quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Vídeo do UOL - Chuvas na Bahia: 'Só falta Bolsonaro dizer que cabe ao povo reerguer casas e barragens', diz Botelho

 

A necropolítica e descaso de Bolsonaro para com as vítimas das chuvas na Bahia repete o descaso com as vítimas da Covid

Do UOL:

No UOL News, o colunista Augusto de Arruda Botelho fala sobre as ações do governo federal em meio à tragédia causada pelas chuvas na Bahia e vê que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "jamais foi e nunca será uma liderança" e "é um homem sem compaixão": "Só falta Bolsonaro dizer que cabe ao povo reerguer as casas e refazer barragens"



Vídeo do UOL - Chuvas na Bahia: 'Bolsonaro passa problema para conta dos ministros', diz senador

 

Do UOL:

Em entrevista ao UOL News, o senador Otto Alencar (PSD-BA) fala sobre a situação após as chuvas na Bahia e as férias do presidente Jair Bolsonaro (PL): "Vamos precisar fazer reconstrução de uma parte muito grande da Bahia", disse ele, que criticou o presidente estar em Santa Catarina: "Foge dos problemas e passa isso para conta dos ministros"



Enquanto se diverte na praia, em Santa Catarina, governo Bolsonaro nega ajuda da Argentina às vítimas das chuvas na Bahia

 

Do CNN Brasil:

O Ministério das Relações Exteriores negou autorização do envio de ajuda humanitária por parte do governo da Argentina às vítimas das enchentes na Bahia, segundo informou, em nota, o governo do estado #CNNBrasil





quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Jurista Lênio Streck: "Se há alguém condenado neste país é Sergio Moro"

 

Da TV Fórum:

O jurista Lenio Streck diz que o ex-procurador Deltan Dallagnol é "burro" por afirmar que Lula foi condenado em três instâncias: "Quem é do direito tem obrigação de saber"




'Moro deve ser questionado por relacionamento próximo com Youssef', diz o colunista do UOL Augusto de Arruda Botelho

 

Do Canal UOL:

O colunista Augusto de Arruda Botelho comentou hoje, durante a participação no UOL News com Diego Sarza, sobre a declaração do ex-juiz Sergio Moro a respeito de Alberto Youssef. O ex-ministro e pré-candidato à presidência procurou minimizar, em entrevista dada na manhã de hoje para a Rádio Capital FM, do Mato Grosso, a doação feita pelo doleiro Alberto Youssef a um de seus principais aliados, o senador Álvaro Dias (Podemos-PR).



Reinaldo Azevedo: Filme "Não Olhe para Cima" retrata a extrema direita trumpista-bolsonarista negacionista que resolveu atacar a ciência

 

Da Rádio BandNews FM:

O âncora da BandNews FM Reinaldo Azevedo apareceu para dar aquela dica de cultura: você já assistiu ao filme "Não Olhe para Cima?"



Sérgio Moro e Deltan Dallagnol ainda devem explicações sobre o passado com o doleiro Alberto Youssef

 Nesta quarta-feira (29/12/21), a Folha de S. Paulo bem lembrou que a campanha do hoje senador Álvaro Dias foi parcialmente financiada por Youssef em 1998. Àquela altura, disse Moro, ninguém sabia quem era o doleiro. Dias é hoje o padrinho político de Moro, filiado desde novembro ao Podemos, assim como fez Dallagnol.

Jornal GGN:

Agora que atravessaram a porta-giratória e entraram oficialmente na política partidária, o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador da República Deltan Dallagnol prestariam um grande serviço à sociedade se viessem a público explicar com detalhes a relação que construíram desde o começo dos anos 2000 com Alberto Youssef, seu doleiro de estimação.

Nesta quarta-feira (29/12/21), a Folha de S. Paulo bem lembrou que a campanha do hoje senador Álvaro Dias foi parcialmente financiada por Youssef em 1998. Àquela altura, disse Moro, ninguém sabia quem era o doleiro. Dias é hoje o padrinho político de Moro, filiado desde novembro ao Podemos, assim como fez Dallagnol.

É inevitável que a exposição da relação Dias-Youssef respingue nos dois novos correligionários. Mas é preciso dizer: tanto Moro quanto Dallagnol têm um passado nebuloso com o doleiro e devem muito mais explicações.

Queremos saber, por exemplo, por que Moro afastou-se de uma instrução contra Youssef antes da Lava Jato começar, alegando “foro íntimo”. E por que Dallagnol foi a favor de tirar do calcanhar do doleiro um delegado da Polícia Federal independente, que quase comprometeu o uso de Youssef como delator.

Os primeiros capítulos da história entre Moro, Dallagnol e Youssef foram narrados pelo GGN com ajuda do delegado federal aposentado Gerson Machado, que colaborou para o documentário “Sergio Moro: a construção de um juiz acima da lei”.

Que ninguém se engane: Gerson Machado é um ex-agente que sempre teve um “ótimo conceito” do trabalho de Moro, com quem trabalhou proximamente nos anos 2000. Mas nem mesmo o delegado foi capaz de explicar os privilégios de Youssef junto a Moro e Dallagnol.

Youssef foi preso pela primeira vez por Moro em novembro de 2003. Em dezembro daquele ano, sob orientação de seu novo advogado, Augusto Figueiredo Bastos, Youssef fez a primeira delação homologada por Moro. Entregou seus concorrentes doleiros.

Pouco tempo depois, Youssef começou a ser investigado por Gerson Machado, então lotado na delegacia da PF em Londrina. Foi Machado quem alertou Moro e Dallagnol que Youssef não cumpria com o acordo de delação e ainda atuava no crime.

O delegado reportou a Moro até mesmo as suspeitas em torno de uma BMW de Youssef que, segundo ele, teria sido usada para pagar os honorários advocatícios.

Na época, “havia esse boato de que Figueiredo Bastos ‘corria junto’ com Moro, ou seja, era muito próximo de Moro e do MP”, lembrou o criminalista Alberto Toron no documentário. Bastos teve protagonismo como defensor de delatores na Lava Jato também. Procurado pelo GGN, não quis falar.

Em fevereiro de 2006, numa audiência com Youssef, os procuradores e a defesa, o delegado Gerson Machado defendeu que Youssef tivesse o acordo de delação suspenso. A força-tarefa decidiu manter o acordo em troca de novas informações contra uma figura mantida sob sigilo. “Ele forneceu um dado lá, a gente passou a investigar, mas até hoje não vi essa pessoa presa”, relatou Machado. Quem teria sido a figura que interessava a Moro e ao então procurador Dallagnol?

Em outra conversa que deixou o delegado indignado, Youssef confirmou que ganhara 25 milhões de dólares no crime, dinheiro que não foi devolvido “porque o Ministério Público não perguntou” sobre isso. Moro foi informado da situação, e lavou as mãos. Pediu para o delegado resolver com o MP.

“Sempre tive ótimo conceito do doutor Sergio Moro. Muito polido, reservado, interessado nas investigações. Mas nessa investigação que eu estava batendo de frente com Youssef e a defesa dele, ele [Moro] saiu da instrução por foro íntimo e não falou porquê.”

Em 2011, a defesa de Youssef entrou com um habeas corpus contra o delegado e Deltan Dallagnol sugeriu que o delegado Gerson fosse afastado do inquérito sobre o doleiro.

Gerson Machado já investigava o que virou o embrião da Lava Jato: as movimentações financeiras suspeitas da mulher e do assessor do então deputado José Janene.

Acabou que, convencido por Marcelo Valeixo – que depois virou braço direito de Moro na Polícia Federal, já no governo Bolsonaro – Gerson Machado transferiu o inquérito embrião para a delegada Erika Marena. E deu no que deu.

Assista à entrevista com Gerson Machado na íntegra:

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Com confissão, Moro se autoincriminou e produziu prova contundente para ser preso, afirma Jeferson Miola

 "É repugnante que este criminoso que coordenou a máfia que atuou sob direção dos EUA continue desfilando livre, leve e solto", escreve Jeferson Miola


www.brasil247.com - Sergio Moro e Polícia Federal

Sergio Moro e Polícia Federal (Foto: Saulo Rolim/Podemos | Reuters/Ueslei Marcelino)

Por Jeferson Miola Integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto Alegre (Idea)

Sérgio Moro, o juiz-ladrão, agora é um bandido confesso.

Ao confessar que a Lava Jato “combateu o PT na história de uma maneira muito mais efetiva, muito mais eficaz”, ele assumiu a autoria do crime de desvio de finalidade do cargo público para perpetrar aquele que ficou conhecido como o maior esquema de corrupção judicial do mundo.

O que ainda é preciso para que ele e seus comparsas da gangue de Curitiba sejam processados, condenados e presos?

Até agora Moro vem se safando de acertar contas com a polícia e com a justiça com o argumento hipócrita de que as provas da Operação Spoofing não seriam válidas para incriminá-lo, apesar de terem sido atestadas como autênticas pela Polícia Federal.

Vá lá, admitamos que as provas da Spoofing não podem ser usadas para incriminá-lo, mas a confissão dele não vale como autoincriminação? Ou o ato voluntário dele de confessar a autoria de crime será considerado simplesmente um ato falho?

É repugnante que este criminoso que coordenou a máfia que atuou sob direção dos EUA continue desfilando livre, leve e solto.

Moro, assim como seus comparsas, não poderiam sequer se candidatar a cargos públicos.

Eles não só são notórios criminosos que cometeram o maior de todos os crimes – a destruição do Estado de Direito com finalidades pessoais, materiais e políticas a serviço de país estrangeiro –, como representam uma ameaça permanente à democracia.

O que mais ainda é preciso para levar Moro e sua gangue aos tribunais? Com a confissão, Moro se autoincriminou e produziu prova contundente para ser preso.

Moro, o juiz parcial declarado como tal pelo STF, confessa que Lava Jato foi projeto político para combater o Partido dos Trabalhadores a todo custo, mesmo o da destruição de empresas nacionais

 A confissão foi feita em entrevista a uma rádio. Para derrubar o partido, o ex-juiz parcial também destruiu empresas brasileiras e o sistema judicia


www.brasil247.com - O ex-presidente Lula e o ex-juiz suspeito Moro

O ex-presidente Lula e o ex-juiz suspeito, e declarado parcial, Moro (Foto: Reprodução | ABr)

247 O ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, finalmente confessou que a Lava Jato foi uma operação para combater o Partido dos Trabalhadores, e não propriamente a corrupção. Sua confissão foi feita em entrevista a uma rádio do Mato Grosso nesta manhã. "Como é que a gente pode defender um governo desse? Com pessoas [com fome] da fila de ossos, um governo que foi negligente com as vacinas, um governo que ofende as pessoas, um governo que desmantelou o combate à corrupção. Tudo isso por medo do quê? Do PT? Não. Tem gente que combateu o PT na história de uma maneira muito mais efetiva, muito mais eficaz. A Lava Jato", disse Moro na entrevista.

Para derrubar o Partido dos Trabalhadores, Moro corrompeu o sistema judicial, como foi reconhecido pela suprema corte brasileira, e destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, criando as condições para o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Depois de quebrar construtoras como a OAS e a Odebrecht, Moro prendeu o ex-presidente Lula para eleger Jair Bolsonaro, de quem foi ministro, e depois foi trabalhar para a consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, que assumiu a recuperação judicial destas empresas e passou a viver como rico nos Estados Unidos. Em razão do conflito de interesses, os pagamentos da Alvarez & Marsal a Moro serão investigados pelo TCU. Saiba neste link como apoiar o documentário de Joaquim de Carvalho sobre o enriquecimento de Moro.

Logo depois de ter admitido a perseguição ao Partido dos Trabalhadores, o ex-juiz considerado suspeito e parcial pelo STF e ex-ministro de Bolsonaro recuou. Claramente, percebeu a confissão e tentou contorná-la dizendo que a Lava Jato apenas teria descoberto "os esquemas de corrupção" supostamente praticados pelo PT.

A confissão de Moro provocou a reação imediata do ex-ministro Nelson Barbosa. Confira:

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Joaquim de Carvalho: As ligações perigosas entre Sérgio Moro, o doleiro Alberto Youssef e Álvaro Dias

 

Do Canal TV 247:

Joaquim de Carvalho é jornalista. Colunista do 247, foi subeditor de Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa).




Mônica Bergamo: Deputados querem que militares expliquem uso cínico de verba para Covid-19 com compra de picanha para eles mesmos

 

Do Canal BandNews FM:




terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Aquias Santarém - Canal Critica Brasil: Povo se revolta com as "férias" de Bolsonaro e internet explode contra ele: #bolsonarovagabundo

 

Do Canal Critica Brasil:

POVO SE REVOLTA E INTERNET EXPLODE COM BOLSONARO VAGABUNDO! FÁTIMA BERNARDES DETONA FAKE DE DUDU!



Curtindo férias sem fim, Bolsonaro empurra para ministros tarefa de acolher vítimas das enchentes na Bahia

 

Bolsonaro nem se deu ao trabalho de postar algo sobre a tragédia que atinge a Bahia, apenas retuitou postagens de ministros a respeito da enchente

www.brasil247.com -

(Foto: Reprodução/Twitter)

247De férias no litoral de Santa Catarina, logo após retornar de uma temporada de sol em Guarujá (SP), Jair Bolsonaro resolveu delegar aos seus ministros o que deveria ser a sua função: visitar a Bahia para prestar amparo às vítimas das enchentes. De acordo com o governador Rui Costa, este é o maior "desastre" que o estado já enfrentou. 

A tarefa que deveria ser liderada por Bolsonaro foi distribuída aos ministros Damares Alves, Marcelo Quiroga e Marcelo Sampaio.

Bolsonaro nem se deu ao trabalho de postar sobre a tragédia  das chuvas que atinge ao menos 37 cidades na Bahia, apenas retuitando postagens de ministros a respeito do tema com uma bandeira do Brasil. 

Bolsonaro também não comentou a respeito dos 72 municípios que se encontram em estado de emergência ou sobre os 10 óbitos causados pela tragédia. 

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Mônica Bergamo: Carta alerta para o perigo da atuação persecutória da parte da Polícia Federal aparelhada por Bolsonaro e Moro nas Eleições de 2022

 

Do Canal BandNews FM:



Padre Júlio Lancellotti sobre a mentalidade retrógrada das elites brasileiras

 



Alvarez & Marsal terá que revelar tudo que pagou ao ex-juiz suspeito Sergio Moro

 

Decisão foi tomada pelo TCU e obriga a empresa a abrir todos seus contratos sobre quanto lucrou com a quebra das construtoras brasileiras e depois pagou a Moro

www.brasil247.com - Sergio Moro lança livro contra corrupção em Curitiba

Sergio Moro lança livro "contra corrupção" em Curitiba (Foto: Foto: Reprodução/Twitter @sergiomoro)

247  O Tribunal de Contas da União quer saber como a empresa estadunidense Alvarez & Marsal lucrou com a Lava Jato, na quebra das construtoras brasileiras, e como remunerou o ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão foi tomada pelo ministro Bruno Dantas, acatando a um pedido do procurador Lucas Furtado. Com isso, será possível saber se e como o ex-juiz suspeito se tornou multimilionário (apoie aqui o documentário de Joaquim de Carvalho), num período em que o Brasil se tornava mais pobre. De acordo com o Dieese, as ações tomadas por Moro destruíram nada menos do que 4,4 milhões de empregos no Brasil, mas os processos de recuperação judicial de empresas como Odebrecht e OAS foram assumidos pela Alvarez & Marsal, que depois o contratou, num modelo conhecido como "porta giratória" nos Estados Unidos. Isso significa que agentes públicos são pagos por empresas que favoreceram, depois que deixam suas funções.

"O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a empresa Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-juiz Sergio Moro depois que ele deixou a empresa, em outubro, para se lançar na política. Dantas acolheu um pedido feito pelo Ministério Público junto ao TCU no começo do mês. E determinou também o levantamento, no Judiciário, de todos os processos de recuperação judicial em que a Alvarez & Marsal atuou no período da Lava Jato", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna desta terça-feira, na Folha de S. Paulo.

"O ministro solicitou os contratos da Alvarez & Marsal em ordem cronológica, para saber a evolução dos negócios da companhia no Brasil desde a Lava Jato. Ao justificar o pedido de investigação, o subprocurador-geral Lucas Furtado afirmou ser necessário apurar os prejuízos ocasionados aos cofres públicos por 'operações supostamente ilegais' de integrantes da Lava Jato e de Moro 'mediante práticas ilegítimas de revolving door', ou 'porta giratória' –quando servidores públicos assumem postos como lobistas ou consultores na área de sua atividade anterior no serviço público", esclarece ainda a colunista.

assista:

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Renato Rovai: Dallagnol diz que Lula foi condenado e é desmoralizado por advogados e juristas nas redes

 

Da TV Fórum:

Deltan Dallagnol tem um objetivo claro: criminalizar um campo da política para implantar um projeto autoritário de poder. Agora vai atrás de uma imunidade parlamentar para fugir de processos





Conheça a casa (nada simples) onde Moro viveu nos EUA

 

Da TV 247:

O repórter Joaquim de Carvalho mostra a casa em que Moro residiu em Washington. Um imóvel como este, na área nobre de Georgetown, tem aluguel fixado em cerca de US$ 8,2 mil, o que equivale a quase R$ 47 mil, valor superior aos vencimentos totais dele quando era juiz. A Lava Jato empobreceu o Brasil, mas ele e o companheiro na operação e agora no partido político enriqueceram.






sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

O Capitalismo retirou Jesus de Nazaré do Natal. Texto de Carlos Antonio Fragoso Guimarães

 



Então... Como no lembra John, Yoko e Simone, mais uma vez é época do Natal... E o que de fato fizemos desta data nas últimas décadas? 

Qual o sentido que demos a esta dada? O que, em realidade, comemoramos, hoje em dia, nesta época? Será a lembrança e agradecimento pelo nascimento de uma das mais importantes personalidades da História, que canalizou e influenciou toda uma civilização ou temos hoje mero um evento capitalista incentivador neurótico de compras, futilidades, propaganda e incentivo ao consumismo desenfreado? A estima, a fraternidade a confraternização precisam mesmo ser medidos pelo valor dos presentes? Onde está, hoje, aquele "clima" ou "cheiro de Natal" que os mais velhos sentiam nesta época, onde a alegria estava em reunir a família e falar sobre Jesus e o significado do amor? Abafados foram pela pressão neurótica do consumo, exercida pelo comércio, e pelos problemas urbanos criados pelo próprio capitalismo, hoje mais agudos que há alguns anos.

  Onde fica a representação do nascimento de Jesus, como a criança simples, um inocente excluído pelas demais pessoas, nascida num estábulo e deitada em uma manjedoura? Foi suplantada pela do capitalismo, que pôs o elitista "Papai" Noel no lugar de Cristo para incentivar o consumo... O comércio, a mídia mercantil, os cartões de crédito e os bancos comemoram... os shoppings (os novos templos) comemoram... A "igrejas" eletrônicas midiáticas comemoram (por ser mais um momento de enriquecer seus cofres pelo comércio de uma nova fé calcada em ganhos materiais)... E assim, o "deus" Mercado comemora... E o significado do Natal está se perdendo... Agora, mais do que nunca, é o espírito do Capitalismo (tão incentivado que foi pela ética protestante calvinista e afins) predomina em nossos corações...

 

E, então, no dia 26 as árvores e os enfeites do Natal começam a dar lugar para os enfeites do próximo feriado (o Carnaval, também cada vez dominado e descaracterizado pelo capitalismo, cuja prévia é o Reveillon, hoje evento meramente profano, pouco tendo do sentido de uma confraternização universal ligado ainda ao Natal, como antes), e logo não se pensa mais no significado do que ocorreu há dois mil anos. E assim somos levados a ser joguetes dos interesses dos figurões do mercado...

 No fim, veja-se a que fim o comércio - incentivado por muitos fundamentalistas - o "natal" do consumo reverteu os símbolos de gratuidade e amor do Natal de Jesus. O simbolismo do nascimento humilde daquele que revolucionou a ética por uma vida de coerência pelo amor deu lugar a dinâmica materialista representada pela figura fabricada de um velho - deturpação da bonita história de São Nicolau -, que carrega um saco de presentes para os bem nascidos e que, cruelmente, faz pouco dos infortunados, já que tais presente nunca chegarão às crianças pobres.. Figura cruel que se se popularizou vestido de vermelho e branco devido ao marketing da Coca-Cola.


  Como bem reflete Frei Betto:

"Por ser festa de origem c ristã, para celebrar o nascimento de Jesus, a sociedade laica e religiosamente plural a descaracteriza pela introdução da figura consumista de Papai Noel. O que deveria ser memória da presença de Deus na história humana, passa a ser mero período de miniférias centrada em muita comilança e troca compulsiva e compulsória de presentes.

"Daí o desconforto que todo Natal nos traz. Como se o nosso inconsciente denunciasse o blefe. Sonegamos a espiritualidade e realçamos o consumismo. Ótimo para o mercado. Mas o será também para as crianças que crescem sem referências espirituais e valores subjetivos, sem ritos de passagem e senso de celebração?

Longe de mim pretender restaurar a religiosidade repressiva do passado. Mas se há algo tão inerente à condição humana, como a manutenção (comer) e a procriação (sexo) da vida, é a espiritualidade. Ela existe há cerca de um milhão de anos, desde que o símio deu o salto para o homo sapiens. As religiões são recentes, surgiram há menos de dez mil anos.

"Se a espiritualidade não é fomentada na linha da interiorização subjetiva e da expressão de conexão com o Transcendente, ela corre o sério risco de, apropriada e redirecionada pelo sistema, cair na idolatria de bens materiais (patrimônio) e de bens simbólicos (prestígio, poder, estética pessoal etc). Talvez isso explique por que a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas similares a catedrais pós-modernas...
Já não são princípios religiosos que norteiam a nossa vida. Desestimulados ao altruísmo e à solidariedade, centramos a existência no próprio umbigo - o que certamente explica, na expressão de Freud, "o mal-estar da civilização", hoje acrescido desse vazio interior que gera tanta angústia, ansiedade e depressão."



  E, assim, os feriados que foram criados para levar a pensar hoje levam a comprar. Regojize-mo-nos! A História, para os que enriqueceram com o sistema, acabou! Não há outros deuses além do capitalismo! E se a fórmula de exploração funciona para o Natal, por que não para outros feriados que, originariamente, nada tinham de comerciais? Então, até a vinda do "Coelhinho da Páscoa"!

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Chile faz história e derrota a fascista onda de ultra direita conservadora (o bolsonarismo de lá) nas eleições presidenciais. Leia o artigo de Partícia Faermann

 Há dois anos, o país mostrava nas ruas o fracasso do modelo neoliberal , mas ainda assim altamente influenciado pela corrente ultra-conservadora que dominou outros Estados do continente – Estados Unidos, Brasil, Honduras, Paraguai, entre outros. Mesmo em meio a uma grande incerteza na expectativa de um resultado apertado, no dia de hoje, o Chile escolheu derrotar a maré azul da região.

Foto: Patricia Faermann/Outubro de 2019

Jornal GGN – O Chile decidiu hoje mudar a sua história em uma eleição histórica . O herdeiro dos protestos de 2019 que transformaram o país, Gabriel Boric (Apruebo Dignidad), ex-líder estudantil e deputado da esquerda derrotou o nome da ultra-direita José Antonio Kast (Partido Republicano, da Frente Social Cristã), apelidado no país como o “Bolsonaro chileno”.

Com quase 30% das urnas contabilizadas às 19h, Boric garantia a vitória com a maioria de 54,12% dos eleitores e a campanha do ultra-direita, com 45,88%, já admitia ser um resultado irreversível. Ao final da contagem de votos, a diferença foi superior a 10 pontos percentuais: 55,87% contra 44,13%, consolidando a maioria.

Seguindo a tradição de passagem de mando, em chamada do presidente atual Sebastián Piñera ao eleito, Gabriel Boric, o mandatário atual felicitou a vitória, enfatizou a “honra” e “responsabilidade” de assumir a Presidência, recomendando a Boric equilibrar a “efervecência” política com “prudência e experiência”. De forma educada, o vencedor agradeceu, afirmou que iria governar “para todos os chilenos”, os que votaram nele, os que votaram em Kast e também os que não votaram. Ao final, deixou um recado a Piñera: “espero que façamos melhor”.

“Vou ser o presidente de todos as chilenas e chilenos, vou buscar interpretar todo o Chile. Mas lembrando que os acordos tem que ser com as pessoas, não entre quatro paredes. Que viva as instituições republicanas”, acrescentou Gabriel Boric.

Há dois anos, o país mostrava nas ruas o fracasso do modelo neoliberal (relembre a cobertura do GGN aqui), mas ainda assim altamente influenciado pela corrente ultra-conservadora que dominou outros Estados do continente – Estados Unidos, Brasil, Honduras, Paraguai, entre outros. Mesmo em meio a uma grande incerteza na expectativa de um resultado apertado, no dia de hoje, o Chile escolheu derrotar a maré azul da região.

Com recorde de participação eleitoral, mais de 8 milhões de pessoas foram às urnas neste domingo (19) para decidir quem comandará os próximos relevantes 4 anos da nação. Relevantes porque é neste período que o mesmo país que há dois anos lutava, com perdas de vidas, graves feridos, cegueiras propositadas e violações que relembraram os tempos sombrios da ditadura de Pinochet (1973-1990), hoje está em plena construção de uma nova Constituição.

O objetivo é derrubar aquela herdada do período ditadorial e que instalou, junto com as consecutivas repressões contra a população, um novo modelo econômico a ser seguido, o neoliberalismo, inédito à época até mesmo para o país criador da corrente – os EUA. Mais de 40 anos se passaram e o modelo se demonstrou um fracasso, levando a um colapso social.

Neste ano, em uma campanha que muito se assemelhou à de 2018 do Brasil, a ala da extrema direita usou como principais armas a Fake News, a disseminação do discurso de ódio e a propagação do medo no que supostamente significaria um governo “comunista”, como assim insistentemente tratavam os defensores e o próprio candidato José Antonio Kast.

Conforme o GGN revelou, o candidato da esquerda aparecia como o favorito das pesquisas eleitorais, mas com uma pequena diferença, de somente 3 pontos percentuais (39% das intenções de voto davam vitória a Boric contra 36% do candidato da extrema direita), e uma representativa parte dos eleitores que ainda não haviam se decidido ou que não votariam.

Assim, no país em que as eleições não são obrigatórias e com uma disputa acirrada, ambos os candidatos concentraram os esforços nesta última semana para garantir a diferença no “voto a voto”.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Bob Fernandes: Estados Unidos & Moro, ligações perigosas, não apenas e tão só coincidências… Militares querem poder e muito dinheiro e continuam a conspirar o mesmo desde Getúlio. Apesar da mídia pró-Moro,Lula cresce e venceria no 1º turno

 

Do Canal do analista político Bob Fernandes:



CRÉDITOS Direção Geral: Bob Fernandes Direção Executiva: Antonio Prada Produção: Eliano Jorge Edição: Yuri Rosat Arte e Vinhetas: Lorota Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.


Da agência Reuters vem a notícia de que Bolsonaro ainda acalenta (com apoio de certos militares) um golpe ditatorial contra o STF e a Democracia.... O pretexto agora e o marco temporal para tirar as terras dos índios


Bolsonaro ameaça tomar providência se STF rejeitar marco temporal de terras indígenas


 


BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro ameaçou nesta quarta-feira tomar uma providência se o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar a adoção do chamado marco temporal de terras indígenas, embora não tenha detalhado que medida poderia tomar.

Em discurso durante evento na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Bolsonaro afirmou que, se o novo marco temporal for rejeitado, centenas de novas terras serão demarcadas. Para ele, isso vai inviabilizar o agronegócio.

"Se perdermos, vou ter que tomar uma decisão porque eu entendo que esse novo marco temporal enterra o Brasil", criticou.

O julgamento no STF, que está empatado em um voto a um, foi suspenso em meados de setembro após um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. Por ora, não há previsão de retomada da análise do caso.

De maneira geral, a tese do marco temporal, se vencedora, introduziria uma espécie de linha de corte para as demarcações. Somente seriam passíveis de demarcação se ficar comprovado que os índios estavam em determinada terra até a promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. Do contrário, não haveria esse direito.

A tese do marco temporal é defendida por Bolsonaro e por ruralistas, e enfrenta a oposição de ambientalistas e indígenas, que afirmam que a quantidade de áreas indígenas passíveis de demarcação caso o STF rejeite o marco temporal é bem inferior à apontada por Bolsonaro.

Além disso, o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Sergio De Zen, desmentiu a tese de Bolsonaro de que a rejeição do marco temporal teria forte impacto no agronegócio.

Segundo De Zen, uma eventual decisão do STF neste sentido não deve afetar a expansão de produção agropecuária prevista para o Brasil, pois o agronegócio deve crescer com foco em produtividade e não somente por meio da expansão de áreas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Bob Fernandes sobre hipocrisia, autoritarismo e golpismo: General Heleno, o pequeno, na corrida do ouro, Mendonça e Michelle no STF, e a nudez de Santos Cruz

 

Do Canal do jornalista e analista político Bob Fernandes:



CRÉDITOS Direção Geral: Bob Fernandes Direção Executiva: Antonio Prada Produção: Eliano Jorge Edição: Yuri Rosat Arte e Vinhetas: Lorota Música de abertura e encerramento: Gabriel Edé Este é um vídeo do canal de Bob Fernandes. Vídeos novos todas terças e quintas, sempre, e demais postagens a qualquer momento necessário.

"Valores recebidos por Moro nos EUA poderiam pagar quantos apês no Guarujá?", questiona Reinaldo Azevedo

 

O jornalista foi às redes comentar a relação de Moro com a consultoria Alvarez & Marsal, que lucrou com a destruição da economia brasileira provocada pela Lava Jato (capitaneada pelo mesmo ex-juiz declarado parcial e considerado incompetente pelo STF e ex-ministro do Bolsonaro que ajudou a eleger)

www.brasil247.com - Jornalista Reinaldo Azevedo, ex-presidente Lula e ex-juiz suspeito Sergio Moro

Jornalista Reinaldo Azevedo, ex-presidente Lula e ex-juiz suspeito Sergio Moro (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert | ABr)

247O jornalista Reinaldo Azevedo foi às redes sociais comentar a vida suspeita do ex-juiz suspeito Sergio Moro. O MP quer saber quanto Moro recebeu da Alvarez & Marsal, consultoria estadunidense que lucrou com a destruição de empresas brasileiras, como Odebrecht e OAS, pela própria Lava Jato. 

As quantias milionárias que Moro recebeu da empresa poderiam pagar quantos apês no Guarujá, como o que foi falsamente atribuído ao ex-presidente Lula?, questionou o jornalista.