI, feito pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que foi reprovado por 4 a 3, em 12 de junho.

Soraya explica que não colocou a íntegra do documento no relatório em razão das ameaças que vinha sofrendo. Ela afastou Ciro Nogueira da CPI, em que era membro suplente, após a divulgação da informação que o senador viajou para a França, onde acompanhou o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, em uma aeronave pertencente a Fernandin.

Os relatórios financeiros mostram que o patrimônio do empresário, que negou à CPI ser dono do jogo do Tigrinho, saltou de R$ 36 milhões em 2022 para R$ 143 milhões em 2023 – um crescimento de 300%.

Apesar de ter começado com muito alarde e imensa expectativa, os trabalhos da comissão chegaram ao fim do dia 12 de junho passado com resultado frustrante. Pela primeira vez na última década, o relatório final de uma cpi foi rejeitado no Senado. Quatro senadores votaram contra. São eles: Angelo Coronel (PSDB-BA), Efraim Filho (União-PB), Professora Dorinha Seabra (União-TO) e Eduardo Gomes (PL-TO), ex-líder do governo de Jair Bolsonaro. Três votaram a favor: Eduardo Girão (Novo-CE), Alessandro Vieira (MDB-SE) e a relatora Soraya Thronicke.

Boa parte do relatório era dedicado a sugestões para conter os avanços e os efeitos nocivos das bets sobre os brasileiros — incluindo a proibição de jogos caça-níqueis, como o Fortune Tiger, conhecido como o Jogo do Tigrinho. Havia também o pedido de indiciamento de Fernandin OIG, por suspeita de lavagem de dinheiro e associação criminosa.