domingo, 5 de julho de 2015

O povo da Grécia, berço da Democracia e Civilização Ocidental, disse um contudente "NÃO" ao FMI. A Imprensa Golpista de lá perdeu feio! Mas aqui, os coxinhas e o PiG ainda avançam.... até quando?




Apesar do terrorismo, das Globos e Vejas locais e das pesquisas fajutas, gregos rejeitam acordo com a troika por ampla maioria

Houve terrorismo por parte das autoridades europeias encarregadas de impor a austeridade, sob o olhar severo da chanceler Angela Merkel, que comandou a vilificação dos gregos como perdulários e preguiçosos — “mediterrâneos” está para a direita europeia como “nordestinos” está para a brasileira.

Provavelmente houve manipulação de pesquisas com o objetivo de modificar o resultado, da mesma forma que houve no referendo revogatório de Hugo Chávez em 2002 — uma delas, produzida por uma empresa de Washington, previa derrota chavista por 60% a 40%, mas deu o inverso.

Ainda assim, os eleitores gregos votaram OXI de forma maciça: 60% a 40%.

[Com 50% dos votos apurados, o NÃO (61,21%) se impõe com uma ampla vitória sobre o SIM (38,79%)

Uma projeção oficial estima em 61% dos votos ao NÃO frente a 39% do SIM.]

Saul Leblon, na Carta Maior, produziu uma importante reflexão antes mesmo de saber o resultado.

Porém, acrescentamos que existe uma diferença essencial entre o Syriza e o partido que no papel deveria conduzir a resistência ao neoliberalismo no Brasil, o PT. Este último tornou-se co-gestor da austeridade e, portanto, corre o mesmo risco enfrentando pelos antigos partidos gregos de esquerda e pelo PSOE espanhol: sumir do mapa.

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Foto publicada pela revista Veja sobre o plebiscito grego, compartilhada no Facebook pelo Fernando Morais

Luiz Carlos Azenha
No Viomundo

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