SE ESSES 4 SÃO CONTRA, FRANCISCO SÓ PODE ESTAR CERTO
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Num movimento que parece orquestrado, quatro fundamentalistas da imprensa brasileira (Reinaldo Azevedo, Guilherme Fiúza, José Roberto Guzzo e Ricardo Noblat) decidiram liderar uma guerra santa contra o papa Francisco; o motivo: o fato de o pontífice declarar que as religiões não devem ser insultadas, após condenar o ataque à redação do Charlie Hebdo; para os jihadistas da imprensa brasileira, a liberdade de expressão deve ser encarada como um valor absoluto, mesmo que essa não seja a realidade da França (basta pensar no humorista Dieudonné) nem dos Estados Unidos (alô, Wikileaks); ordem do Instituto Millienium?
Cartilha do Instituto Millenium
Nem todo mundo sabe, mas as famílias Civita e Marinho são sócias e mantenodoras do Instituto Millenium, um think tank criado para tentar organizar o "pensamento correto" da elite brasileira. É desse instituto, apoiado também por empresas como a Gerdau, que saem os Fiúzas, Mainardis, Magnolis, Guzzos, Contantinos e afins.
Pode-se imaginar que os quatro colunistas tenham tido a ideia simultânea de iniciar sua guerra santa contra o papa Francisco – hoje, uma das figuras mais populares e admiradas do mundo. Mas também não deve ser descartada a hipótese de uma blitz coordenada, como ocorreu em Paris com o ataque ao Charlie Hebdo e ao mercado judaico.
Se você não quiser refletir muito sobre as declarações do papa Francisco, nem é preciso. Basta olhar para quem levantou a voz contra suas declarações. Se os jihadistas da imprensa brasileira estão contra o papa, não tenha nenhuma dúvida: ele só pode estar certo.
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