Thomas Sankara |
Um documentário de Silvestro Montanaro, produzido pela Rai 3 (emissora pública italiana) em 2013.
Há 29 anos um pequeno homem de pele negra desafiou os poderosos do mundo.
Ele disse que a política fazia sentido somente se trabalhasse para a felicidade dos povos.
Ele afirmou, com o seu próprio exemplo pessoal, que a política era serviço, não poder ou enriquecimento pessoal.
Ele apoiou as razões dos pobres, dos diferentes e das mulheres.
Ele denunciou o domínio criminoso do mercado financeiro.
Desrespeitou as regras de um mundo baseado numa competitividade que sempre pune os humildes e os que trabalham. E que sempre enriquece os monetaristas desta estúpida arena.
Gritou que o mundo era para as mulheres e homens, todas as mulheres e todos os homens, e que não era justo que a maioria deles só pudessem olhar para a vida de poucos e tentar sobreviver.
Foi assassinado e tentaram apagar qualquer lembrança dele.
Mas Sankara vive!
Ele disse que a política fazia sentido somente se trabalhasse para a felicidade dos povos.
Ele afirmou, com o seu próprio exemplo pessoal, que a política era serviço, não poder ou enriquecimento pessoal.
Ele apoiou as razões dos pobres, dos diferentes e das mulheres.
Ele denunciou o domínio criminoso do mercado financeiro.
Desrespeitou as regras de um mundo baseado numa competitividade que sempre pune os humildes e os que trabalham. E que sempre enriquece os monetaristas desta estúpida arena.
Gritou que o mundo era para as mulheres e homens, todas as mulheres e todos os homens, e que não era justo que a maioria deles só pudessem olhar para a vida de poucos e tentar sobreviver.
Foi assassinado e tentaram apagar qualquer lembrança dele.
Mas Sankara vive!
Tradução: Ednea Sales e Carlinho Utopia com a colaboração de Ana Lidia Lopes
Legendas: Carlinho Utopia
Poucas pessoas da esquerda conhecem Thomas Sankara. Ele, que é considerado o Che Africano por suas semelhanças com o guerrilheiro argentino (desde a boina até o fato de falar francês e a amizade com Fidel), comandou um pequeno país africano por menos de uma década, mas fez ele progredir de forma extremamente rápida.
Em 1983, ele — então um capitão de 33 anos — liderou um golpe popular contra o governo do Alto Volta (antiga colônia francesa) e mudou completamente a política daquele país empobrecido.
Suas políticas domésticas focaram em evitar a fome com uma reforma agrária com ênfase na autossuficiência, priorização da educação com uma campanha nacional de alfabetização, e promoção da saúde pública ao vacinar milhões de crianças contra doenças como meningite e febre amarela. Ainda fez uma ambiciosa campanha de construção de estradas e trilhas.
Sankara também fez coisas maravilhosas para as mulheres. Mulheres conseguiram cargos em seu governo, que proibiu a mutilação genital, a poligamia e os casamentos forçados. Fez muito mais: encorajou-as a permanecer trabalhando e estudando mesmo se grávidas. Leia aqui o discurso de Sankara sobre as mulheres em espanhol.
Para combater os corruptos, Sankara chegou a instituir tribunais revolucionários e mesmo Comitês de Defesa da Revolução (baseando-se na Revolução Cubana, que ele admirava).
Tais atitudes enfureceram os imperialistas franceses. 4 anos depois de tomar o poder, foi deposto e assassinado em um golpe financiado pela França.
Uma semana antes de morrer, declarou: "você pode matar um revolucionário, mas não pode matar ideias".
Enquanto revolucionários como indivíduos podem ser assassinados, você não pode matar ideias. |
Publicado no Outras Palavras em 20/7/2011: Quem foi Thomas Sankara?
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