Trechos selecionados do livro “Life and Teachings of Lord Jesus”, de Swami Sivananda.
Kuppuswamy ou Swami Sivananda Saraswati (1887 - 1963), foi um renomado líder espiritual hindu, guru, escritor e mestre em Yoga e Vedanta.
Sivananda começou sua vida profissional como médico, até compreender que mais que tudo, as pessoas precisavam de conhecimento correto; então, adotou como sua missão a disseminação deste conhecimento. Renunciando a carreira médica, Sivananda ingressou na vida monástica como discípulo do mestre Vishwananda Saraswati.
Levando uma vida devotada ao estudo e a prática do Vedanta, Swami Sivananda passava a maior parte do tempo absorto entre horas de meditação, estudo intenso e vigorosa prática de Hatha Yoga. Embora imerso em seu próprio caminho de Autorrealização, Sivananda nunca deixou de atender pessoas necessitadas de cuidados médicos, e dizia enxergar apenas a forma imortal do Ser em cada uma daquelas pessoas.
Sivananda foi conhecido por sua abordagem prática e inclusiva do Yoga, enfatizando a importância da simplicidade, da caridade e da prática de uma rotina diária de exercícios espirituais (sadhana) como o meio direto para se alcançar a Autorrealização, o que poderia incluir meditação, canto de mantras, leitura de textos sagrados e serviço abnegado.
Em 1932 Sivananda iniciou o Sivanandashram. Em 1936 fundou a “The Divine Life Society”. E em 1948 a Vedanta-Forest Academy. Ao mesmo tempo, Sivananda escreveu muitos livros sobre espiritualidade, Yoga, saúde e filosofia. Dessa forma, seus ensinamentos se espalharam internacionalmente, se tonando um grande disseminador do conhecimento védico. Hoje, Sivananda possui discípulos em todo o mundo, de todas as nacionalidades, credos e religiões.
Jurista também defende, em entrevista à TV 247, investigação para apurar tanto a suposta conduta irregular de Moraes no caso Banco Master quanto possível crime de imprensa. Assista
Uma cobertura jornalística é interessante pelas informações que traz, e também pelas intenções que sugere. Uma denúncia é furo. Sua repetição por uma ou duas vezes, é repercussão. A insistência em esquentar a denúncia inicial, com base em fontes discutíveis, e espalhar a campanha por todos os veículos da organização, é conspiração.
A repórter Malu Gaspar é conhecida por algumas características, dentre as quais a do uso abusivo de fontes anônimas. Ficou conhecida nas redes sua sucessão de notas sobre o “mal estar nas Forças Armadas”. Cada passo do governo gerava uma nota alertando para o tal “mal estar”. Quem seriam as tais Forças Armadas mencionadas? Poderia ser um militar da reserva, morador do mesmo prédio que ela; um general aposentado, filiado ao Clube Militar; um órfão de Bolsonaro. Pouco importa: o “mal estar” era atribuído a toda a corporação.
Saliente-se que a denúncia do contrato firmado entre o escritório da esposa de Alexandre de Moraes e o Banco Master é, por si, explosiva. O que não se entende são os desdobramentos.
Não há a menor dúvida de uma ação articulada para derrubar Alexandre de Moraes, na qual a Globo colocou seu batalhão conhecido: Malu (Globo e Globonews), Carlos Alberto Sardenberg (na CBN), inclusive acenando com a possibilidade de um impeachment – em cima de uma notícia sem fontes e sem provas. Montar uma campanha dessa amplitude, sem checar as informações, demonstra uma intenção política explícita.
A grande questão é: qual o interesse das Organizações Globo em detonar Alexandre de Moraes?
Os julgamentos dos crimes de 8 de janeiro estão na reta final. Terminados os julgamento, Moraes sai do primeiro plano. Portanto, não é o caso, como não é o inquérito das Fake News.
Pode ser que, atingindo Moraes, as Organizações Globo pretendam enfraquecer o Supremo? É uma possibilidade.
Há quatro temas possíveis, de impacto, correndo no Supremo. Vamos analisá-los um a um e tentar identificar eventual interesse da Globo.
Tema 1 – o embate com as organizações criminosas que se apossaram do orçamento secreto
Segundo corre em Brasilia, haveria pelo menos 90 parlamentares investigados pela Polícia Federal. O inquérito está nas mãos do Ministro Flávio Dino. Não parece ser tema de interesse direto da Globo. Mas é inegável que o enfraquecimento do STF fortalece o Centrão e atrapalha a apuração dos crimes com o orçamento secreto.
Tema 2 – as investidas contra o bolsonarismo, com vistas às próximas eleições.
A Globo é claramente contra os Bolsonaro. E uma investida contra Flávio fortaleceria o candidato da Faria Lima, Tarcísio de Freitas. Portanto, não parece ser o caso.
Tema 3 – o contraponto ao poder excessivo de Moraes
Não bate. A Globo foi a principal alimentadora do poder excessivo de Sérgio Moro e da Lava Jato. Jamais foi contraponto a poderosos, a não ser quando tinha os interesses contrariados.
Tema 4 – as investigações sobre a Lava Jato
Aí as suspeitas começam a ficar um pouco mais concretas.
Há duas hipóteses.
A primeira é a de lealdade eterna da Globo à Lava Jato. Comprometeu-se até o pescoço com a operação, colocou seus jornalistas mais conhecidos em apoio à Lava Jato. Jamais fez a autocrítica. Mas também não bate. A Globo é uma empresa de paixões ocasionais e pragmáticas. A Lava Jato tornou-se uma mancha em sua história, quase tão forte quanto o apoio à ditadura. Não se comprometeria se não fosse algo de muito forte no ar.
Sobra a segunda hipótese: o avanço das investigações nos arquivos da 13a Vara e na famosa “caixa amarela” poderia chegar a revelações incômodas sobre a parceria Lava Jato-Globo.
É uma possibilidade, não uma certeza. Poderia dizer que 6 fontes minhas confirmaram essas suspeitas. Mas não seria verdade. Trata-se de uma mera análise de probabilidades.
De qualquer modo, é questão de tempo para as razões reais da campanha serem desvendadas.
Leitura editorial (Fonte: ChatGPT)
A Globo não ignorou o fato, mas o confinou ao registro regional e operacional, evitando o enquadramento nacional e o mergulho nas implicações institucionais. Outros veículos ocuparam esse espaço — cada um à sua maneira. Resultado: o debate público “escalou” fora da Globo.
Em termos de impacto, foi menos “apagão” e mais controle de enquadramento. Um clássico.
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Luis Nassif
Jornalista, com passagens por diversos meios impressos e digitais ao longo de mais de 50 anos de carreira, pelo qual recebeu diversos reconhecimentos (Prêmio Esso 1987, Prêmio Comunique-se, Destaque Cofecon, entre outros). Diretor e fundador do Jornal GGN.
As conversas entre o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tinham como tema central a aplicação da lei Magnitsky sobre o magistrado, sua esposa e os negócios da família, além do impacto da sanção sobre os bancos que prestavam algum tipo de serviço a eles. A colunista do UOL Daniela Lima traz os detalhes.