Do Portal do José:
INACREDITÁVEL ! MUSK E MADURO ESCALAM CONFLITO INÉDITO. BOLSONARO: RAMAGEM TEM ARAPONGAGEM ESMIUÇADA. SIGAMOS
Do Portal do José:
INACREDITÁVEL ! MUSK E MADURO ESCALAM CONFLITO INÉDITO. BOLSONARO: RAMAGEM TEM ARAPONGAGEM ESMIUÇADA. SIGAMOS
Do Canal da Carta Capital:
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo da gravação de uma reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem, ex-diretor da ABIN. Segundo a PF, a estrutura da ABIN foi usada para monitorar auditores da Receita Federal responsáveis pelo relatório que deu origem à investigação sobre o esquema de “rachadinha” de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual do Rio de Janeiro. O objetivo era “encontrar podres” sobre os auditores.
Do Portal do José:
14/07/24 - Pense numa pessoa lunática e sem caráter. Pois esse tipo esteve a frente de nosso país! O tiro que quase acertou em cheio a Trump nos EUA também revelou a vigarice sem fim do bolsonarismo. O marginal pensa em ir a possível posse do cidadão estadunidense. Mas tem um detalhe: o passaporte! Xandão não parece disposto a colaborar! Sigamos!
O pior é que o fundamentalismo cresce exponencialmente no mundo na maioria das religiões do planeta de que se tem notícia.
Conexões – espiritualidade, política e educação
O fundamentalismo e a extrema-direita
por Dora Incontri
A breve entrevista com as senhoras apoiadoras de Bolsonaro no domingo, publicada e comentada por meio mundo, e que teve a incrível fala – “apoio Israel porque sou cristã” – diz muito sobre a extrema direita e o fundamentalismo religioso. Tal fundamentalismo – que é sinônimo de fanatismo – tem algumas características constantes, presentes em todas as religiões. O seu apego à letra e não ao espírito, de uma tradição espiritual, portanto, leitura literal, sem interpretação de texto, sem contextualização, acrítica. A escolha e até a adaptação dessa leitura ao que há de mais opressor, conservador e por isso destoante de uma visão aberta, acolhedora, fraterna, compassiva. O fundamentalismo é alimentado por líderes perversos, interesseiros e hipócritas e aceito e multiplicado por pessoas simplórias, emocionalmente vulneráreis, sem base cultural – como essas senhorinhas da citada entrevista. Oportunismo e perversidade de um lado, ingenuidade e ignorância de outro.
O pior é que o fundamentalismo cresce exponencialmente no mundo na maioria das religiões do planeta de que se tem notícia. Até budistas têm atacado cristãos no Sri Lanka – quando poderíamos supor que a compaixão de Buda jamais fosse manchada por atos de agressão. E o fundamentalismo cresce alimentando a extrema direita no campo político e vice-versa. É uma retroalimentação infernal.
A extrema direita também é fundamentalista, também arrebanha pessoas vulneráveis e acríticas e agora sujeitas à hipnose das Fake News, que enceguecidas pela doutrinação em massa de grupos de WhatsApp e de outras redes, repetem absurdos aos quatro ventos. Absurdos como essa resposta acima das apoiadoras do inelegível: se elas fossem de fato cristãs, deveriam estar chorando pelas mais de 12 mil crianças mortas na Palestina, e por outras milhares órfãs e famintas.
Os fundamentalistas e a extrema direita têm em comum o repúdio à ciência, ao conhecimento, aos fatos. Têm horror aos artistas, aos intelectuais; abominam a liberdade (embora possam citá-la aqui e acolá e até se dizerem seus defensores). Não valorizam a educação. O fato é que essa gente está tomando conta de muitas narrativas, de muitos governos, de muitos movimentos no mundo…
Há um filme dirigido por Alejandro Amenábar (2009), Alexandria, que mostra o momento crucial de quando o mundo ocidental está mergulhando na Idade Média e a grande filósofa e astrônoma, Hipátia, é morta em 415 por cristãos, que começavam a dominar a cultura de forma obscurantista e fanática. Esperemos que não estejamos adentrando uma nova Idade Média.
Erich Fromm, um dos pensadores que promoveu um instigante diálogo entre marxismo e psicanálise, faz um imprescindível estudo no livro A Análise do Homem, sobre religiões humanistas e religiões autoritárias e sobre fé racional e fé irracional. Comenta que dentro das próprias religiões, há uma tensão entre essas tendências. Diz ele que “a fé irracional é uma convicção fanática em alguém ou algo, radicada na sujeição e na autoridade irracional, pessoal ou impessoal. A fé racional, em contraste, é uma convicção firme baseada na atividade produtiva, intelectual e emocional.” Allan Kardec já dissera no século XIX em O Evangelho segundo o espiritismo, que “fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade” e que “a fé sincera e verdadeira é sempre calma. (…) A fé insegura sente a sua própria fraqueza, e quando estimulada pelo interesse torna-se furiosa e acredita poder suprir a força com a violência.”
Em outro brilhante livro de Erich Fromm, um dos melhores que já li na vida, O medo à Liberdade, o autor faz uma leitura social, histórica e psicanalítica sobre o porquê das massas aderiram ao nazismo na Alemanha. Profundas carências afetivas humanas podem levar multidões a um comportamento de submissão cega a líderes canalhas. E não se poderia curar essa psicose coletiva, sem que o povo pudesse reencontrar um sentido de pertencimento mais saudável e horizontal. Mais recentemente, e já citei nessa coluna, há o livro de Alysson Mascaro, Crítica ao Fascismo, que também traz análises importantes, mostrando como o próprio capitalismo favorece esses momentos extremos de fascismo e que apenas uma ruptura estrutural com esse sistema poderia evitar essa recorrência histórica.
Muito necessário nos debruçarmos sobre essas e outras leituras, mais ainda debatermos e pensarmos maduramente sobre todo esse quadro alarmante, para acharmos estratégias inteligentes e urgentes de despertar a racionalidade, o bom senso e o apreço à verdade nas massas, cooptadas por lideranças religiosas fundamentalistas e políticos de extrema direita – que andam de conluio para nos fazer voltar à Idade das Trevas, de terraplanismos, repressões, opressões e supremo autoritarismo.
Não subestimemos as milhares de pessoas que compareceram na Paulista neste domingo. Que Deus nos livre desses líderes toscos e manipuladores que usam um deusinho tirano para cooptar os incautos do Whatsapp!
Dora Incontri – Graduada em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Mestre e doutora em História e Filosofia da Educação pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-doutora em Filosofia da Educação pela USP. Coordenadora geral da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita e do Pampédia Educação. Diretora da Editora Comenius. Coordena a Universidade Livre Pamédia. Mais de trinta livros publicados com o tema de educação, espiritualidade, filosofia e espiritismo, pela Editora Comenius, Ática, Scipione, entre outros.
Do Portal do José:
14/07/24 - ATENTADO A TRUMP revela muitas coisas sobre os EUA e muita gente que se inspira no que acontece por lá. Oportunismo e vigarices nas interpretações do que aconteceu. Mas uma coisa é certa: os EUA estão se autodestruindo como nação. Uma sociedade fraturada e repleta de colapsos é uma ameaça para eles próprios e para o mundo. Aqui, GONET TEM 10 DIAS para dizer se ladrões devem escapar dependendo do tamanho do roubo. Sigamos.
Os auditores da Receita Federal espionados investigavam a "rachadinha" de Flávio Bolsonaro e houve tentativa de anular a investigação
Do Jornal GGN:
A investigação da “Abin paralela”, deflagrada em Operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (11), expõe que os auditores da Receita Federal espionados investigavam a “rachadinha” do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e que houve uma tentativa de anular a investigação.
Conforme mostramos aqui, os alvos do monitoramento ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência, durante o governo de Jair Bolsonaro, incluiram os auditores da Receita Federal Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
Na representação da PF enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a execução dos mandados desta quinta-feira, os investigadores citam expressamente o “caso da rachadinha” de Flávio Bolsonaro.
“Igualmente, em relação às investigações relacionadas ao Senador FLÁVIO BOLSONARO, a autoridade policial trouxe informações a respeito do uso da estrutura da ABIN para monitoramento dos auditores da Receita Federal do Brasil, responsáveis pelo RIF – relatório de inteligência fiscal – que deu origem à investigação que apurava o desvio de parte dos salários dos funcionários da ALERJ (‘caso da rachadinha’), com o objetivo, inclusive, de ‘encontrar podres’ sobre os mencionados auditores.”
Além disso, a representação da PF também revela que o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, Gabinete de Segurança Institucional, no qual a Abin é subordinada, conversou com o então chefe da Abin, Alexandre Ramagem, o então presidente Jair Bolsonaro e “possivelmente a advogada do senador Flavio Bolsonaro” sobre “as supostas irregularidades cometidas pelos auditores da Receita Federal”.
Essa conversa teria ocorrido no dia 25 de agosto de 2020 e gravado , segundo a PF, no “áudio é possível identificar a atuação do Del. ALEXANDRE RAMAGEM indicando, em suma, que seria necessário a instauração de procedimento administrativo contra os auditores da receita com o objetivo de anular a investigação, bem como retirar alguns auditores de seus respectivos cargos”.
Do Portal do José:
11/07/24 - ALGUÉM CONSEGUE SE SURPREENDER COM MAIS ALGUMA ABERRAÇÃO DE BOLSONARO E DE SEUS ASSECLAS? Ramagem é o ridículo da vez. Gravação encontrada em seu computador revela conjunto de práticas típicas de uma orcrim. A ORCRIM DOS LADRÕES DE GALINHAS! O BRASIL espera ouvir o áudio coletado por Ramagem e descoberto pela PF. Sigamos
Do Portal do José:
10/07/24 - DIREITA ENTRA NO NODO NEGAÇÃO! MAS ISSO NÃO EVITARÁ CADEIA PARA BOLSONARO. ECONOMIA MELHORA? BOLSONARISMO PIORA! SIGAMOS
Do Instituto Conhecimento Liberta:
Juliana Dal Piva explica a operação de venda das joias envolvendo Bolsonaro e assessores
Do Canal do Instituto Conhecimento Liberta:
Juliana Dal Piva explica os detalhes do inquérito do esquema das joias de Bolsonaro
Do Canal Portal do José:
09/07/24 - BOLSONARO É LADRÃ0! Essa é a conclusão que a PF fez de toda a história mirabolante envolvendo a subtração de joias realizadas pela Orcrim! Não há jurista que consiga uma linha de defesa minimamente razoável para livrar o larápio. Vai aparecer muita coisa. E muita gente cairá no ridículo. TV Globo aliviou a cobertura jornalística ao não desmentir as respostas da defesa do gatuno. Sigamos.
Lucro com venda dos bens voltou para Bolsonaro em dinheiro vivo, segundo investigação
Karla Araújo, Juliana Dal Piva e Igor Mello no iclnotícias:
A Polícia Federal acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) de ter desviado do acervo da Presidência da República bens, em sua maioria joias, avaliados em US$ 1,2 milhões — o equivalente a R$ 6,8 milhões. Parte do material foi efetivamente vendido a mando de Bolsonaro e voltou para o patrimônio dele em dinheiro vivo, segundo a investigação.
Segundo o relatório final da PF, o valor obtido com as joias e demais presentes voltavam para o patrimônio pessoal de Bolsonaro em dinheiro vivo, para não deixar rastros.
“Conforme apresentado, os elementos acostados nos autos evidenciaram a atuação de uma associação criminosa voltada para a prática de desvio de presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente da República JAIR BOLSONARO e/ou por comitivas do governo brasileiro, que estavam atuando em seu nome, em viagens internacionais, entregues por autoridades estrangeiras, para posteriormente serem vendidos no exterior. Identificou-se, ainda, que os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”, diz o documento da PF.
O sigilo da documentação que indiciou Bolsonaro por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro foi derrubado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Um erro material fez com que a PF avaliasse o valor das joias em um trecho do relatório em R$ 25 milhões. A informação foi posteriormente corrigida pela corporação.
A PF afirma que o dinheiro da venda dos presentes pode ter sido usado para custear a permanência de Bolsonaro nos Estados Unidos –ele emigrou para a Flórida em 30 de dezembro de 2022, ainda durante o mandato como presidente, e só voltou em 30 de março de 2023. Um forte indício dessa versão, segundo os investigadores, é que durante todo o período que passou no exterior, Bolsonaro não usou nenhum recurso depositado em suas contas bancárias.
“Desta forma, a análise contextualizada das movimentações financeiras de JAIR MESSIAS BOLSONARO no Brasil e nos Estados Unidos, demonstra que o ex-presidente, possivelmente, não utilizou recursos financeiros depositados em suas contas bancárias no Banco do Brasil e no BB América para custear seus gastos durante sua estadia nos Estados Unidos, entre os dias 30 de dezembro de 2022 e 30 de março de 2023. Tal fato indica a possibilidade de que os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após os atos de lavagem especificados, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de JAIR BOLSONARO e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano”.
A PF afirma ainda que o pagamento das despesas seria uma forma de lavar os recursos obtidos de maneira ilícita: “A utilização de dinheiro em espécie para pagamento de despesas cotidianas é uma das formas mais usuais para reintegrar o “dinheiro sujo” à economia formal, com aparência lícita”.
Em outro trecho do relatório, a PF afirma que Bolsonaro, ao deixar o Brasil, usou o avião presidencial para transportar parte dos presentes de alto valor desviados. Posteriormente, eles foram vendidos em lojas especializadas em ao menos três cidades americanas.
“As diligências realizadas apontam que JAIR MESSIAS BOLSONARO e sua equipe utilizaram o avião presidencial, no dia 30 de dezembro de 2022, na proximidade do fim de seu mandato presidencial, para evadir do país os bens de alto valor desviados, levando-os para os Estados Unidos da América. Em seguida, os referidos bens teriam sido encaminhados para lojas especializadas em venda e em leilão de objetos e joias de alto valor, situadas nas cidades de Miami/FL, Nova Iorque/NY e WILLOW GROVE/PA. De acordo com as informações obtidas, o general da reserva, MAURO CESAR LOURENA CID, pai de MAURO CESAR CID, então lotado no escritório da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em Miami – EUA, participou das ações descritas, exercendo diversas atividades relevantes no contexto descrito”.
Do Portal do José:
08/07/24 - SEM RUMO! É interessante pesquisarmos se algum patriota que esteve em SC para ver Milei entendeu algo? Todos ficaram mudos com os resultados das eleições no Reino Unido e na França! Milei se acovardou e só é notícia na Argentina em função dos problemas que causa ao povo de seu país. Em seu discurso disse algo curioso: que existem políticos que fazem do poder espaço para que os filhos se beneficiem. Isso mostra algum bandido com essa prática no Brasil? Avisem ao portenho! Sigamos.
Mélenchon, líder da esquerda, reivindica a indicação do primeiro-ministro
Por AFP
A coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP) tirou da extrema direita a vitória nas eleições legislativas da França, onde se inicia um período de incerteza sobre quem governará, já que nenhum bloco alcançou maioria absoluta.
A NFP obteve cerca de 190 dos 577 assentos da Assembleia Nacional (câmara baixa), seguida pela aliança de centro direita do presidente Emmanuel Macron com uns 160 e o partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN) e seus aliados com mais de 140, de acordo com resultados quase finais.
Os resultados representam um revés para a líder de extrema direita Marine Le Pen, que embora ganhe deputados, falha em seu objetivo de alcançar uma maioria, inclusive absoluta, que as projeções consideravam possível há apenas alguns dias.
“Nosso povo rejeitou claramente o pior cenário possível”, declarou o líder esquerdista JeanLuc Mélenchon, para quem a NFP deverá “governar”, mas sem “estabelecer negociações” com a aliança de Macron.
O ministro do Interior, Gérald Darmanin, respondeu que “ninguém pode dizer quem ganhou a eleição” e pediu ao governo para se abrir ao partido de direita Os Republicanos (LR), que obteria cerca de 60 assentos.
Os acordos tácitos entre o governo e a esquerda, concentrando o voto no candidato com mais chances de derrotar o RN em cada circunscrição, frustraram a vitória ultradireitista. O candidato do RN a primeiro-ministro, Jordan Bardella, denunciou uma “aliança da desonra”.
“A maré está subindo. Desta vez não subiu o suficiente, mas continua subindo e, como consequência, a nossa vitória foi apenas adiada”, assegurou, por sua vez, Le Pen.
Um governo do RN teria sido o primeiro de extrema direita na França desde a libertação da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial e um novo na União Europeia, juntamente com a Itália, entre outros.
Milhares de pessoas comemoraram os resultados nas ruas de Paris e outras cidades da França, neste primeiro fim de semana de férias escolares.
Artistas, atletas, sindicatos e organizações haviam se mobilizado para impedir a chegada ao poder da extrema direita, como o astro do futebol Kylian Mbappé, que havia convocado para votar “do lado certo”.
Diretamente da Itália, o papa Francisco alertou neste domingo contra as “tentações ideológicas e populistas”, sem mencionar nenhum país.
Mostrando a importância destas eleições, a cifra de participação (59,71% às 17h locais, 12h de Brasília) foi a mais alta desde 1981, e até o ex-presidente socialista François Hollande voltou à política e conseguiu um assento.
Macron antecipou as legislativas previstas para 2027 para pedir um “esclarecimento” político aos franceses, após a vitória do RN nas eleições europeias de 9 de junho, uma decisão “arriscada”, segundo analistas.
A resposta dos eleitores foi reorganizar os três blocos surgidos das eleições de 2022 – esquerda, centro-direita e extrema direita -, com uma nova relação de forças, sem que atingissem a maioria absoluta de 289 deputados.
O primeiro-ministro, Gabriel Attal, anunciou que vai apresentar sua renúncia nesta segundafeira, mas que vai continuar no cargo “enquanto o dever exigir”, a menos de três semanas do início dos Jogos Olímpicos de Paris.
A presidência francesa informou que Macron aguardará para conhecer a “estrutura” da nova Assembleia, que será instalada em 18 de julho, antes de decidir quem convocará para formar o governo.
Várias hipóteses surgiram durante a campanha: uma coalizão entre a esquerda e a situação, ou até mesmo um governo tecnocrata com apoio parlamentar na segunda maior economia da União Europeia.
Uma eventual coalizão, no entanto, parece difícil devido às críticas mútuas entre o partido a França Insubmissa (LFI, esquerda radical) de Mélenchon, um importante aliado da NFP, e a aliança de Macron, que acusou este partido de ser “antiparlamentar” e “antissemita”.
Do Portal do José:
MILEI ARREGOU. BOLSONARO FICOU COM CARA DE "BUNDA". NÃO HAVERÁ ENCONTRO DE MIILEI E BOLSONARO ANO QUE VEM. CADEIA SERÁ O OBSTÁCULO PARA UM OU PARA AMBOS. FRANÇA DÁ PANCADA HISTÓRICA NA EXTREMA DIREITA. SIGAMOS.
Para a PF, ex-presidente utilizou estrutura do governo para desviar presentes de alto valor oferecidos por autoridades estrangeiras
Por Fabio Serapião e Julia Chaib, no ICL Notícias
(Folhapress) — A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas na investigação sobre a venda de joias recebidas de presente pelo governo brasileiro.
Bolsonaro foi indiciado sob suspeita dos crimes de associação criminosa (com previsão de pena de reclusão de 1 a 3 anos), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e peculato/apropriação de bem público (2 a 12 anos).
O inquérito agora deve ser enviado para o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal), que pedirá manifestação à PGR (Procuradoria-Geral da República), a quem caberá decidir se denuncia o ex-presidente. Se isso ocorrer, cabe depois à Justiça decidir se ele vira réu e responde ao processo.
Ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid foi apontado como suspeito dos três crimes. Fabio Wajngarten e Frederick Wassef, advogados de Bolsonaro, foram citados por lavagem e associação criminosa, assim como o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, que teria ajudado na venda das joias, e o ex-assessor de Bolsonaro Osmar Crivelatti.
Os demais indiciados pela PF foram Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, Marcelo da Silva Silveira e Marcos André dos Santos Soeira (apropriação e associação criminosa), Julio Cesar Vieira Gomes (pelos três crimes e por advocacia administrativa perante a administração fazendária) e o militar José Roberto Bueno Junior (pelos três crimes). Somente Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, foi indiciado por um crime (lavagem).
Albuquerque era ministro de Minas e Energia na época e seu ex-assessor Marcos Soeira tentou desembarcar no Brasil com um pacote de joias que havia sido dado em viagem à Arábia Saudita na mochila. Os artigos foram apreendidos por não terem sido declarados à Receita Federal.
Julio Cesar Vieira Gomes era o chefe da Receita Federal na ocasião e, como mostrou a Folha, conversou com o ex-presidente posteriormente sobre a possibilidade de liberar as joias.
Wajngarten teria sido o responsável por articular a recompra dos itens vendidos no exterior para o regresso ao Brasil. E Wassef recomprou um dos itens, um relógio Rolex, nos Estados Unidos.
Dois pontos da investigação foram crucias para a PF identificar as digitais de Bolsonaro no caso. O primeiro é o uso da aeronave da Força Aérea Brasileira para levar as joias e presentes aos Estados Unidos. O segundo, as mensagens indicando o retorno do dinheiro oriundo de vendas, em espécie, para o bolso do ex-presidente.
Os advogados Wasseff e Wajngarten e filhos de Bolsonaro criticaram a PF pelas conclusões do inquérito, e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) falou em perseguição “descarada”. Bolsonaro foi procurado, mas não respondeu. A reportagem não conseguiu contato com os demais indiciados.
Declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030, o ex-presidente já havia sido indiciado em março pela PF em outro inquérito, envolvendo a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19.
A investigação apontou a suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa, e a PF diz que a fraude pode ter sido realizada no escopo da tentativa de aplicar um golpe de Estado no país e impedir a posse de Lula (PT).
Além do caso da venda das joias e da carteira de vacinação, Bolsonaro é alvo de outras linhas de investigações, que apuram os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023.
Parte dessas apurações estão no âmbito do inquérito das milícias digitais relatado por Moraes e instaurado em 2021, que podem em tese resultar na condenação de Bolsonaro em diferentes frentes.
O caso das joias tem origem em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que revelou a tentativa de Bolsonaro em reaver parte dos artigos de luxo presenteados pelos árabes e apreendidos pela Receita Federal no desembarque no Brasil.
A PF passou a investigar o caso e, com informações das investigações que envolviam o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, avançou nos detalhes sobre como o ex-presidente negociou alguns presentes valiosos, como joias e relógios.
A apuração também mostrou como Bolsonaro e pessoas próximas a ele tentaram recomprar os itens após a apreensão das joias pela Receita se tornar pública.
Bolsonaro devolveu as joias após determinação do TCU (Tribunal de Contas da União).
Com base nas informações, a PF chegou a fazer buscas em endereço de Wassef, do pai de Mauro Cid, o general da reserva Mauro Lourena Cid, e de Osmar Crivelatti, tenente do Exército e que também atuou na ajudância de ordens da Presidência.
Para a PF, o ex-presidente utilizou a estrutura do governo federal para desviar presentes de alto valor oferecidos a ele por autoridades estrangeiras.
Como mostrou a Folha, parte das joias, da grife Chopard, chegou a ir a leilão mas não foi comprada, o que forçou assessores do ex-presidente a mudar planos para venda dos itens de luxo.
A Fortuna Auction, localizada em Nova York, disse à Folha que não houve interessados no conjunto que inclui relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário.
A apuração da PF identificou que as joias foram levadas aos Estados Unidos no avião presidencial em 30 de dezembro, na data em que Bolsonaro deixou Brasília e seguiu para Orlando.
As mensagens mostram que Cid afirmou a Câmara que havia sido informado que Bolsonaro poderia vender os itens, por serem “personalíssimos”.
Câmara disse ao ex-chefe dos ajudantes de Bolsonaro, em outra mensagem obtida pela PF, que seria preciso avisar o governo sobre a venda das joias.
No diálogo, Cid avalia a possibilidade de comunicar o governo e tentar novamente vender o item.
“Eu prefiro não informar pra não gerar estresse entendeu? Já que não conseguiu vender, a gente guarda. E aí depois tenta vender em uma próxima oportunidade”, responde Câmara, segundo as mensagens obtidas pela PF.
“Só dá pena pq estamos falando de 120 mil dólares / Hahaaahaahah”, afirma Cid em outra mensagem.
A PF investigou a negociação e possível desvio de quatro conjuntos de presentes, que incluem relógios (como Rolex de ouro branco e Patek Philippe), itens masculinos da marca suíça Chopard (caneta, anel, abotoaduras, rosário árabe) e esculturas.
1º conjunto: refere-se a um conjunto de itens masculinos da marca suíça Chopard contendo uma caneta, um anel, um par de abotoaduras, um rosário árabe (masbaha) e um relógio recebido pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, após viagem a Arábia Saudita, em outubro de 2021
2º conjunto: trata-se de um kit de joias, contendo um anel, abotoaduras, um rosário islâmico (masbaha) e um relógio da marca Rolex, de ouro branco, entregue ao ex-presidente quando de sua visita oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019
3º conjunto: engloba uma escultura de um barco dourado, sem identificação de procedência até o presente momento, e uma escultura de uma palmeira dourada, entregue ao ex-presidente, na data de 16 de novembro de 2021, quando de sua participação oficial no Seminário Empresarial da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, ocorrido na cidade de Manama, no Barém
4º conjunto: um relógio da marca Patek Philippe, possivelmente recebido pelo ex-presidente, quando de sua visita oficial ao Reino do Bahrein em 16 de novembro de 2021.
1) Mauro Cesar Barbosa Cid (apropriação de bem público, lavagem de dinheiro e associação criminosa).
2) Mauro Cesar Lourena Cid (lavagem de dinheiro e associação criminosa).
3) Fabio Wajngarten (lavagem de dinheiro, associação criminosa).
4) Frederick Wassef (lavagem de dinheiro, associação criminosa).
5) Bento Costa Lima de Albuquerque Júnior (apropriação de bem público e associação criminosa).
6) José Roberto Bueno Júnior (apropriação de bem público, lavagem de dinheiro e associação criminosa).
7) Julio Cesar Vieira Gomes (apropriação de bem público, lavagem de dinheiro, associação criminosa e crime funcional de advocacia administrativa perante a administração fazendária).
8) Marcelo da Silva Slveira (apropriação de bem público e associação criminosa).
9) Marcos André dos Santos Soeira (apropriação de bem público e associação criminosa).
10) Marcelo Costa Câmara (lavagem de dinheiro).
11) Osmar Crivelatti (lavagem de dinheiro e associação criminosa).
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Do Portal do José:
MIMIMI. BOLSONARISTAS ESPERNEIAM NAS REDES. PF PREPAROU PACOTE TOTAL! AGORA É COM A PGR! "MILEI VAGABUND0": É OMAR AZIZ QUE DIZ. SIGAMOS.
Do Jornal GGN:
Ao manter a Selic e o dólar altos, mercado nega a dinâmica interna que conta com redução do desemprego e inflação controlada
Na coluna econômica da última quinta-feira (4), o jornalista Luís Nassif apontou que passou despercebido do mercado e da mídia a atuação do Banco Central no mercado de câmbio desde o início do ano, com intervenções de US$ 800 milhões por dia.
A atuação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem sido criticada pelo Planalto nos últimos meses, em especial desde a manutenção da Taxa Selic há duas semanas em 10,50% ao ano, interrompendo um ciclo de cortes devido à alta do dólar e ao aumento das incertezas econômicas.
Para comentar esta que foi a principal temática da área econômica da semana, Nassif recebeu no programa Nova Economia o economista, professor titular de pós-graduação da PUC-SP e consultor de diversas agências da ONU, Ladislau Dowbor, e o doutor em desenvolvimento econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp, Euzébio Jorge Silveira de Sousa.
“Existe um esforço para transmitir um caráter de tecnicidade às ações do BC que, no meu juízo, não existe. Parece que está se buscando uma análise técnica ultra sofisticada de algum modelo econométrico que explicam as ações do BC no último período e vai se buscando um conjunto de dados que não corroboram com um cenário econômico contemporâneo, levando em consideração a redução da taxa de desemprego no Brasil, inflação bastante controlada”, observa Sousa.
O doutor em desenvolvimento econômico ressalta que o mercado financeiro usa como justificativa o processo de instabilidade muito grande no cenário internacional, que afeta a economia dos países, inclusive a brasileira.
“Como se não bastasse, o epicentro do capitalismo global vive uma instabilidade bruta, seja porque estão envolvidos em conflitos internacionais insolúveis e que eles não conseguem dar respostas concretas, seja porque na própria eleição existe um caráter de instabilidade profundo, que é evidente que o último debate que o [presidente norte-americano e candidato à reeleição Joe] Biden participou gera mais um processo de tensão política e econômica dos Estados Unidos, e que gera instabilidade em todos os países”, continua Sousa.
No âmbito internacional, o cenário econômico não deve melhorar no curto prazo, uma vez que os EUA enfrentam o que Euzébio Sousa chama de dilema complexo diante do questionamento da hegemonia econômica norte-americana como sua peça central o potencial de eles emitirem a moeda de transação internacional.
“Eles têm um poder que nenhum outro país possui. Para que eles garantam essa hegemonia econômica, precisam garantir que todas as economias do mundo de alguma forma mantenham reservas na moeda desse país e utilizem essa moeda para utilizar o comércio”, emenda o convidado.
Mas a política bélica que garante os interesses econômicos e a tensão com a China, que desponta com destaque na economia mundial, agravam a dinâmica interna dos EUA.
A cotação do dólar atingiu, na última semana, um dos maiores valores nos últimos dois anos e meio: R$ 5,65. Mas a alta, como explica Ladislau Dowbor, não precisava atingir tal patamar, tendo em vista as reservas financeiras superiores a US$ 300 bilhões, herança das gestões Lula 1 e Lula 2.
“Isso nos torna simplesmente protegidos, porque se o dólar explode, você pode simplesmente, com as reservas que temos, colocar dólares à venda no mercado, além do cara que comprou mais caro especulando que vai subir, ele está começando a perder dinheiro, vai começar a vender e a coisa abranda. Qualquer presidente do BC com o mínimo de bom senso faria isso. Agora o bom sendo do nosso presidente do BC não é estabilidade da economia”, adverte Dowbor.
O economista e consultor explica ainda que, quanto mais alta a cotação do dólar, os exportadores recebem mais em reais pelas vendas, o que seria “um presentinho para os amigos” do presidente do BC.
Ao manter a taxa Selic alta, Campos Neto contribui para dois fenômenos no país: o aumento do desemprego e da desigualdade.
“Juros altos gera desemprego, que gera redução de salários, que gera menor entusiasmo dos empresários de investirem e produzirem e também gera um incentivo maior para que a riqueza do país seja alocada exclusivamente em ativos financeiros”, analisa Euzébio Sousa.
Assim, o doutor em desenvolvimento econômico ressalta que a alternativa para quebrar o atual cenário imposto pelo BC é criar um projeto de desenvolvimento nacional associada a “taxas de juros civilizadas e esteja associado a uma capacidade de estado poder realizar investimentos em setores estratégicos”, ao contrário da máxima de déficit zero que o mercado financeiro tanto prega.
Assista ao programa na íntegra em:
Para coordenador do INCT, respaldo jurídico pode ser necessário, mas ataques legitimam ainda mais o trabalho dos pesquisadores
Do Jornal GGN:
A disseminação de fake news praticada pela extrema-direita no Brasil, disfarçada de “liberdade de expressão”, agora tem uma nova missão: a pressão – ou até mesmo lawfare – contra pesquisadores e instituições que trabalham cientificamente no combate à desinformação.
Apesar da tentativa de intimidação sistemática àqueles que se baseiam na ciência, semelhante à utilizada nos Estados Unidos contra pesquisadores que criticam o sionismo, o resultado parece ir na direção contrária do que os extremistas queriam: fortalece ainda mais a área da pesquisa e a valorização desses profissionais.
A visão é do professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Disputas e Soberanias Informacionais (INCT-DSI), Afonso Albuquerque, convidado do programa TVGGN 20 Horas, com o jornalista Luis Nassif [confira o link abaixo].
“A coisa opera naquele bullying de chamar para prestar contas, mas é importante discutir uma cobertura judicial a quem atua para preservar o direito à liberdade de expressão, porque o ataque vai além disso. É movido por setores cuja lógica de atuação é, a priori, anticientífica, é contra a ciência. Mas a tendência desses ataques é legitimar esses pesquisadores e mostrar que estão fazendo um trabalho sério”, expõe Albuquerque.
A “perseguição legal” contra estudiosos, de acordo com o professor da UFF, costuma imitar as táticas norte-americanas sem considerar as diferenças contextuais entre as nações, marca do movimento reacionário.
Nos EUA, as consequências podem ser mais danosas devido à relação mais frágil entre professores e instituições, o que resulta em pressões administrativas e até demissões. No Brasil, por outro lado, apesar dos desafios por mais valorização, os profissionais gozam de maior estabilidade, e as universidades tendem a defender com mais vigor a liberdade de cátedra.
“Acho que a extrema-direita brasileira copia muito a tecnologia dos Estados Unidos sem entender eventualmente que os contextos são diferentes. O impacto disso nos Estados Unidos é muito mais forte do que aqui”, opina Albuquerque.
Um dos principais alvos dessas perseguições atualmente é a NetLab da UFRJ. Deputados do PL alegam que o grupo de pesquisa “persegue críticos do governo” Lula e centram seus estudos apenas na extrema-direita, de maneira supostamente tendenciosa.
Nesse imbróglio, o ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal cassado, Deltan Dallagnol, aproveitou o momento para tecer elogios ao jornalista Cláudio Dantas, que escreveu sobre a “atuação da NetLab da UFRJ em favor daqueles que o financiam”, referindo-se aos recursos recebidos de fundações públicas e privadas [que ele associado à “esquerda” global] e do governo federal.
Outro caso envolve a produtora de conteúdo Brasil Paralelo, que além de admitir ter formado historiadores de forma remota, agora mira cursos de história, geografia e ciências sociais para estudantes de baixa renda, com o propósito de descredibilizar as instituições de ensino. Leia mais>>> Peterson compara Marx a Caim em evento divulgado pela Brasil Paralelo
“Há um esforço sistemático de esvaziar a autoridade das universidades, das instituições universitárias como sendo movidas por interesses partidários, um clássico. Acho que a desse povo é pegar o que eles próprios fazem e atribuir a outros”, analisa o professor.
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) é um dos projetos vinculados ao CNPq, que tem como um dos principais objetivos desvendar o controle soberano sobre a informação.
A discussão sobre soberania digital no Brasil, explica o coordenador Afonso de Albuquerque, envolve plataformas digitais que operam fora do controle nacional.
Essas plataformas prometem financiar o “bom jornalismo”, mas fazem isso sem transparência, o que acaba aumentando ainda mais a concentração de poder no ambiente digital, especialmente das Big Techs.
Já na pesquisa internacional sobre desinformação, que cresceu exponencialmente em poucos anos, segundo o professor, nota-se que 10% dos trabalhos tratam a desinformação como uma ação da Rússia, ignorando a influência das plataformas sediadas nos EUA ou as operações do próprio governo americano, conhecidas como PsyOps [em tradução livre, operações psicológicas].
“A produção do conhecimento científico é majoritariamente controlada pelos Estados Unidos, o circuito do conhecimento científico é controlado a partir dos Estados Unidos. (…) Nós vamos para a China justamente para reforçar o nosso laço com pesquisadores de diferentes partes do mundo, e tentar criar um núcleo, uma rede de pesquisadores [mais plural]. A gente sabe que a grande mídia, de maneira geral, opera a partir de uma dinâmica subordinada.”
Assista a entrevista completa abaixo: