quinta-feira, 30 de junho de 2022

Portal do José: INESPERADO! Meteoro midiático atinge Bolsonaro! Globo muda estratégia. Quem escapa vivo?

 

Do Portal do José:

EXTRA! Fatos inesperados podem mudar tudo no quadro eleitoral!

30/06/22- Faltam 94 dias para que o Brasil se livre dessa gente inclassificável no poder! Ontem o TV Globo apresentou um Jornal Nacional jornalístico. Essa foi uma grande novidade, afinal a cobertura sobre o governo Bolsonaro tem sido extremamente generosa.

Mostrarei fatos incríveis em nosso encontro de hoje.

Se a emissora fizer jornalismo de verdade, Bolsonaro terá seríssimos problemas. Vamos observar. Sigamos.

GGN: Bolsonaro acumula mais de 20 escândalos de corrupção. Confira a lista. Artigo de Cíntia Alves, Ana Grabiela Sales e Gabriella Lodi

 

Enriquecimento pessoal, prevaricação, compra de apoio no Congresso, interferência na PF, Itaipugate, corrupção do MEC, escândalo das vacinas. Veja a lista da corrupção no governo Bolsonaro

Jair Bolsonaro de terno azul marinho e broche verde no paletó
Foto: Isac Nóbrega/PR

Por Cintia Alves, Ana Gabriela Sales e Gabriella Lodi


Jair Bolsonaro insiste que acabou a corrupção no governo federal após sua eleição em 2018. Mas três anos e meio de mandato presidencial mostram exatamente o contrário. Recentemente, o Brasil assistiu à primeira prisão de um membro do governo: o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, pelo escândalo dos pastores no MEC. O caso abala a campanha de reeleição, mas está longe de ser o único caso de corrupção. A imprensa brasileira já revelou mais de 20 escândalos ligados ao governo Bolsonaro. Confira a lista:

1 – PASTORES DO MEC

O esquema resultou na primeira prisão de um ministro de Bolsonaro. Revelado pelo Estadão, o caso expôs a influência de pastores evangélicos bolsonaristas na distribuição de verbas do MEC. Os pastores cobravam propina – inclusive em barras de ouro – para facilitar a transferência dos recursos. Ribeiro afirmou que abriu as portas do MEC aos pastores atendendo a pedido pessoal de Bolsonaro. Dois dos pastores envolvidos são Gilmar dos Santos e Arilton Moura.

2 – ITAIPUGATE

Detonado em 2019, o escândalo ganhou pouca atenção da mídia brasileira, mas abalou o governo paraguaio. Na esteira da revisão do acordo bilateral de Itaipu, a empresa Leros tentou ter “exclusividade” na distribuição, ao mercado brasileiro, do excedente de energia de Itaipu. A Leros teve como lobista o então suplente do senador Major Olímpio, Alexandre Giordano, que usou o nome da “família Bolsonaro” para influenciar as negociações.

3 – COMPRA DE VACINAS

CPI da Covid relevou uma série de crimes do governo Bolsonaro. Mostrou, principalmente, que a resistência em comprar vacinas para controlar a pandemia tinha motivações que iam além do negacionismo: agentes do governo Bolsonaro tentaram receber propina e favorecer empresas ligadas ao ex-ministro da Saúde e atual líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. O caso da vacina Covaxin foi um dos mais escabrosos. A CPI mostrou que Bolsonaro sabia de tudo e prevaricou.

4 – RICARDO BARROS E A ESCASSEZ DE REMÉDIOS

Ricardo Barros, Global, VTCLog e Precisa Medicamentos apareceram na CPI da Covid no Senado, mas a relação suspeita entre todos já existia muito antes da pandemia. O GGN fez uma série de reportagens mostrando como Barros criou um esquema de escassez de medicamentos no Brasil visando a compra em caráter emergencial, a maior porta para a corrupção na Saúde. O esquema vem desde o governo Temer e Bolsonaro deu continuidade.

5 – ORÇAMENTO SECRETO

esquema mostrou o modus operandi do governo Bolsonaro para garantir apoio no Congresso e, entre outras coisas, evitar o impeachment. Ministérios passaram a receber pedidos de aplicação de dinheiro público orientados não pelo Executivo, mas por deputados e senadores. A distribuição não é feita de forma igualitária nem transparente, evidenciando seu caráter eleitoral.

6 – A REFINARIA DO PRÍNCIPE ÁRABE

A venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, na Bahia, teve dedos de aliados de Bolsonaro favorecendo o comprador. A Petrobras finalizou o acordo com a Mubadala Capital, do príncipe Mohamed bin Zayed, em novembro de 2021. O árabe conseguiu a refinaria por US$ 1,6 bilhão, enquanto a própria Petrobras chegou a avaliá-la em US$ 3 bilhões.

Bolsonaro se encontra com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi

7 – A MANSÃO DE FLÁVIO BOLSONARO

Suspeito de desviar verba de gabinete no Rio de Janeiro para enriquecimento pessoal, o senador Flávio Bolsonaro, filho 04 de Jair Bolsonaro, comprou uma mansão por R$ 5,97 milhões em um bairro nobre de Brasília, em março de 2021. O valor pago é quatro vezes maior do que o patrimônio do senador. Incitado a explicar o negócio, disse que usou a renda extra de “advogado” para conseguir pagar o imóvel luxuoso.

8 – A MANSÃO DE CRISTINA E RENAN BOLSONARO

Cristina Bolsonaro e seu filho, Jair Renan, também decidiram morar em imóvel de luxo em Brasília. Alugaram uma mansão de R$ 3 milhões. O imóvel pertence a um corretor que mora numa casa simples. Nas contas da jornalista Juliana Dal Piva, que revelou o escândalo, as parcelas do financiamento custariam ao corretor, aproximadamente, R$ 14 mil. Cristina é a antecessora de Fabrício Queiroz no esquema das rachadinhas, aponta a narradora do podcast “A vida secreta de Jair”. Segundo ela, Jair Bolsonaro é o grande mentor por trás do esquema da rachadinha.

Jair Renan Bolsonaro e sua mãe, Cristina Bolsonaro, alugam mansão no DF

9 – ADVOGADO DE BOLSONARO ESCONDE QUEIROZ

Falando em Fabrício Queiroz: o ex-policial é o pivô do esquema da rachadinha de Flávio Bolsonaro. Às voltas com o Ministério Público, acabou escondido em uma propriedade de Frederick Wassef, advogado dos Bolsonaro“Anjo”, como ficou conhecido o advogado, ainda pressionava a família de Queiroz para que saíssem do Rio de Janeiro e se mudassem para São Paulo durante as apurações.

10 – BOLSOLÃO DO ASFALTO

Na esteira do orçamento secreto, Folha revelou que o governo Bolsonaro tem predileção pela empreiteira Engefort, do Maranhão, que vem conquistando a maioria dos contratos de pavimentação. A empresa tem concorrido sozinha nas licitações, ou teve como concorrente uma empresa de fachada – criada pelo irmão de um sócio da própria Engefort. O orçamento secreto é fonte de 70% dos recursos recebidos pela empreiteira.

11 – CANDIDATURAS LARANJAS

Ainda no primeiro ano de governo, Bolsonaro viu o seu ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ser indiciado pela Polícia Federal na operação Sufrágio Ostentação, que investiga esquema de desvio de recursos por meio de candidaturas femininas laranjas nas eleições de 2018. O ministro era, na ocasião, presidente do PSL em Minas Gerais.

Ricardo Salles saiu do governo após operação da Polícia Federal contra madeira ilegal da Amazônia

12 – SALLES E MADEIRA ILEGAL (OPERAÇÃO HANDROANTHUS)

Em abril de 2021, o então ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, foi acusado de dificultar a fiscalização ambiental em benefício de empresas investigadas por extração ilegal de madeira. A Polícia Federal afirmou que Salles era o “braço forte do Estado” no esquema de organização criminosa.

13 – ESQUEMA DOS TRATORES

Também dentro do escândalo do orçamento secreto, o Estadão descobriu que boa parte das emendas era destinada à compra de tratores e equipamentos agrícolas por preços superfaturados em até 259%.

14 – CASO DIVÉRIO/PAZUELLO

Um escândalo que envolve militares bolsonaristas. Indicado pelo general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, um superintendente da pasta no Rio de Janeiro é suspeito de corrupção. Trata-se de George da Silva Divério, coronel do Exército. O Jornal Nacional revelou que Divério contratou R$ 29 milhões em obras do prédio do Ministério no Rio. As duas empresas foram contratadas sem licitação.

15 – ÔNIBUS ESCOLARES

O governo Bolsonaro aceitou pagar até R$ 480 mil por unidade de ônibus escolar que deveria custar no máximo R$ 270 mil. No total, o pregão para a compra ficaria meio bilhão de reais acima do necessário, graças ao sobrepreço.

16 – ESCOLAS FAKES

Mais um escândalo envolvendo recursos do FNDE. Enquanto o governo Bolsonaro não consegue entregar 3,5 mil escolas em construção há anos, o MEC autorizou mais 2 mil unidades, sem previsão orçamentária. Para cumprir a promessa, o FNDE deveria ter um orçamento de R$ 5,9 bilhões. Com o orçamento atual, levaria 51 anos.

17 – FARRA DO CAMINHÃO DE LIXO

Até compra e distribuição de caminhões de lixo para pequenas cidades foram objeto de corrupção no governo Bolsonaro. Saltou de 85 para 488 o número de veículos comprados entre 2019 para 2021. Além de não ter transparência na compra, há suspeita de superfaturamento. Em Alagoas, houve diferença de R$ 114 mil no preço de veículos iguais, comprados no espaço de um mês.

18 – JAIR RENAN: TRÁFICO DE INFLUÊNCIA

Jair Renan Bolsonaro, o filho de Jair Bolsonaro, virou alvo de investigação por tráfico de influência. Ele ganhou um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil de um grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção, após supostamente intermediar reuniões no governo federal. Nas redes sociais, Renan Bolsonaro sempre compartilha suas viagens e a recepção que tem em diversas empresas.

Os investimentos de Paulo Guedes no exterior caíram no esquecimento da mídia hegemônica nacional, que apoia o projeto neoliberal para a economia

19 – A OFFSHORE DE PAULO GUEDES

Durante o governo Dilma, Paulo Guedes, o posto Ipiranga de Bolsonaro, fundou a Dreadnoughts International, uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe. Lá, guardou sua fortuna longe da turbulência da crise brasileira: quase 10 milhões de dólares, em valores de 2014. O caso faz parte do Pandora Papers.

20 – AS COMPRAS DOS MILITARES

Outro escândalo envolvendo a gestão de Jair Bolsonaro foi a compra de 60 próteses penianas infláveis pelo Exército Brasileiro, com um gasto total de quase R$ 3,5 milhões, entre 2020 e 2021. Já as Forças Armadas aprovaram pregões para a compra de cerca de 35 mil comprimidos do medicamento Viagra. O remédio também é usado no tratamento de disfunção erétil e de hipertensão arterial pulmonar. O escândalo foi parar na Forbes.

21 – MOTOCIATA

As famosas “motociatas” de Bolsonaro renderam pedido de investigação ao Ministério Público Eleitoral. Movido pelo deputado Elias Vaz (PSB), o pedido de instauração de inquérito visa apurar os gastos de Bolsonaro com os eventos de cunho eleitoral. O parlamentar alega que parte das despesas são pagas com o cartão corporativo. Desde 2021, o presidente já participou de cerca de 15 motociatas. Ao todo, elas custaram quase R$ 8 milhões somados aos cofres públicos.

22 – SIGILO DE 100 ANOS

O cartão corporativo, assim como o cartão de vacinação, registros de visitas ao Palácio do Planalto, e outros documento relacionados a escândalos do governo Bolsonaro, estão todos protegidos por sigilo de 100 anos. O governo Bolsonaro já acumulou inúmeras solicitações de esclarecimento de dados por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Na maior parte das ocasiões, a Secretaria-Geral da Presidência alega que as informações estão relacionadas “à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos familiares” do presidente.

23 – INTERFERÊNCIAS NA POLÍCIA FEDERAL E ABIN PARALELA

Ao longo de todo o mandato, Bolsonaro foi acusado de interferir na Polícia Federal para proteger a si mesmo ou seus filhos, implicados em suspeitas de corrupção. Seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, abandonou o governo usando a interferência como motivo maior. Além de mexer em cargos estratégicos, Bolsonaro também teria obtido informações privilegiadas em alguns casos. O mais recente é o de Milton Ribeiro, do escândalo dos pastores do MEC. Além de querer controlar politicamente a PF, o governo Bolsonaro também teria criado uma “Abin” paralela.

24 – ASSÉDIO SEXUAL

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, passou a ser investigado, em sigilo, por assédio sexual contra funcionárias do banco público. O Ministério Público já colheu depoimento de ao menos 5 mulheres que relatam toques em partes íntimas, convites inapropriados e constrangimentos. O escândalo estourou em 28 de junho, a partir de uma reportagem do site Metrópoles.

Atualizada em 29 de junho de 2022 - Fonte: Jornal GGN

Deltan e Moro de braços dados com o neofascismo bolsonarista. Artigo de Milton Alves

 

"Apesar do desgaste de Deltan, Moro, e da desmoralização da Lava Jato, o discurso de negação da política ainda encontra apelo em determinados segmentos sociais"


As recentes declarações de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-procurador e pré-candidato a deputado federal, admitindo apoiar o presidente Jair Bolsonaro, em um eventual segundo turno da disputa presidencial de 2022, apenas confirmam o parentesco político e ideológico dos operadores da Lava Jato com o bolsonarismo.

“Por mais que eu não goste de muitas atitudes do atual governo, simplesmente não há nada pior e mais ameaçador para o futuro do Brasil do que o PT”, afirmou Deltan, em vídeo divulgado nesta segunda-feira (27).

Deltan, como Sergio Moro, busca obter um mandato parlamentar para tentar fugir da responsabilização pelos crimes cometidos durante a operação Lava Jato. Uma cadeira de deputado federal é a tábua de salvação para o ex-procurador, que vive o pânico, medo mesmo, de encarar uma longa temporada na fria masmorra da Santa Cândida.

O lavajatismo foi um dos mecanismos (ao lado do aparato das grandes corporações de mídia) que impulsionou a propagação do discurso da antipolítica e, em especial, do antipetismo odioso, alimentando a raiva e o ressentimento de vastos segmentos da população, principalmente, de setores da classe média contra os políticos, o Congresso, o STF e demais instituições — que estão desgastadas, é verdade –, mas que não serão renovadas e democratizadas pelo punitivismo lavajatista, que só favoreceu e abriu o espaço para a consolidação de uma corrente neofascista no país.

Bolsonaro e os generais não seriam vitoriosos em 2018 sem ajuda decisiva da Lava Jato, que impediu de forma ilegal a participação de Lula nas eleições — o líder petista despontava como franco favorito.

O desmonte completo da Lava Jato, com a punição de Deltan e Moro, é uma tarefa inconclusa, uma demanda do processo de retomada do curso democrático. Afinal, como disse o próprio ministro Gilmar Mendes (STF), a “Lava Jato é a mãe e o pai do bolsonarismo”.

Apesar do desgaste de Deltan, de Moro, e da desmoralização da Lava Jato, a experiência demonstrou que o discurso de negação da política ainda encontra apelo em determinados segmentos sociais.

Lavajatismo, um braço da extrema direita

O lavajatismo é uma corrente de opinião de extrema direita, que apela para um discurso de caráter salvacionista e autoritário, atraindo o apoio dos segmentos mais abastados da classe média e a escória militante bolsonarista, agrupados em movimentos como MBL, Vem Pra Rua, Laços pelo Brasil, Direita Curitiba, Movimento Contra a Corrupção e das entidades de representação do aparato judicial e da alta burocracia federal.

Órgãos da mídia corporativa – principalmente a Rede Globo e Folha de São Paulo – apresentam os crimes da Lava Jato como simples desvios da “rota positiva” da operação no combate à corrupção no interior do estado brasileiro. Segundo a mídia pró-Lava Jato, a experiência foi positiva e que um balanço da operação não pode abrir caminho para a volta da impunidade dos agentes públicos. Ou seja, o mesmo discurso favorável ao lavajatismo, reciclado por um tom mais suave após as revelações da Vaza Jato dos métodos criminosos praticados pela operação, sediada em Curitiba.

Vale lembrar que as ações da Lava Jato desembocaram na criminalização de partidos e lideranças políticas, que teve como maior expressão a campanha inédita de lawfare contra um líder político brasileiro — o ex-presidente Lula –, condenado e preso sem provas por 580 dias.

O encarceramento “preventivo” de executivos de empresas privadas e públicas, as delações forjadas, as conduções coercitivas ilegais, as prisões filmadas, os vazamentos seletivos para a Rede Globo, a falsificação de documentos e a espionagem de advogados de defesa dos acusados foram alguns dos mecanismos criminosos utilizados pela operação comandada por Moro e Deltan.

A Lava Jato deixou também um enorme passivo na economia do país: sob o pretexto do combate à corrupção, provocou a implosão de setores econômicos inteiros, afetando a indústria da construção civil, de infraestrutura pesada, a indústria naval, o setor químico e a cadeia produtiva de petróleo e gás, provocando o desemprego de milhões de brasileiros.

O enfrentamento ao lavajatismo é uma componente do esforço político da esquerda e dos trabalhadores para derrotar o projeto de recolonização neoliberal aplicado pelo governo bolsonarista.

O eleitorado paranaense em outubro tem a opção de varrer do mapa político os dois maiores expoentes da Lava Jato, impugnando nas urnas o nefasto projeto de impunidade de Deltan e Moro — aliados de Bolsonaro e Ratinho.

O silêncio cúmplice de Bolsonaro sobre o assédio na Caixa. Artigo de Tereza Cruvinel

 "As mulheres do Brasil ouviram e compreenderam o silêncio de Bolsonaro, que nada disse porque é da mesma laia de Pedro Guimarães", diz Tereza Cruvinel

www.brasil247.com - Pedro Guimarães e Jair Bolsonaro

Pedro Guimarães e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Qualquer presidente com um mínimo de decência e respeito pelas mulheres teria declarado que o assédio sexual é inadmissível em seu governo, e que por isso estava demitindo sumariamente Pedro Guimarães da presidência da CEF. Fazendo isso talvez mitigasse um pouquinho a rejeição oceânica que lhe dedicam as mulheres brasileiras, de cerca de 60%, o mesmo índice de rejeição que ele devotam os nordestinos, que ele chama de cabeças-chatas.

Mas Bolsonaro fez questão de explicitar sua cumplicidade com o assediador da Caixa. Não o demitiu de forma exemplar, não deu um pio sobre o assunto e arranjou para que ele pedisse demissão divulgando uma carta hipócrita, onde se declara um campeão da ética e ainda se permite tentar politizar o assunto, sugerindo que virou "alvo do rancor político" em ano ano eleitoral. Só faltou dizer que as funcionárias denunciantes são todas petistas. Aliás, na CEF as mulheres não podiam usar roupas nem esmalte na cor vermelha para não serem assediadas com o epíteto de petistas.

As mulheres do Brasil ouviram e compreenderam o silêncio e a omissão de Bolsonaro, que nada fez e nada disse porque é da mesma laia de Pedro Guimarães. Quem já disse usar o apartamento funcional "para comer gente" e que só não estupraria a deputada Maria do Rosário por achá-la feia não tem nada contra o assédio sexual.

Alguns detalhes escabrosos do assédio de Pedro Guimarães às funcionárias da Caixa já foram conhecidos mas ainda vamos saber mais. Do alto de seu cargo e seu poder ele as constrangia com pegadinhas na cintura, sussurros indecentes ao pé do ouvido, cantadas da pior espécie. O segurança que assistiu a uma tentativa de amasso no estacionamento foi demitido. Uma que ameaçou denunciá-lo foi premiada com um curso no exterior. Muitas engoliram a humilhação, por medo ou por vergonha, até que cinco delas o denunciaram ao Ministério Público.

Para completar, nós, o povo, vamos pagar o salário dele por mais seis meses. Como ele ganha RR$ 56 mil mensais, embolsará R$ 330 mil sem trabalhar. A quarentena para ocupantes de cargos estratégicos é necessária, para que não haja o tráfico de informações privilegiadas para o setor privado. Mas remunerada a quarentena não devia ser para quem deixa o cargo por práticas desabonadoras.

Pedro Guimarães vai sumir na poeira. Suas passagens pelo setor privado terminaram sempre com demissões, por questões de desempenho somadas com outras denúncias de assédio. Já Bolsonaro vai conferir nas urnas a resposta das mulheres que,  já em 2018, sabendo quem ele era, disseram "ele não".

Tereza Cruvinel


Colunista/comentarista do Brasil247, fundadora e ex-presidente da EBC/TV Brasil, ex-colunista de O Globo, JB, Correio Braziliense, RedeTV e outros veículos.

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Meteoro Brasil: Presidente bolsonarista da Caixa, defensor de fachada da "família" cristã, usava o cargo para assédio sexual (e moral)

 

Do Meteoro Brasil:

O presidente da Caixa Econômica Federal é acusado de assediar funcionárias e de acobertar os casos. Os relatos são absolutamente nauseantes.



UOL News: Presidente da Caixa é bolsonarista de mostruário e será demitido por campanha, diz Josias de Souza

 

UOL:

Presidente da Caixa: O Ministério Público Federal abriu investigação para apurar denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias da Caixa Econômica Federal contra o presidente da instituição, Pedro Guimarães. A abertura da investigação, que está em andamento sob sigilo, foi confirmada pelo Estadão. No UOL News, o colunista Josias de Souza fala do tema




“Você gosta de sauna?”: Presidente da Caixa, bolsonarista, é acusado de assédio sexual

 

Funcionárias relatam toques íntimos, constrangimentos e convites inapropriados de Pedro Guimarães. Confira depoimentos


Jornal GGN:

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

lista de escândalos do governo Bolsonaro acaba de crescer, inaugurando uma categoria: assédio sexual. Bolsonarista raiz, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, está sendo investigado em sigilo por tocar partes íntimas, constranger e fazer convites inapropriados para funcionárias. É o que revela reportagem do Metrópoles nesta terça, 28.

Segundo a matéria, o Ministério Público Federal já colheu uma série de depoimentos de mulheres que foram vítimas das investidas de Pedro Guimarães.

Em viagens pelo Brasil, promovendo um dos programa da Caixa, com “mulheres bonitas” escolhidas a dedo para participar das comitivas, Pedro Guimarães foi comparado a um “boto” fazendo “dança do acasalamento” em piscina de hotel, na tentativa de seduzir as funcionários.

“Você gosta de sauna?”

Segundo um dos relatos, quando acaba a agenda oficial em viagens, Pedro Guimarães fazia convites de encontros inapropriados para as funcionários. Algumas foram convidadas a frequentar piscina ou sauna na companhia do presidente da Caixa.

“Ele me chamou para ir para sauna com ele. Perguntou: ‘Você gosta de sauna?’. Eu disse: ‘Presidente, eu não gosto’. Se eu tivesse respondido que gosto, ele daria prosseguimento à conversa. De que forma eu falo não? Então, eu tenho que falar que não gosto. É humilhante. Ele constrange”, disse uma mulher identificada como Thaís, que na mesma viagem recebeu um “beliscão” do presidente.

Em outra viagem, mulher chamada Cristina relatou que duas funcionárias da equipe foram chamadas para ir à piscina do hotel encontrar Pedro Guimarães. Tiveram de assistir a “performance” dele na piscina. “Ele parecia um boto, se exibindo. Era uma espécie de dança do acasalamento”.

Um das mulheres ouviu de uma pessoa próxima a Guimarães: “E se o presidente quiser transar com você?”

Cristina também relatou ao Ministério Público que Pedro Guimarães planejou viagem pela Caixa para uma cidade baiana com o objetivo de ver troca de casais envolvendo as funcionárias.

“Ele me falou: ‘Vou te rasgar. Vai sangrar’”, disse Cristina. Segundo ela, Guimarães começou a “arranjar casais”: “Ele dizia, apontando para nós: ‘nessa viagem fulano vai pegar você, beltrano vai pegar você’. Foi nojento”. 

“Toma um banho e vem aqui”

Outra funcionária, chamada Beatriz, relatou que foi obrigada a ir até o quarto de Pedro Guimarães entregar itens que o presidente da Caixa estava pedindo. Quando chegou na porta, ouviu: “Vai lá, toma um banho e vem aqui depois para a gente conversar sobre sua carreira”. A mulher não respondeu. “Na porta do quarto dele. Ele do lado de dentro e eu um metro para fora. Falei assim: ‘Depois a gente conversa, presidente’. Achei aquilo um absurdo. Não ia entrar no quarto dele. Fui para meu quarto e entrei em pânico.” 

Em outra viagem, Beatriz foi assediada fisicamente por Pedro Guimarães.  “Ele passou a mão em mim. Foi um absurdo. Ele apertou minha bunda. Literalmente isso”, afirmou.

Reinaldo Azevedo: Assédio sexual na família tradicional bolsonarista

 

Da BandNews FM:




segunda-feira, 27 de junho de 2022

Glenn Greenwald: "É raro ver o universo fazendo justiça como vemos no caso de Sergio Moro"

 

Do Canal TVT

Conversamos com o jornalista Glenn Greenwald, que lança pela editora Autonomia Literária o livro "EM DEFESA DA DEMOCRACIA: MINHA BATALHA POR JUSTIÇA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO PAÍS DA LAVA JATO", no VII Salão do Livro Político.



Reinaldo Azevedo: Golpes, pastores e a fome de milhões

 

Da BandNews FM:




Band News: PF aponta que ex-gerente do MEC bolsonarizado e pastores usavam hotel em Brasília como QG de negociações

 

Rádio BandNews FM:




É preciso chamar o neoliberalismo pelo nome. Por Juarez Guimarães

 Há 60 anos, teses antidemocráticas de Hayek eram indefensáveis; hoje, circulam com a violência do senso comum. Mas seus defensores tentam passá-las como “naturais”. Por isso, é preciso enfrentar – pública, aberta e corajosamente – seus dogmas


Por 


Por Juarez Guimarães no A Terra é Redonda

Ninguém é neoliberal? Todos somos neoliberais?

Quando Friedrich Hayek, o pensador central da tradição neoliberal, tornou público o seu livro programático A constituição da liberdade (1960), praticamente todos os seus juízos, argumentos e proposições eram minoritários no interior da própria tradição liberal e quase escandalosos diante da opinião pública majoritária nas democracias ocidentais. Neste início da terceira década do século XXI, estes juízos, argumentos e proposições tornaram-se quase dogmas no interior da tradição liberal e desfrutam, a partir de uma convergência midiática empresarial que penetra em todos os poros da sociedade, a condição de um senso comum de época.

A proposição de que os Bancos Centrais deveriam ser retirados do controle das autoridades executivas democraticamente eleitas e se dedicassem prioritariamente a estabelecer metas de controle da inflação, colocando em segundo plano os objetivos de emprego, certamente não contava com o apoio da maioria dos liberais, mesmo norte-americanos, ainda sob o paradigma keynesiano.

Uma cultura sistemática de ataques ao crescimento dos orçamentos públicos nas democracias e de defesa de regras que “atassem as mãos” do executivo através de imposições legais ou constitucionais, criando um regime de austeridade permanente, ainda não havia se criado. Mas já está sistematicamente argumentada nesta obra de Friedrich Hayek.

A proposição de que todo planejamento econômico nas sociedades democráticas levaria a um caminho totalitário, já presente em O caminho da servidão (1943) e retomada em todas as suas consequências na obra citada, era entendida como um juízo desequilibrado, sectário e inconsistente com a própria experiência já vivida.

O ataque frontal às políticas de Estados do Bem-Estar, descritas como centralizadoras, burocráticas e injustas porque oneravam os vitoriosos no mercado e premiavam os fracassados, como se faz neste livro, seria por si só uma peça de escândalo. A defesa de Estados do Bem-Estar, com suas lógicas universalistas, redistributivas e formadoras de direitos, até na cultura norte-americana nutrida pelas tradições do New Deal, fazia parte da linguagem pública dominante, a qual mesmo os políticos conservadores tinham que de algum modo se adaptar.

Friedrich Hayek faz no livro um elogio sistemático e articulado à desigualdade social como ajustada à concorrência e vista como fator imprescindível para o progresso e a inovação. Até o consumo suntuário dos mais ricos seria fator de progresso social porque indicavam novos hábitos de civilização, que seriam depois generalizados. O imposto sobre heranças, além de injusto, quebraria linhas de continuidade de capitais e saberes vitoriosos na inovação.

Mas, nesta época, a igualdade social e sua gradual conquista, que legitimava o imposto progressivo e a realocação de recursos para políticas de apelo popular, não era um valor questionado publicamente de modo frontal. A desigualdade social era reconhecida pela maioria como uma resultante indesejável das sociedades de mercado, que deveria ser corrigida pelas políticas de Estado.

A crítica ao sindicalismo como causador de privilégios corporativos, desincentivador da mobilidade do trabalho, coercitivo em relação à liberdade contratual individual do trabalhador e causador de desajustes no sistema de preços é fartamente desenvolvida por Friedrich Hayek. Havia decerto ainda nesta época uma simpatia majoritária pelos sindicatos de trabalhadores, o reconhecimento de sua legitimidade, leis protetivas de suas atividades e mesmo a sua institucionalização em arranjos corporativos.

E, no centro de A constituição da liberdade estava uma radicalização economicista do sentido da liberdade, tal como antes formulado na tradição liberal: se a economia de mercado era antes concebida como condição para o exercício do homem político liberal, agora é a própria liberdade que é entendida como expressão da dinâmica de mercado, que deveria ser protegido por um Estado forte contra todos seus inimigos, reformadores e revolucionários. Literalmente o homem político liberal é, na obra de Friedrich Hayek, tragado pelo cosmos mercantil, seus valores e dinâmicas.

Friedrich Hayek declara-se, corajosamente, antes liberal do que democrata. O liberalismo é um fim, e a democracia, um mero meio que deve se ajustar aos dinamismos do mercado. Neste sentido, a democracia pode ser contra a liberdade, e formas autoritárias de Estado, em circunstâncias nas quais o consenso neoliberal é questionado ou violentado, podem ser legitimadas e necessárias.

Hegemonia, consenso e coerção

Em Neoliberalism and the crisis of legal theory, Corinne Blalock (2015) mostra como um novo paradigma jurídico emergiu com o neoliberalismo, minando e estreitando o lugar do direito público em favor da criação de direitos de propriedade privada estáveis e bem protegidos, dos mecanismos coercitivos sobre o cumprimento dos contratos e limitação do exercício de poderes tido como arbitrários dos governos. Mas o mais interessante do artigo é sua interrogação sobre a hegemonia neoliberal.

A hegemonia é aqui tomada no sentido gramsciano, na fórmula consenso + coerção, isto é, não se trabalha com uma visão idealista puramente no plano das livres vontades. O neoliberalismo, ao contrário da posição defensiva dos chamados liberalismo social ou keynesiano, construído como uma resposta à crise do capitalismo e às pressões revolucionárias ou reformistas do socialismo, certamente tem o seu campo ativo de promessas, de ilusões, de símbolos, de fabricação de adesão, disputando a formação dos valores que formam a subjetividade de uma pessoa. Mas a adesão é apenas uma hipótese para a construção da hegemonia.

As políticas neoliberais, em geral, de forte conteúdo antipopular, fazem uso permanente da força e da coerção: produzem, também por esta via, conformismo de massas: diante da pressão de uma força maior e da ausência de uma alternativa possível ou dotada de credibilidade, eu me conformo. Alguém não se reconhece subjetivamente nestes valores, nestes comportamentos, mas se adapta à vigência deles.

Mais além do conformismo de massas, há uma resignação possível: o neoliberalismo, em sua força globalizante e de época, parece saturar todo o tempo e espaço. A crise histórica do socialismo – como alternativa ao capitalismo vigente – joga aí o seu papel de modo decisivo. Fora de um governo neoliberal, ou que transite e negocie com suas instituições e leis, haveria apenas o abismo. Sejamos, então, mesmo os que não concordem com ele, todos neoliberais?

O neoliberalismo – neste sentido fraco, instável e problemático de hegemonia como uma forma de dominação que lança mão com intensidade da repressão e da coerção – não é inclusivo como o fordismo. As classes trabalhadoras não são incluídas como dominados no mercado de consumo de massas, mas são jogadas em uma dinâmica de superexploração, precarização e apartação social. Estamos aqui longe da situação do fordismo, onde, como diz Gramsci, a “hegemonia começa na fábrica”.

Um sujeito sem nome?

Não há hoje nenhum partido, no Brasil ou mesmo internacionalmente, de algum relevo, que se chame neoliberal. Embora, por exemplo no caso brasileiro, a esmagadora maioria dos partidos defenda programas neoliberais e até setores das esquerdas se conformem a seus horizontes ou não enfrentem abertamente os seus dogmas centrais.

Há uma razão simples para isso: Friedrich Hayek e os principais teóricos do neoliberalismo chamam a si próprios de liberais clássicos em disputa e críticos ao chamado liberalismo social ou keynesiano, que reputam traidores dos paradigmas iniciais de formação do liberalismo na época da hegemonia inglesa. Certamente, esta disputa semântica sobre o que é o verdadeiro liberalismo corresponde a uma estratégia neoliberal de reivindicar a tradição, de reivindicar suas heranças e conquistas.

Haveria, na reflexão de Philip Mirowski, um historiador referencial do neoliberalismo, uma estratégia de “dupla verdade”: cultivador da ordem espontânea do mercado, entendido como formado na experiência da humanidade e visto não como resultado de uma vontade consciente, o neoliberalismo estaria interessado, mesmo quando usa abertamente o poder político, em apagar seus passos e se distanciar de qualquer posição que possa ser atribuída como construtivista ou impositora de uma vontade.

Se na disputa política ou de valores, o neoliberalismo nega seu nome para ocupar o senso comum, um lugar geral e não propriamente apenas de uma determinada doutrina, nos meios acadêmicos o debate sobre neoliberalismo é travado ou marginalizado como portador de um “conceito contestado”, isto é, sobrepolitizado para o uso interessado de um certo campo de crítica anticapitalista. Além disso, neoliberalismo seria um conceito de uso tão vago, incerto e generalizante que seria desaconselhável como instrumento de conhecimento e análise. Na ciência política brasileira, por exemplo, os estudos sobre neoliberalismo são extremamente marginais.

Alterar esta condição é uma necessidade. Para conhecer, criticar e superar o neoliberalismo é preciso começar por lhe dar o nome, identificá-lo, denunciá-lo, atacar pública, aberta e corajosamente seus dogmas e sua legitimidade em crise.


Noam Chomsky, linguista, filósofo e ativista social norte-americano, aponta derradeiro objetivo do 'jogo' dos EUA contra a Rússia

 

Para o filósofo e linguista, os EUA estão determinados a continuar a enfraquecer a Rússia

www.brasil247.com - Noam Chomsky

Noam Chomsky (Foto: Reprodução/BBC)

Sputnik - Os EUA estão claramente determinados a continuar a enfraquecer a Rússia, disse Noam Chomsky, filósofo, linguista e ativista político norte-americano, em entrevista ao jornal The Nation, comentando a situação na Ucrânia.

"Eles [os EUA] estão claramente determinados a continuar a debilitar a Rússia", afirmou.

Ele recordou que em 2014 os EUA e a OTAN começaram a fornecer armamento à Ucrânia, a conduzir exercícios militares conjuntos e a implementar medidas para integrar o país na aliança.

"É evidente que tudo isso foi feito deliberadamente com o propósito de provocação", observou Chomsky. Esse processo acelerou após a eleição de Joe Biden como presidente dos EUA, salientou ele.

O Departamento de Estado reconheceu que, antes do início da operação especial russa de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, os EUA se recusaram a discutir quaisquer preocupações de Moscou sobre questões de segurança.

"Nós [os EUA] jogamos um jogo onde as vidas dos ucranianos estão em risco, assim como a própria existência da civilização, com o objetivo de enfraquecer a Rússia e garantir que ela é suficientemente debilitada. Não há fundamentos morais para isso", explicou.

Anteriormente, o antigo diplomata de alto escalão estadunidense Chas Freeman, em um artigo para o portal The Grayzone, observou que os EUA estão travando na Ucrânia uma guerra não declarada contra a Rússia para preservar sua hegemonia no mundo.

Debate sobre os crimes do Governo Bolsonaro na Amazônia, com o delegado Alexandre Saraiva , Andrea Trus e Roberto Ponciano

 

Da TV 247:


Andrea Trus entrevista Alexandre Saraiva, delegado de Polícia Federal, 17 anos de atividade na profissão, exerceu a função de Superintendente Regional, cargo que ocupou em 3 estados localizados na Amazônia legal (RR, MA e AM), possui conhecimento em diversas áreas, como Sensoriamento Remoto, Sustentabilidade e Direito. Forte experiência em Segurança Portuária e Gerenciamento de Riscos. Doutor em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia na Universidade Federal do Amazonas e Roberto Ponciano, professor, escritor, mestre em letras e filosofia, doutorando em literatura comparada e ex dirigente da Fenajufe.



Governo liberou R$ 1,8 bi em emendas no dia da prisão de Milton Ribeiro, diz jornal

 Outros R$ 7 bilhões serão pagos nos próximos dias; aumento de limites foi possível com ajuda do Ministério da Economia; leia mais no GGN

Jornal GGN:

Agência Brasil

O governo de Jair Bolsonaro pagou R$ 1,8 bilhão em emendas de relator, também conhecido como orçamento secreto, no dia em que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, outros R$ 7 bilhões devem ser liberados nos próximos dias graças ao Ministério da Economia, que aumentou os limites financeiros que os ministérios estão autorizados a gastar.

Tal medida foi viabilizada por meio de decreto publicado em edição extra do Diário Oficial na última sexta-feira. Os recursos foram repassados para redutos aliados do governo para serem gastos na área da saúde.

Além de ser uma forma de manter o apoio do Centrão e de outros políticos em meio a uma nova crise, vale lembrar que a legislação eleitoral veda a realização de transferências financeiras a partir de 2 de julho.

Desta forma, o governo Bolsonaro só tem até a próxima sexta-feira para mandar dinheiro às bases eleitorais de seus aliados que podem ajudar na campanha eleitoral de alguma maneira.