quinta-feira, 16 de julho de 2015

Bob Fernandes: Com o cheio de processos e investigado Eduardo Cunha, Gilmar Mendes (o que liberta banqueiros em tempo record e segura ou assegura processos em prol de empresários e políticos da direita) conversa sobre impeachment de Dilma

"Paulinho, já alvo de 5 inquéritos, tem condenação por improbidade administrativa.Eduardo Cunha, investigado no escândalo de corrupção na Petrobras, pode vir a ser julgado pelo mesmo Supremo do ministro Gilmar Mendes.Com Paulinho da Força e Eduardo Cunha o ministro do Supremo discutiu, em detalhes, cenários da crise. Inclusive um processo de impeachment da presidente Dilma.O que diria o ácido crítico, ministro Gilmar Mendes, sobre...o ministro Gilmar Mendes em tal ilustre companhia e tertúlia?"


Segue reflexão (em texto e vídeo) do jornalista político Bob Fernandes, sobre o conchavo dos golpistas (a maioria, no Congresso, formada por hipócritas cheios de processos e denúncias contra eles mesmos, do escarvista Caiado ao cassado Cunha Lima, entre centenas de outros, bem nutridos em suas campanhas por empresários e multinacionais), em especial ao "Inclíto" Eduardo Cunha, e ao "imparcial" amigo de Daniel Dantas, Gilmar Mendes, a partir de uma reflexão histórica



Collor, Casa da Dinda, Ferrari, denúncias, milhões em propina... Já vimos esse filme. Mas nunca é demais recordar...
Aquele filme, "Collor", foi precedido por dois anos de reportagens de capa, e horário nobre, sobre um heroico "Caçador de Marajás" lá das Alagoas.
Valia, valeu tudo para enfrentar o escalado para o papel de "grande vilão" na primeira eleição direta: Leonel Brizola.
Não foi Brizola o "vilão" a ser batido na reta final, e o resto é história.
Gilmar Mendes fez História em 2008, quando foi preso o banqueiro Daniel Dantas.
Presidente do Supremo à época, o ministro produziu dois habeas corpus em 48 horas e uma torrente de críticas à Satiagraha, operação sepultada no rastro de vasta pancadaria.
Gilmar Mendes atacou o uso de algemas e o que chamou de "ameaça ao Estado de Direito" e "espetacularização das prisões". Sobre operações da Polícia Federal disse à época:
-Têm notório caráter de retaliação (...) e de controle ideológico contra juízes, terrorismo lamentável (...) Quem faz isso não é agente público, é gângster...
Citando um grampo fantasma, suposta gravação que ninguém ouviu, o ministro Gilmar e o então senador Demóstenes Torres chamaram o presidente Lula "às falas".
Lula, em gravíssimo erro que viria a custar muito, demitiu da ABIN Paulo Lacerda, o delegado que reestruturou e fortaleceu a Polícia Federal, de onde já havia sido removido.
Gilmar Mendes não tem se pronunciado sobre a atual onda de prisões espetaculares e denúncia de grampo ilegal da PF.
Mas o ministro Gilmar se move e as repórteres da Folha, Marina Dias e Natuza Nery, revelaram movimentos de Gilmar.
Na última quinta-feira, 9 , o ministro do Supremo desloucou-se até a residência do Presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Presente também o deputado Paulinho, da Força Sindical.
Paulinho, já alvo de 5 inquéritos, tem condenação por improbidade administrativa.
Eduardo Cunha, investigado no escândalo de corrupção na Petrobras, pode vir a ser julgado pelo mesmo Supremo do ministro Gilmar Mendes.
Com Paulinho da Força e Eduardo Cunha o ministro do Supremo discutiu, em detalhes, cenários da crise. Inclusive um processo de impeachment da presidente Dilma.
O que diria o ácido crítico, ministro Gilmar Mendes, sobre...o ministro Gilmar Mendes em tal ilustre companhia e tertúlia?

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