quinta-feira, 27 de julho de 2017

Começa a ruir a história coxinha da "conta de Lula e Dilma" criada por Joesley Batista



Joesley Batista era o único controlador da conta e usou o dinheiro que lá existia para comprar 2 barcos, apartamento em Nova York e pagar a cerimônia de seu casamento, em 2012. Depois, disse à Lava Jato que a conta era para Dilma e Lula
 
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Jornal GGNA delação da JBS contra Dilma e Lula acaba de ficar ainda mais frágil, após a colunista Mônica Bergamo publicar, nesta quinta (27), que o dinheiro depositado em uma conta no exterior foi usado para bancar luxos de Joesley Batista.
 
Joesley era o único controlador da conta atrelada a uma offshore em seu nome e, segundo a colunista, gastou o dinheiro comprando um apartamento em Nova York, 2 barcos e até pagando despesas de sua cerimônia de casamento, em 2012. 
 
O que sobrou foi repatriado em 2012 e Joesley ainda pagou R$ 20 milhões de Imposto de Renda.
 
Mesmo diante de todos esses fatos que mostram que a conta beneficiou apenas Joesley, o delator da Lava Jato disse à força-tarefa do Ministério Público que a conta foi feita para abastecer o PT nos governos Dilma e Lula.
 
Agora, "depois da confusão por causa da conta", Joesley mudou o discurso: afirma que pagava a propina ao PT em dinheiro vivo aqui no Brasil e "descontava contabilmente do que já tinha poupado no exterior". Bergamo ainda acrescenta: "Os recursos seguiam lá fora."
 
A fórmula usada por Joesley para citar Dilma e Lula e valorizar sua delação premiada não é nenhuma novidade na Lava Jato.
 
Marcelo Odebrecht fez a mesma coisa com a história de que criou um caixa para Lula, onde teria depositado até R$ 40 milhões. Apenas o empresário tinha acesso a esse suposto fundo.
 
Preso na Lava Jato, Marcelo disse que tirou desse caixa virtual - que a defesa chama de caixa imaginário - cerca de R$ 13 milhões para comprar um imóvel para o Instituto Lula. Mas o ex-presidente não quis ficar com o espaço e Marcelo afirma que vendeu e devolveu os recursos ao caixa.
 
Quando a delação da JBS caiu como uma bomba na mídia, o GGN, após analisar os anexos disponíveis sobre Dilma e Lula, apontou que as acusações feitas por Joesley eram com base em "ouvi dizer" e envolviam sempre supostos diálogos com terceiros sobre os ex-presidentes. 
 
A redação ainda apontou que contra Michel Temer, a JBS mostrou gravações, imagens, mala de propina sendo entregue a um de seus homens de confiança. Contra Dilma e Lula, só a velha narrativa de que eles sabiam de tudo.

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