Padre Júlio Lancellotti anunciou a suspensão das transmissões de suas missas e um recolhimento das redes sociais após determinação da Arquidiocese de São Paulo.
A decisão provocou forte reação pública, levantando uma pergunta incômoda: trata-se de cuidado pastoral ou de silenciamento institucional?
Neste episódio, Chica Marrenta analisa o afastamento de Padre Júlio Lancellotti com base jornalística rigorosa e interpretação crítica, urbana e poética.
O vídeo reconstrói os fatos, apresenta o contexto da decisão da Igreja Católica e avança para a reflexão mais difícil: por que a voz que fala da rua incomoda tanto?
Não é apenas sobre um padre.
É sobre cidade, poder, pobreza, fé e quem tem permissão para falar.
Encontraram mais de 400 mil reais na casa de Sóstenes Cavalcante em operação da PF, em um saco preto escondido, também acharam coisas de Bolsonaro em cofre no Palácio da Alvorada, estranho ele ter deixado coisas para trás, o que fez lembrar do cofre do então governador de SP Ademar de Barros, onde encontraram coisas interessantes também, quando o abriram. Cofre que estava, de certa forma, escondido também.
Os deputados federais Sóstenes Cavalcante — líder do PL na Câmara — e Carlos Jordy, também do PL, foram alvos de mandados de busca e apreensão em uma operação da Polícia Federal. Agentes investigam o desvio de cotas parlamentares e lavagem de dinheiro.
O Conexão mostrou trechos da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, que autorizou a operação desta sexta-feira (19). Segundo as investigações, há indícios de que as cotas parlamentares dos dois deputados foram usadas para cobrir "despesas inexistentes" e "irregulares".
Os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) foram alvos, na manhã desta sexta-feira (19), de uma operação da PF (Polícia Federal) que investiga o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares. Na casa de Sóstenes, R$ 400 mil foram apreendidos. #CNNBrasil
A Polícia Federal apreendeu, na manhã de hoje, R$ 430 mil em espécie em um endereço ligado ao líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), segundo apurou o UOL. O deputado é alvo de uma operação por suspeita de desviar verba da cota parlamentar.
Operação da PF contra Jordy e Sóstenes encontra R$ 430 mil com líder do PL
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (19), a Operação Galho Fraco, que apura desvios de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares. Os agentes fazem buscas em endereços ligados aos deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da legenda na Câmara, e Carlos Jordy (PL-RJ).
Segundo apurou Juliana Dal Piva, colunista do ICL Notícias, a PF encontrou R$ 430 mil na busca contra Sóstenes Cavalvante. Os parlamentares do PL tiveram os celulares apreendidos durante a operação. Assessores dos dois deputados também são alvos de busca.
Ao todo, os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e no estado do Rio de Janeiro. A operação não ocorre nos gabinetes parlamentares de Sóstenes e Jordy em Brasília.
Imagens do dinheiro encontrado pela PF. (Foto: Divulgação)
A ação é desdobramento da operação Rent a Car, deflagrada em dezembro de 2024, e apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo as investigações, os acusados teriam usado contratos falsos em locadoras de veículos para desviar os recursos e promover a lavagem de dinheiro. “De acordo com as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma coordenada para o desvio e posterior ocultação de verba pública”, disse a PF.
A cota parlamentar é um valor mensal que o deputado recebe para custear despesas do exercício do mandato, como aluguel de escritório no estado, passagens aéreas e aluguel de carro, entre outras.
Imagens do dinheiro encontrado pela PF. (Foto: Divulgação)
Deputados Sóstenes e Jordy
No ano passado, assessores de Sóstenes e Jordy foram alvos da PF, que viu um “acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares” com a utilização de contratos falsos com locadoras de veículos.
Nas redes sociais, Carlos Jordy publicou um vídeo confirmando ser alvo dos mandados da PF. O deputado afirma que é vítima de perseguição. “Eles dizem que chama muita a atenção o número de veículos dessa empresa, dizendo que as outras empresas tem mais de 20 veículos na sua frota, e que a empresa de veículos que usamos tem apenas cinco, por isso, seria uma empresa de fachada”, afirmou.
Sóstenes Cavalcante ainda não se manifestou.
Essa é a segunda operação da PF contra parlamentares autorizada por Dino nesta semana. Na terça (16), foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Antônio Leocádio dos Santos, o Antônio Doido (MDB-PA), no âmbito de uma investigação sobre desvio de verbas públicas por meio de fraudes em licitações.