sábado, 12 de julho de 2025

TRAIDORES DA PÁTRIA, BOLSA DE CRIANÇA RICA, LUTA DE CLASSES E OS PIORES VÍDEOS DA SEMANA|Galãs Feios

 

Do Canal Galãs Feios:

O que as críticas à bolsa da filha de Roberto Justus, a taxação dos super ricos e as sanções de Trump sobre exportações têm a ver? Absolutamente tudo. Apesar de parecerem temas desconexos, acreditem: eles têm mais proximidade do que há entre bolsonaristas e uma unidade do Capes. Todos esses assuntos que dominaram o noticiário na semana que passou são frutos da luta de classes. Esse foi o pano de fundo de mais uma sequência de dias insanos no Brasil. Veja os melhores momentos com Helder e Bezzi nos Piores Vídeos da Semana!



GGN - Lula manda recado para Trump e Bolsonaro: “Não vamos abaixar a cabeça”

 

Presidente garantiu buscar alternativas, mas se não tiver êxito em negociar a tarifa de 50% sobre produtos importados brasileiros, vai adotar a reciprocidade


Do Jornal GGN:

                                        Crédito: Ricardo Stuckert/ PR


Lula manda recado para Trump e Bolsonaro: “Não vamos abaixar a cabeça



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do evento do anúncio do programa Novo Acordo do Rio Doce, para famílias do Espírito Santo afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, nesta sexta-feira (11), ocasião em que aproveitou para mandar um recado preciso ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump: “Não vamos abaixar a cabeça”.

Lula lembrou que assumiu o Brasil quebrado em 2023, após a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e, para ter dinheiro para governar o país e pagar as dívidas da gestão anterior, teve de fazer a PEC da Transição.

“Aquela coisa covarde [Bolsonaro], que preparou um golpe nesse país, não teve coragem de fazer, está sendo processado, vai ser julgado e ele mandou o filho dele para os EUA pedir para o Trump fazer ameaça. ‘Ah, se não liberarem o Bolsonaro, eu vou taxar vocês'”, começou Lula.

O presidente, então, referenciou a finada mãe, Dona Lindu, que o ensinou a não abaixar a cabeça, mesmo quando abandonada com a responsabilidade de criar oito filhos sozinha. “Eu respeito todo mundo. Eu respeito o padrão e respeito o empregado. Eu respeito o banqueiro e respeito o bancário. Eu respeito o comerciante e respeito o comerciário. Eu respeito o vereador e respeito o presidente da República. Eu sou o cara que mais disputou eleição para presidente desse país. Pega o histórico para saber se um dia eu ofendi um adversário?”

Lula lembrou ainda que respeitou e foi respeitado por todos os presidentes de outros países com quem conviveu ao longo dos três mandatos, mesmo que pessoalmente os desaprovasse, uma vez que foram os representantes escolhidos por seus respectivos povos.

“Quero dizer, com todo respeito ao presidente Trump: o senhor está mal informado. Muito mal informado. Os EUA não têm déficit comercial com o Brasil. É o Brasil que tem déficit comercial com os EUA. Só para vocês terem ideia: em 15 anos, entre comércio e serviço, nós temos um déficit de US$ 410 bilhões com os EUA”, continuou o presidente. “Eu que deveria taxar ele.”

“Agora, qual é a razão que ele aponta a taxação? Primeiro, com base em uma mentira, que os EUA não são deficitários com o Brasil. Segundo, qual é a lógica dele? ‘Ah, não processe o Bolsonaro, pare com isso imediatamente’, porque a coisa mandou o filho, que era deputado se afastar da Câmara para ficar pedindo: ‘Ô, Trump, pelo amor de Deus, Trump, salva meu pai, não deixa meu pai ser preso'”, debochou o presidente.

Para o chefe de Estado brasileiro, o clã Bolsonaro precisa criar vergonha na cara, além de ter caráter. “Bolsonaro deveria enfrentar o processo dele de cabeça erguida e provar que foi inocente, porque quem está denunciando ele não é o governo do Espírito Santo, quem está denunciando ele são os generais e o ajudante de ordens dele que era coronel do exército.”

Foi então que a tese de não abaixar a cabeça passou a servir também para o seu antecessor. “Quem é inocente, não abaixa a cabeça, enfrenta as consequências.”

Consequências

O presidente afirmou ainda que a tentativa de intervenção de Donald Trump seria, ainda, uma estratégia criada em benefício próprio.

“Se o Trump fosse brasileiro, e aqui tivesse um Capitólio e ele fizesse aqui o que ele fez nos EUA, ele também ia ser preso. Porque o Poder Judiciário é autônomo. Não tem como eu interferir na Suprema Corte”, continuou.

Tendo em vista tais fatos, Lula rechaçou a imposição dos Estados Unidos. “Ele [Bolsonaro] vai ser julgado com base nos autos. Se ele for inocente, ele vai será absolvido, como eu fui. Se ele for culpado, ele vai pra cadeia como todo mundo tem de ir.”

Próximos passos

Já no encerramento do discurso, o presidente garantiu que não vai permitir brincadeiras com o Brasil e que respeita o povo americano e os acordos políticos e comerciais já firmados.

Mas sobre a tarifação de 50% sobre produtos importador, Lula garantiu brigar me todas as esferas para evitá-la. “Vou brigar na OMS [Organização Mundial de Comércio], vou conversar com meus companheiros dos Brics. Agora, se não tiver jeito, no papo, no tête-à-tête, nós vamos estabelecer a reciprocidade. Taxou aqui, a gente taxa lá.”

Lula adiantou ainda que deve anunciar um programa de financiamento de motos elétricas para jovens entregadores e também i debate sobre o fim da jornada 6×1 com trabalhadores e sindicalistas.

“Tenham certeza de uma coisa: este país não abaixará a cabeça para ninguém. Ninguém porá medo nesse país com discurso e com bravata. ninguém. e acho que nesse aspecto, nós vamos ter o apoio do povo brasileiro, que não aceita nenhuma provocação'”, concluiu.

LEIA TAMBÉM:

Lula no Jornal Nacional e a defesa do Brasil e contra os sabujos bolsonaristas que apoiam Trump contra a própria nação

 

Do G1:



quinta-feira, 10 de julho de 2025

💰🔥 BOLSONAROS: PATRIOTISMO DE FACHADA, INTERESSE PRÓPRIO DE VERDADE, O CLÃ ACIMA DE TODOS

 

Do Canal Acorda Brasil:

Enquanto o agro grita e os estados bolsonaristas sangram 💸, Eduardo Bolsonaro celebra a tarifa de 50% imposta pelos ESTADOS UNIDOS como se fosse vitória 🎉. Mas será mesmo? 🤔 👉 Neste vídeo, desmascaramos a hipocrisia da direita nacionalista de fachada 🇧🇷🇺🇸: o filho do mito agiu diretamente nos bastidores de Washington para garantir uma medida que prejudica o próprio Brasil – e tudo isso em nome de salvar o pai da cadeia 🧑⚖️. 📉 São Paulo, Minas, Rio e Santa Catarina – todos governados por aliados de Bolsonaro – agora enfrentam perdas bilionárias com a medida apoiada por Eduardo. E o mais irônico? O agronegócio e a indústria, que sustentaram o bolsonarismo, estão entre os maiores prejudicados 🚜🏭 👁🗨 Acompanhe a análise completa, com fontes, dados econômicos e reações de governistas e até de bolsonaristas envergonhados.



Reinaldo Azevedo: Bolsonaro como o Bozo de Trump; reação absurda de Tarcísio e loucura traidora de Eduardo Bolsonaro

 

Da Rádio BandNews FM




Tarcísio - o falso " bolsonarista moderado" e favorito das elites e da Globo - celebrou vitória de Trump e agora teme perder apoiadores com aumento de tarifa

 

 

Do ICL Notícias:

São Paulo é o maior exportador brasileiro aos EUA, com mais de R$ 66 bilhões em vendas em 2024, e terá seis cidades entre as dez mais afetadas pela nova medida americana

POLÍTICA

Tarcísio celebrou vitória de Trump e agora teme perder apoiadores com aumento de tarifa



Por Cleber Lourenço

O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas, foi um dos primeiros a comemorar publicamente a vitória de Donald Trump nas eleições americanas de 2024. Em notas e discursos, Tarcísio afirmou que a volta do republicano à Casa Branca representaria uma oportunidade para fortalecer as relações comerciais com os Estados Unidos e beneficiar a economia paulista. Poucos meses depois, o mesmo estado que saudou Trump agora se vê como o mais prejudicado pela tarifa geral de 50% anunciada pelo republicano sobre todas as exportações brasileiras a partir de 1º de agosto.

São Paulo é, de longe, o principal exportador brasileiro para os EUA. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e do Monitor do Comércio Brasil-EUA 2024 mostram que o estado foi responsável por 33,6% das exportações brasileiras aos americanos no ano passado, totalizando mais de US$ 13,5 bilhões, equivalentes a cerca de R$ 66 bilhões. Os três principais produtos exportados por São Paulo — aeronaves, equipamentos de engenharia civil e sucos — sozinhos movimentaram bilhões de dólares. Essa dependência do mercado americano explica por que os setores industriais e logísticos paulistas serão duramente impactados pela nova tarifa.

Entre os dez municípios brasileiros que mais exportaram para os EUA em 2024, seis são paulistas: São José dos Campos (US$ 1,9 bi), Piracicaba (US$ 1,3 bi), Santos (US$ 776 mi), Ilhabela (US$ 623 mi), Guarulhos (US$ 609 mi) e Gavião Peixoto (US$ 594 mi). Essas cidades concentram polos industriais aeronáuticos, automotivos, de alimentos e logística. Em São José dos Campos e Gavião Peixoto, por exemplo, está a produção de aeronaves que totalizou sozinha US$ 2,38 bilhões em exportações nacionais para os EUA. O aço, segundo maior item da pauta brasileira (US$ 2,8 bilhões), também tem forte presença em fábricas paulistas, e sucos de frutas movimentaram mais de US$ 1,1 bilhão, boa parte proveniente do interior do estado.

Exportações de São Paulo para os EUA

Os dados oficiais revelam ainda que São Paulo responde por 31,8% de todas as exportações brasileiras para os EUA que saem pelo Porto de Santos, além de 4,2% que partem pelo Aeroporto de Guarulhos — ambos sob influência direta da economia paulista. Essa estrutura logística robusta, que em tempos normais é uma vantagem competitiva para o estado, também amplifica o efeito negativo de barreiras comerciais como a anunciada por Trump.

Na carta enviada a Lula para comunicar a nova tarifa, Trump citou Jair Bolsonaro e classificou o julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal como “vergonha internacional”. Também acusou o Brasil, sem apresentar provas, de atacar eleições livres e censurar empresas americanas. Em tom ameaçador, Trump declarou que qualquer retaliação do Brasil levará a novas punições tarifárias sobre os produtos brasileiros. O republicano alegou que o comércio bilateral é injusto para os EUA — embora números do MDIC mostrem que o Brasil acumula déficits comerciais com os americanos desde 2009, somando mais de US$ 90 bilhões.

trump São Paulo Tarcísio

Trump citou Jair Bolsonaro e classificou o julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal como “vergonha internacional.

Em resposta, Lula reafirmou que o país reagirá com base na Lei de Reciprocidade Econômica e defendeu a soberania brasileira: “O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”. O presidente também reafirmou o compromisso do Brasil com o multilateralismo e a defesa do Brics, que também foi alvo de críticas de Trump.

Analistas destacam que a medida tem forte viés político e serve aos interesses eleitorais e diplomáticos do republicano, aumentando seu poder de barganha internacional. Para São Paulo, porém, o impacto econômico será imediato: cadeias produtivas sofisticadas e de alto valor agregado correm risco de perder competitividade, com efeitos sobre exportações, empregos, arrecadação estadual e a saúde de setores industriais estratégicos.

Governo Tarcísio

A postura do governo Tarcísio à época da eleição americana contrasta agora com a realidade imposta pela política protecionista de Trump. O governador apostou politicamente em um aliado ideológico, mas os números evidenciam que os setores mais dinâmicos da economia paulista — responsáveis por bilhões em exportações e dezenas de milhares de empregos — são justamente os que sofrerão as consequências diretas da medida. A celebração da vitória de Trump, vista como estratégia para aproximar São Paulo do novo governo americano, hoje expõe o estado a perdas concretas, reforçando a necessidade de estratégias comerciais menos dependentes de alinhamentos políticos momentâneos.

Reinaldo Azevedo: Trump trata Brasil como colônia e põe Bolsonaro como aliado de tarifas de 50%

 

Sobre o nazismo do Império americano decadente de Donald Trump contra o Brasil com ajuda de Eduardo Bolsonaro e do neto do ditador Figueiredo:

Da Radio BandNews FM:




Tarifa de Trump ao Brasil é ‘megalomaníaca e maligna’, diz o Nobel de Economia Paul Krugman

 

O economista americano Paul Krugman, vencedor do Nobel de Economia, criticou as tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre as exportações brasileiras. Paul classifica a ação do presidente republicano como “maligna e megalomaníaca”, em texto publicado na noite desta quarta-feira (9).

Do ICL Notícias:




O economista americano Paul Krugman, vencedor do Nobel de Economia, criticou as tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre as exportações brasileiras. Paul classifica a ação do presidente republicano como “maligna e megalomaníaca”, em texto publicado na noite desta quarta-feira (9).

“Por que digo que é megalomaníaco? O Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes. Veja para onde vão suas exportações: as exportações para os EUA representam menos de 2% do PIB brasileiro. Trump realmente imagina que pode usar tarifas para intimidar uma nação enorme — que nem sequer depende muito do mercado americano — a abandonar a democracia?”, escreveu o economista.

Krugman também defende que a ação seria “motivo suficiente” para o impeachment de Trump. “Estamos vendo mais um passo terrível na espiral de decadência do nosso país”. Segundo o economista, Trump usa o tarifaço no Brasil para “fins políticos”. “Repare que Trump mal finge ter uma justificativa econômica para essa ação. Tudo isso tem a ver com punir o Brasil por colocar Jair Bolsonaro em julgamento”.

“Não seria a primeira vez que os Estados Unidos usam a política tarifária para fins políticos”. “Agora, Trump está tentando usar tarifas para ajudar outro aspirante a ditador”, diz.

Tarifa de Trump

Nesta quarta (9), Trump enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para notificar a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Ao justificar a elevação da tarifa sobre o Brasil, Trump cita Jair Bolsonaro e disse ser “uma vergonha internacional” o julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF).

trump, Ameaça

Trump enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em resposta, o presidente Lula afirmou que o Brasil não aceitará ser tutelado por ninguém e que a elevação unilateral de tarifas sobre exportações brasileiras anunciada por Donald Trump será respondida com base na Lei da Reciprocidade Econômica.


Bolsonaristas e Donald Trump: inimigos do Brasil

 

Do ICL Notícias:

POLÍTICA

INIMIGOS DO BRASIL

Trump anuncia tarifas de 50% ao país


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou a tensão diplomática com o Brasil ao anunciar, nesta quarta-feira (9), uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados aos EUA. A medida entrará em vigor a partir de 1º de agosto de 2025 e foi comunicada formalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio de uma carta.

No documento, Trump atribui parte da decisão a razões políticas, citando o ex-presidente Jair Bolsonaro e tecendo duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para o republicano, o julgamento de Bolsonaro é uma “vergonha internacional”.

Sem apresentar evidências, Trump afirma que a imposição da tarifa está ligada a supostas ações do Brasil contra valores democráticos. Ele acusou o país de ter promovido ataques contra a liberdade de expressão, alegando que o STF emitiu “centenas de ordens de censura secretas e ilegais” a plataformas de redes sociais norte-americanas, ameaçando-as com multas milionárias e até expulsão do mercado brasileiro.

A medida de Trump acontece após meses de campanha de Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA usando a proximidade ideológica com o presidente norte-americano para fazer acreditar que o julgamento do STF contra o golpismo de seu pai é arbitrário e que o Brasil não é um regime democrático. A eleição do republicano foicomemorada por bolsonaristas como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

Alcance da nova tarifa de Trump

De acordo com a carta enviada ao governo brasileiro, a taxa de 50% será aplicada de forma ampla, abrangendo “todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas aos Estados Unidos”, independentemente de outras tarifas já existentes por setor ou produto.

A decisão representa um aumento expressivo nas tensões comerciais entre os dois países e se soma a outras ações recentes de Trump contra nações que, segundo ele, mantêm práticas injustas ou desrespeitam os valores democráticos defendidos pelos EUA.

O anúncio da nova tarifa ocorre em um momento de crescente atrito entre os governos de Trump e Lula, acentuado pelas declarações frequentes do presidente norte-americano em defesa de Jair Bolsonaro. Nos últimos dias, Trump utilizou suas redes sociais para classificar as investigações contra o ex-presidente brasileiro como “caça às bruxas” e exigir que ele “seja deixado em paz”.

A nova medida tarifária, portanto, vai além da esfera econômica e ganha contornos claramente políticos, com potencial de afetar diretamente o comércio bilateral e as relações diplomáticas entre os dois países nos próximos meses.

Enquanto isso, o governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre o conteúdo da carta nem sobre eventuais medidas de resposta à nova tarifa imposta por Washington.

Leia carta na íntegra:

9 de julho de 2025
Sua Excelência
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
Brasília

Prezado Sr. Presidente:
Conheci e tratei com o ex-Presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei muito, assim como a maioria dos outros líderes de países. A forma como o Brasil tem tratado o ex-Presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!

Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos (como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta.

Além disso, tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e concluímos que precisamos nos afastar da longa e muito injusta relação comercial gerada pelas tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil. Nosso relacionamento, infelizmente, tem estado longe de ser recíproco.

Por favor, entenda que os 50% são muito menos do que seria necessário para termos igualdade de condições em nosso comércio com seu país. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do sistema atual. Como o senhor sabe, não haverá tarifa se o Brasil, ou empresas dentro do seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos e, de fato, faremos tudo o possível para aprovar rapidamente, de forma profissional e rotineira — em outras palavras, em questão de semanas.

Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil, que causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional!

Além disso, devido aos ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas, bem como outras práticas comerciais desleais, estou instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil.

Se o senhor desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas tarifas, políticas não tarifárias e barreiras comerciais, nós poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do relacionamento com seu país. O senhor nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América.
Muito obrigado por sua atenção a este assunto!

Com os melhores votos, sou,
Atenciosamente,
DONALD J. TRUMP
PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

Trump tarifas Brasil

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Bob Fernandes: Tropas dos EUA treinam dentro do Brasil em exercício anual… e Trump ameaça o Brasil e os BRICS!

 

Do Canal do analista político Bob Fernandes:




Extrema-Direita internacional unida com a ORCRIM de Bolsonaro e seu clã bandido! Portal do José: GRAVE! TRUMP ATACA BRASIL E ESCALA CLÃ BOLSONARO PARA AJUDAR! TRAIDORES DA PÁTRIA! LULA NA MIRA DOS FASCISTAS!

 

Do Portal do José:

09/07/25 ALGO DE MUITO GRAVE ESTÁ EM CURSO EM NOSSO PAÍS! AS INSTITUIÇÕES PRECISARÃO ENTRAR EM CAMPO. LULA CONVOCA EMBAIXADA DOS EUA PARA EXPLICAÇÕES. SIGAMOS.




Gastança e mamata no Congresso dominado pela direita (centrão) e extrema direita bolsonarista: Alcolumbre vai oficializar aumento de deputados, mesmo que Lula não assine a lei

 

Do ICL:

A proposta, já aprovada pelo Congresso, aumenta de 513 para 531 o número de deputados

POLÍTICA

Alcolumbre vai oficializar aumento de deputados, mesmo que Lula não assine a lei




O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União – AP) afirmou, nesta terça-feira (8), que promulgará imediatamente o projeto que aumenta o número de deputados, caso Lula não sancione a lei. A fala foi uma resposta a uma declaração do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que afirmou, no programa “Roda Viva”, que é “pouco provável” que Lula sancione o texto.

A proposta, já aprovada pelo Congresso, aumenta de 513 para 531 o número de deputados. A argumentação da Câmara e do Senado é que era preciso ajustar a proporção de parlamentares em relação às mudanças demográficas do país.

“Se chegar às 10h [para promulgação], vai ser promulgado às 10h01”, declarou Alcolumbre ao ser questionado sobre a possibilidade de o presidente Lula não sancionar o texto.

Sanção do projeto que aumenta o número de deputados

O projeto de lei foi aprovado pelo Congresso no dia 26 de junho. A data limite para a sanção presidencial é dia 16 de julho. Após a data, caso o presidente não se manifeste, “o silêncio do Presidente da República importará sanção”, diz a Constituição.

Caso a lei não seja promulgada em 48 horas pelo presidente da República, cabe ao presidente do Senado assinar o ato que coloca a legislação em vigor.

STF determinou atualização de vagas

Em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que fosse feita essa atualização nas cadeiras da Câmara dos Deputados. O prazo acabou em 30 de junho. Se os deputados perdessem o prazo, caberia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a definição do número de deputados por estado.

Congresso Deputados

Alcolumbre vai oficializar aumento de deputados, mesmo que Lula não assine a lei. (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

Em 2023 o STF estabeleceu que a Câmara seguiria tendo 513 deputados. Mas os estados estariam sujeitos a uma readequação de tamanho para atender às variações populacionais identificadas pelo último Censo.

Sete estados — entre eles, o do presidente da Câmara — poderiam perder cadeiras: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Outros setes, ganhariam: Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Santa Catarina.


VÍDEOS ICL - Xico Sá: “Centrão do apocalipse” de Hugo Mota, Ciro Nogueira e Davi Alcolumbre tenta minar o governo para garantir poder e controle do orçamento

 


Do Canal ICL:




Privlégios e mamatas da elite de histórico golpista: Reajuste para Forças Armadas avança no Congresso com impacto fiscal estimado é de R$ 8,3 bilhões em dois anos

 

Do ICL:

ECONOMIA

Reajuste para Forças Armadas avança no Congresso; impacto fiscal estimado é de R$ 8,3 bi em dois anos

Presidida pelo senador e ex-vice-presidente, Hamilton Mourão, comissão aprovou MP que concede aumento de 9% no soldo das Forças Armadas, em duas etapas


Enquanto o governo do presidente Lula (PT) trabalha para tentar equilibrar as contas públicas, a comissão mista do Congresso Nacional aprovou na terça-feira (8) o parecer favorável à Medida Provisória 1.293/2025, que prevê o reajuste da tabela de soldo das Forças Armadas. A proposta, que já está em vigor desde abril, precisa ser aprovada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado até 8 de agosto para se tornar lei.

O texto prevê aumentos escalonados para as Forças Armadas, de 4,5% em abril de 2025 e mais 4,5% em janeiro de 2026, totalizando 9%.

O reajuste impacta exclusivamente o soldo — a remuneração básica dos militares — e abrange todos os postos e graduações, da base ao alto comando, incluindo ativos, reservistas e pensionistas.

O salário mais baixo, por exemplo, subirá de R$ 1.078 para R$ 1.177, enquanto o das patentes mais elevadas passará de R$ 13.471 para R$ 14.711.

Impacto fiscal do aumento para as Forças Armadas

Segundo o governo federal, cerca de 740 mil integrantes das Forças Armadas serão beneficiados com a medida. O impacto fiscal estimado é de R$ 3 bilhões em 2025 e R$ 5,3 bilhões em 2026.

Apesar da aprovação, a proposta tem sido alvo de críticas tanto de militares quanto de parlamentares ligados à área da Defesa. O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), presidente da comissão mista, afirmou que os integrantes das Forças Armadas vivem “em situação de penúria” em comparação com outras categorias do funcionalismo público. Ele ressaltou as particularidades da carreira militar, como a mobilidade constante, o risco de vida e os desafios enfrentados pelas famílias dos profissionais.

Na leitura de seu relatório, o deputado General Pazuello (PL-RJ) reconheceu que o aumento é insuficiente diante das perdas salariais acumuladas, mas explicou que o Congresso está impedido de propor elevações maiores por se tratar de iniciativa exclusiva do Executivo.

Segundo ele, o governo demonstrou disposição para discutir reajustes mais amplos, mas o Orçamento não permitiu avanços além dos 9%. “Eu queria muito, mas não dá. Tentei várias hipóteses, reajustes mais escalonados, mas o Orçamento não comporta”, afirmou Pazuello.

A medida faz parte de um acordo firmado com as Forças Armadas e segue a linha de reajustes já concedidos a outros servidores civis. O Planalto argumenta que a correção busca mitigar os efeitos inflacionários e corrigir parte da defasagem acumulada nos últimos anos.

Aposentadoria

Enquanto isso, seguem paradas no Congresso as propostas encaminhadas pelo governo federal, ainda no início do ano, que propõem a revisão da previdência dos militares e colocar fim aos chamados supersalários continuam sem qualquer despacho de tramitação na Câmara dos Deputados.

A paralisação é motivo de descontentamento dentro do Ministério da Fazenda, que considera os dois temas centrais para o ajuste fiscal, a equalização das contas públicas e o enfrentamento de distorções históricas no serviço público.

A proposta de revisão da previdência dos militares, em especial, é tratada internamente na Fazenda como uma das mais sensíveis e estruturantes para o reequilíbrio das despesas obrigatórias da União. De acordo com dados do próprio governo, os gastos com pensões e aposentadorias de militares das Forças Armadas têm crescido de forma desproporcional em relação a outros segmentos do funcionalismo. O projeto em estudo busca corrigir distorções criadas após a reforma de 2019, que acabou beneficiando oficiais de alta patente e manteve regimes especiais sem contrapartidas proporcionais.


VÍDEOS - Juca Kfouri: ‘As nossas elites morrem de medo do povo na rua’

 

Do Canal ICL Notícias:




terça-feira, 8 de julho de 2025

Portal do José: Mostrar replay do chat TRUMP ILUDE BOLSONARISTAS COM DECLARAÇÃO! CADEIA VEM AÍ! LULA REAGE E ACENDE ALERTA!

 Do Portal do José:

07/07/25 - TRUMP DECLARA APOIO A BOLSONARO MAS NADA SERÁ ALTERADO NO FUTURO DO CRIMINOSO! CHUVA DE VÍDEOS EXPÕEM O CINISMO DA MÍDIA E DA DIREITA BOLSONARISTA.MOSTRAREI ALGUNS MUITO INTERESSANTES E REVELADORES.

VIDEOS COM MEMES    • ESQUERDA NÃO ALIVIA E CONGRESSO BOLSONARIS...  



Projeto Brasil: a revolução financeira do BRICS, por Luís Nassif

 

Não se falou em moeda única, mas em maneiras de reduzir a influência do dólar e proceder a uma desdolarização progressiva.

Do Jornal GGN:

    Foto: Ricardo Stuckert

A cobertura das reuniões do Novo Banco do BRICS limitou-se às reuniões e discursos públicos. A parte mais relevante, no entanto, foram os relatórios com as conclusões.

Um dos temas centrais foram as formas de fugir ao domínio do dólar. Não se falou em moeda única, mas em maneiras de reduzir a influência do dólar e proceder a uma desdolarização progressiva.

Há grandes avanços sobre as propostas anteriores. 

Em vez de insistir numa “moeda única”, o BRICS está montando modelos permitindo a convivência entre as diversas moedas do grupo, além da criação de instrumentos financeiros e de seguros para fortalecer os investimentos

Os organismos centrais em construção são:

  1. Novo Banco de Desenvolvimento (NBD).

Já em operação. Uma das declarações conjuntas, no encontro no NBD no Rio de Janeiro,  foi o apoio à liderança de Dilma Rousseff. É atribuída à sua gestão a expansão dos membros do BRICS e do NBD. A  prioridade será a expansão do financiamento em moeda local e sua consolidação como instituição global de desenvolvimento.

  1. Plataforma Multilateral de Garantias (BMG)

Projeto piloto, incubado no NDB, para reduzir riscos e atrair investimentos privados em infraestrutura e sustentabilidade.

  1. Nova Plataforma de Investimentos (NIP)

Ainda em discussão, com foco na cooperação entre Ministérios da Fazenda e Bancos Centrais.

São mudanças significativas em relação às propostas anteriores.

Vamos entender esses instrumentos, com mais detalhes, com a IA ajudando a organizar as informações.

Peça 1 – Arranjo Contingente de Reservas (CRA)

O CRA é peça chave desse arranjo. O objetivo principal do CRA é proporcionar um colchão financeiro que possa ser utilizado para enfrentar choques externos, como crises econômicas, desastres naturais ou outras situações adversas.

Pretende-se ampliar a quantidade de moedas de pagamento elegíveis e novos membros com acesso aos recursos. E permitir que os países utilizem moedas locais em vez de dólares, em operações de swap.

Será uma espécie de Fundo Monetário Internacional (FMI), para acudir países em crises cambiais, mas sem as condicionalidades do FMI.

Confira uma simulação de swap (troca) de moedas funcionará da seguintes maneira:

1. Pedido formal de swap

  • O Brasil aciona o CRA para trocar R$32,5 bilhões por US$5 bilhões.
  • O montante equivale a 50% de sua cota total (US$18 bilhões).
  • O CRA aprova com base nos critérios técnicos (sem necessidade de programa do FMI).

2. Moeda de liquidação: real x yuan

  • Com a reforma de 2025, o swap pode ser feito em moedas locais.
  • O Brasil opta por realizar o swap em yuan chinês (CNY):
  • O Banco Central do Brasil recebe o equivalente a US$5 bilhões em CNY
  • A operação reduz a pressão sobre o real sem depender do dólar
  • Taxa acordada: 7,2 yuan por dólar (aprox. ¥36 bilhões)

3. Uso interno

O BC utiliza parte dos yuan recebidos para:

  • Intervir indiretamente no mercado por meio de contratos com bancos que atuam em câmbio
  • Aumentar liquidez e sinalizar confiança nos mercados
  • Financiar importações da China diretamente em yuan, evitando saídas de dólares

4. Prazo e retorno

  • O swap tem prazo de 6 meses, renovável
  • Se o real se estabiliza, o Brasil recomprará os reais em yuan, com taxa de juro acordada (por ex., 2% ao ano)
  • O custo final da operação é inferior ao de captar dólares nos mercados privados sob estresse

Peça 2 – As garantias do BMG

O BMG é um seguro-garantia multilateral, liderado pelos BRICS, que reduz riscos de investimento, mobiliza capital privado e fortalece a arquitetura financeira do Sul Global, de forma não subordinada ao sistema ocidental.

Ele usará a estrutura do NDB e terá como prioridade projetos de infraestrutura resiliente, energia, projetos verdes e digitais. 

Haverá garantia de crédito parcial, garantia cambial e garantias políticas, entre outros. Pretende-se seu lançamento na Cúpula de 2026.

Confira uma pequena simulação para um projeto de Ferrovia Bioceânica, Trecho Mato Grosso-Porto de Santos:

O valor estimado é de US$ 1,6 bilhão. Os promotores são o governo federal, o estado de Mato Grosso e a concessionária privada brasileira. O financiamento será via NDB e bancos privados.

  1. O BMG garante até 40% da dívida emitida pelo consórcio. Isso reduz o risco percebido e permite taxas de juros menores no financiamento. Além disso, deverá atrair fundos de pensão e investidores institucionais.
  2. Oferece proteção contra a desvalorização do real acima de certo limite.
  3. O BMG ajuda a obter a classificação domo “projeto sustentável”. 

RESULTADO FINAL

IndicadorSem BMGCom BMG
Custo médio da dívida12% a.a.8% a.a.
Participação privada no CAPEX30%55%
Proporção de dívida em real50%80%
Tempo de estruturação financeiraLongo e incertoAcelerado com apoio técnico do NDB/BMG
Risco político percebidoAltoMitigado com selo BRICS/BMG

São nítidas as vantagens sobre os financiamentos apoiados pelo BID.

ElementoFinanciada com BMG (hipotética)Financiada com BID (histórica)
NomeTrecho brasileiro da Ferrovia BioceânicaCorredores logísticos Goiás–Minas
Investidor privadoElevada participação viabilizada por garantia de risco BRICSBaixa: financiamento e risco predominantemente público
MoedaReais com garantia BRICSEm dólar com risco cambial ao governo
EstruturaProjeto com selo verde e integração regional sul-sul (China–Peru–Brasil)Projeto com foco em integração regional hemisférica (Mercosul–EUA)
Autonomia nacionalAlta: controle da estrutura de garantias e política de créditoLimitada: regras de procurement, salvaguardas e governança impostas pelo BID
Participação localBancos públicos e privados brasileiros integrados desde o inícioMuitas vezes, empresas estrangeiras têm vantagem nos processos de licitação

Peça 3 – Pagamentos Transfronteiriços

Outro arranjo relevante será permitir comércio em moedas nacionais, sem a necessidade do uso do dólar. Para tanto, os estudos buscarão:

  • Interoperabilidade entre sistemas de pagamentos nacionais, para substituir o swift (o sistema para troca de dólar, que ficou comprometido pelo uso político contra a Rússia).
  • infraestrutura de pagamentos rápidos, baratos, acessíveis, eficientes e seguros. Integração do Pix (Brasil), UPI (Índia), CIPS (China) e SPFS (Rússia)
  • Facilitar comércio e investimentos intra blocos.

Conversão automática em moedas locais

  • Exemplo: um pagador na Índia envia em rupias, o recebedor no Brasil recebe em reais de forma quase instantânea.
  • Sem necessidade de passar por dólares ou bancos correspondentes nos EUA.

Taxas de câmbio definidas bilateral ou multilateralmente

  • Baseadas em acordos entre bancos centrais
  • Possibilidade futura de câmara de compensação multilateral BRICS (modelo parecido com a da ALADI)
VantagemExplicação
Redução de custosElimina taxas de bancos intermediários e de conversão cambial em dólar
VelocidadePagamentos quase em tempo real, como o Pix
Segurança jurídica e digitalPadrões compartilhados de cibersegurança e verificação
Menor dependência do dólarPagamentos diretamente em real, yuan, rupia etc.
Apoio ao comércio intra-BRICSIncentiva empresas a exportar/importar no bloco com maior previsibilidade

Peça 4 – os avanços no sistema

Do início de discussões para cá, houve grandes avanços na arquitetura do novo sistema – que deverá ser mais aprimorado para a reunião de 2026.

As mudanças em relação ao modelo anterior em discussão:

COMPARATIVO: MOEDA ALTERNATIVA NOS BRICS

AspectoPropostas AnterioresIniciativas Atuais (2025 – Rio de Janeiro)
Objetivo principalCriar uma moeda comum dos BRICS para reduzir a dependência do dólarCriar infraestruturas técnicas e financeiras para transações em moedas locais
Tipo de moeda proposto– Moeda comum dos BRICS (não nacional)- Alternativa digital (cripto lastreada em commodities ou moedas nacionais)– Pagamentos via moedas locais (real, yuan, etc.)- Integração de sistemas nacionais (ex: Pix, UPI, SPFS)
Veículo institucionalPropostas políticas ou acadêmicas sem estrutura executiva consolidada– BRICS Payment Task Force- CRA reformulado- Novo Banco de Desenvolvimento (NDB)- BRICS Multilateral Guarantees (BMG)
Base tecnológicaDiscussões sobre stablecoins ou plataforma blockchain própriaRelatório técnico sobre interoperabilidade de sistemas de pagamentos nacionais
Uso em crises cambiaisSem mecanismo claroCRA incorporando moedas locais e aumentando flexibilidade
Relação com o dólarSubstituição direta como moeda de comércio e reservaRedução gradual da dependência, via moeda local e compensações multilaterais
Envolvimento do NDBInicialmente periféricoCentral: NDB expande emissão de dívida e financiamento em moedas locais
Exemplo real mais próximoProposta russa de cripto-BRICS (2022) e estudos indianos sobre moedas digitaisDesenvolvimento de um sistema BRICS semelhante ao EUROCLEARSWIFT alternativo e garantias de crédito BRICS

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