sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Eclosão dos Ovos Ofídicos do Fascismo: 50% quer "bandido morto". E no velório, "petista bom é petista morto". Comentários e análise de Bob Fernandes




 Veja o vídeo (e sua transcrição textual) do comentarista político Bob Fernandes, da Tv Gazeta, sobre o a vanço do ódio fascista no Brasil, com incentivo da mídia:




O DataFolha informa: para 50% da população, "bandido bom é bandido morto".
Para atender tal desejo de metade da população, matar todo "bandido", seriam necessárias medidas drásticas. Afinal, o Brasil tem hoje 610 mil "bandidos" presos.
Isso sem somar demais crimes e "bandidos". Segundo estatísticas, só os inquéritos de homicídios parados são uns 150 mil.
Portanto, de saída - e a seguir-se a pregação de ódio de programas de Tv e rádio Brasil afora- seriam uns 760 mil candidatos à morte.
Dúvida: copiar nossa média anual de homicídios, 56 mil, ou matar os 760 mil ao mesmo tempo?
Não é tarefa simples, exige logística. Mas há precedentes. Alguns personagens na História já usaram métodos rápidos e eficientes para assassinato em massa.
Segundo pesquisa recente, metade da população não confia... na polícia. A Anistia Internacional denúncia: 15% dos homicídios em 2014 tiveram policiais envolvidos.
E policiais também morrem nas ruas... Fundação Getúlio Vargas e Secretaria Nacional de Segurança Pública fizeram pesquisa em 2014.
De 21 mil policiais, 99% entendem ganhar mal, 98% dizem ter "formação e treinamento deficiente" e 94% citam "corrupção" como obstáculo à Segurança Pública...
...e 43% dos policiais defendem inocentar policial que mata um suspeito. Daí surge outro problema: como identificar quem é o "bandido"?
Exemplo: da sequência de chacinas na região de Osasco, com 29 mortos, um PM preso até agora.
Seguindo-se a lógica do "bandido bom é bandido morto", uma pergunta: quem são os "bandidos" nas chacinas dos 29? Quem mata muito nas periferias pobres?
Ainda o ódio em suas diversas manifestações...
Nesta segunda, 5, no velório do ex-senador do PT, José Eduardo Dutra, protesto de um tal "Grupo Patriotas" em Belo Horizonte.
Cartazes contra Dilma e Lula à porta de um... velório. E panfletos atirados de um carro pregando: "Petista bom é petista morto".
Tudo isso não é Cidadania nem Política. É doença conhecida como Psicose. (Neurose, neuróticos, para ser exato, correto, e não usar um vulgo indevido). Quando transformada em Política chama-se Fascismo. Que gosta de matar, e muito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário