sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

E o golpe do fascismo-bolsonarismo-mercado-grande-mídia empresarial- #Congressoinimigodopovo continua: O caso Alexandre de Moraes e o nó górdio da democracia brasileira, por Luís Nassif

 

Do Jornal GGN:

O Centrão mobiliza-se para reunir votos suficientes ao impeachment de ministros do STF, caminho para um regime autoritário definitivo

O caso Alexandre de Moraes e o nó górdio da democracia brasileira, por Luís Nassif


    Foto de Marcelo Camargo - Agência Brasil


Um Problema Multidimensional

A situação não admite soluções simples. Estamos diante de um emaranhado institucional que exige análise cuidadosa de cada um de seus componentes.

A Infiltração Criminosa no Estado

Durante os governos Temer e Bolsonaro, seis anos de desmonte institucional deliberado criaram condições para que um vasto ecossistema criminoso se enraizasse na estrutura do Estado brasileiro. A contaminação atingiu:

Congresso Nacional — onde as emendas secretas tornaram-se canal de desvio de recursos públicos.

Prefeituras — através de Organizações Sociais que operam como fachada.

Economia ilegal — redes de tráfico de drogas articuladas com esquemas no comércio de combustíveis.

Justiça e regulação — infiltrações estratégicas em tribunais e órgãos reguladores.

A metáfora de uma bacia hidrográfica ilustra bem o funcionamento: diversos fluxos ilícitos convergem para a Faria Lima, onde o dinheiro sujo é lavado, reciclado e reinvestido em novos golpes mediante fundos fictícios interconectados. O Banco Master ocupa o centro operacional dessa engrenagem, tendo Nelson Tanure como seu orquestrador principal.

A Guinada do STF

A trajetória do Supremo Tribunal Federal nas últimas décadas é marcada por contradições. Sua postura durante a Lava Jato, incluindo o controverso impeachment de Dilma Rousseff, contrasta dramaticamente com sua atuação posterior. Diante das investidas autoritárias do bolsonarismo, o STF reinventou-se como guardião da institucionalidade democrática, respaldando não apenas a resistência às tentativas golpistas, mas também a ofensiva da Polícia Federal contra a criminalidade infiltrada no Estado.

Alexandre de Moraes tornou-se a personificação dessa resistência. Sua condução dos julgamentos do 8 de janeiro, sua firmeza diante das pressões do governo Trump, sua persistência na operação contra as fake news — cada um desses episódios já justificaria seu lugar entre os grandes nomes da história do Supremo. Ele se consolidou como o símbolo mais visível da força institucional do tribunal. Contudo, há uma vírgula nessa narrativa…

A Ofensiva que Mexe no Vespeiro

Nos últimos meses, uma sequência de operações ampliou exponencialmente o alcance e o poder de intervenção do STF:

Curitiba exposta — a abertura dos arquivos da 13ª Vara Federal pode revelar um sistema de chantagens que contaminou o Judiciário por mais de dez anos, expondo as alianças entre operadores jurídicos e veículos de imprensa durante a Lava Jato.

Mercado financeiro sob lupa — a Polícia Federal avança sobre estruturas criminosas que operam no sistema financeiro.

Combustíveis — investigações miram o epicentro do crime organizado nesse setor estratégico.

Congresso cercado — operações podem implicar até 90 parlamentares em esquemas de desvio de recursos públicos via emendas secretas.

Master colapsado — a intervenção no banco expôs o envolvimento de múltiplas lideranças do centrão.

O Calcanhar de Aquiles

É neste contexto que emerge o contrato entre o Banco Master e o escritório Barci e Barci Sociedade de Advogados, de propriedade da esposa de Alexandre de Moraes. Os valores são considerados desproporcionais, especialmente considerando que os principais interesses do Master concentravam-se no Banco Central e na CVM, não no Supremo.

Qualquer que seja a natureza legítima ou não da contratação, a ausência de justificativa convincente para os valores envolvidos cria uma fragilidade: abre brecha para atacar Moraes, por extensão o próprio STF, e alimenta especulações — todas prejudiciais ao ministro.

A Disputa em Dois Fronts

Front 1: Os Atingidos Reagem

No Congresso, o centrão mobiliza-se para reunir votos suficientes ao impeachment de ministros do STF. Não se trata de disputa ordinária: se bem-sucedidos, pavimentarão o caminho para um regime autoritário definitivo, uma ditadura da maioria parlamentar que eliminaria o último obstáculo institucional significativo.

Na mídia, três conglomerados jornalísticos coordenam campanha pelo impeachment de Moraes. Circulam suspeitas de que André Esteves, do BTG, financie essa ofensiva. O contexto é sugestivo: em maio de 2025, às vésperas da intervenção no Master, o BTG Pactual comprou aproximadamente R$ 1,5 bilhão em ativos do banco e de Daniel Vorcaro, operação autorizada pelo BC e pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Com a liquidação posterior do Master, esses ativos ficaram protegidos, indisponíveis para compensar prejuízos de investidores.

As investigações do STF podem, entretanto, iluminar a rede de influências que retardou a ação do Banco Central.

Front 2: O Revival da Lava Jato

Os mesmos veículos de imprensa tentam ressuscitar o ambiente político da Lava Jato. O editorial da Folha é cristalino: “Que não haja complacência com petistas e cupinchas de Lula pelo fato de amigos do presidente comandarem a Polícia Federal e vestirem togas no Supremo. A ruptura do pacto da impunidade fará mal apenas aos corruptos.”

Essa formulação merece o “Troféu Confissão Espontânea”, o prêmio de autoincriminação mais transparente do ano. Os três jornais buscam reativar o modelo Lava Jato: aliança midiática com objetivo político de destruir o PT.

Reaparece também o pior do jornalismo brasileiro: denúncias graves baseadas em fontes não identificadas, ausência de verificação rigorosa, repetição acrítica dos vícios que marcaram a cobertura da Lava Jato.

O Impasse Final

Forma-se uma polarização radical.

De um lado: forças que desejam enfraquecer o STF e, simultaneamente, desestabilizar o governo Lula.

Do outro: setores convencidos de que a permanência de Moraes é indispensável à sobrevivência da democracia.

Pairando sobre ambos: o contrato do escritório da esposa de Moraes com o Banco Master.

O dilema permanece sem resposta: como esclarecer completamente esse episódio sem enfraquecer o STF em seu papel de fiador último do regime democrático brasileiro?

Leia também:

Luis Nassif

Jornalista, com passagens por diversos meios impressos e digitais ao longo de mais de 50 anos de carreira, pelo qual recebeu diversos reconhecimentos (Prêmio Esso 1987, Prêmio Comunique-se, Destaque Cofecon, entre outros). Diretor e fundador do Jornal GGN.
luis.nassif@gmail.com

Desmascarando a morista-lavajatista Malu Gaspar e o Partido da imprensa Golpista: DIRETOR DA PF E O PRESIDENTE DA FEBRABAN CONFIRMAM QUE XANDÃO É VÍTIMA DE DESTRUIÇÃO DE REPUTAÇÃO; NÃO EXISTEM AUDIOS NEM PROVAS

 

Do Canal Desmascarando:

Vídeo 01: DIRETOR DA PF CONFIRMA QUE XANDÃO É VÍTIMA DE DESTRUIÇÃO DE REPUTAÇÃO; NÃO EXISTEM AUDIOS NEM PROVAS

Vídeo 02:  MALU GASPAR ESTÁ ENCURRALADA E SEM MUNIÇÃO, FONTE DELA ERA ESTEVES, DO BTG, EM DISPUTA COM MASTER





quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Como parte do pensamento hindu entende Jesus: Swami Sivananda - Os Ensinos de Jesus Cristo

 Do Canal O Corvo Seco:



Trechos selecionados do livro “Life and Teachings of Lord Jesus”, de Swami Sivananda. Kuppuswamy ou Swami Sivananda Saraswati (1887 - 1963), foi um renomado líder espiritual hindu, guru, escritor e mestre em Yoga e Vedanta. Sivananda começou sua vida profissional como médico, até compreender que mais que tudo, as pessoas precisavam de conhecimento correto; então, adotou como sua missão a disseminação deste conhecimento. Renunciando a carreira médica, Sivananda ingressou na vida monástica como discípulo do mestre Vishwananda Saraswati. Levando uma vida devotada ao estudo e a prática do Vedanta, Swami Sivananda passava a maior parte do tempo absorto entre horas de meditação, estudo intenso e vigorosa prática de Hatha Yoga. Embora imerso em seu próprio caminho de Autorrealização, Sivananda nunca deixou de atender pessoas necessitadas de cuidados médicos, e dizia enxergar apenas a forma imortal do Ser em cada uma daquelas pessoas. Sivananda foi conhecido por sua abordagem prática e inclusiva do Yoga, enfatizando a importância da simplicidade, da caridade e da prática de uma rotina diária de exercícios espirituais (sadhana) como o meio direto para se alcançar a Autorrealização, o que poderia incluir meditação, canto de mantras, leitura de textos sagrados e serviço abnegado. Em 1932 Sivananda iniciou o Sivanandashram. Em 1936 fundou a “The Divine Life Society”. E em 1948 a Vedanta-Forest Academy. Ao mesmo tempo, Sivananda escreveu muitos livros sobre espiritualidade, Yoga, saúde e filosofia. Dessa forma, seus ensinamentos se espalharam internacionalmente, se tonando um grande disseminador do conhecimento védico. Hoje, Sivananda possui discípulos em todo o mundo, de todas as nacionalidades, credos e religiões.

Jurista Pedro Serrano: "Malu Gaspar tem a obrigação de apresentar suas provas"

 

Da TV 247:

Jurista também defende, em entrevista à TV 247, investigação para apurar tanto a suposta conduta irregular de Moraes no caso Banco Master quanto possível crime de imprensa. Assista



quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Portal do José: NOVOS ATAQUES HISTÉRICOS A MORAES! GLOBO E MÍDIA: CONSEQUÊNCIAS! BOZO: A "HOMENAGEM" INDIGESTA NA PF. E NOVAMENTE A GLOBO

 

Do Portal do José




Luis Nassif: O que está por trás da campanha da Globo (morista-lavajatista e de histórica tradição golpista) contra Alexandre de Moraes

 

A grande questão é: qual o interesse das Organizações Globo em detonar Alexandre de Moraes?

Do Jornal GGN:

   Fonte: TSE

Uma cobertura jornalística é interessante pelas informações que traz, e também pelas intenções que sugere. Uma denúncia é furo. Sua repetição por uma ou duas vezes, é repercussão. A insistência em esquentar a denúncia inicial, com base em fontes discutíveis, e espalhar a campanha por todos os veículos da organização, é conspiração.

A repórter Malu Gaspar é conhecida por algumas características, dentre as quais a do uso abusivo de fontes anônimas. Ficou conhecida nas redes sua sucessão de notas sobre o “mal estar nas Forças Armadas”. Cada passo do governo gerava uma nota alertando para o tal “mal estar”. Quem seriam as tais Forças Armadas mencionadas? Poderia ser um militar da reserva, morador do mesmo prédio que ela; um general aposentado, filiado ao Clube Militar; um órfão de Bolsonaro. Pouco importa: o “mal estar” era atribuído a toda a corporação.

Saliente-se que a denúncia do contrato firmado entre o escritório da esposa de Alexandre de Moraes e o Banco Master é, por si, explosiva. O que não se entende são os desdobramentos.

Não há a menor dúvida de uma ação articulada para derrubar Alexandre de Moraes, na qual a Globo colocou seu batalhão conhecido: Malu (Globo e Globonews), Carlos Alberto Sardenberg (na CBN), inclusive acenando com a possibilidade de um impeachment – em cima de uma notícia sem fontes e sem provas. Montar uma campanha dessa amplitude, sem checar as informações, demonstra uma intenção política explícita.

A grande questão é: qual o interesse das Organizações Globo em detonar Alexandre de Moraes?  

Os julgamentos dos crimes de 8 de janeiro estão na reta final. Terminados os julgamento, Moraes sai do primeiro plano. Portanto, não é o caso, como não é o inquérito das Fake News.

Pode ser que, atingindo Moraes, as Organizações Globo pretendam enfraquecer o Supremo? É uma possibilidade.

Há quatro temas possíveis, de impacto, correndo no Supremo. Vamos analisá-los um a um e tentar identificar eventual interesse da Globo.

Tema 1 – o embate com as organizações criminosas que se apossaram do orçamento secreto

Segundo corre em Brasilia, haveria pelo menos 90 parlamentares investigados pela Polícia Federal. O inquérito está nas mãos do Ministro Flávio Dino. Não parece ser tema de interesse direto da Globo. Mas é inegável que o enfraquecimento do STF fortalece o Centrão e atrapalha a apuração dos crimes com o orçamento secreto.

Tema 2 – as investidas contra o bolsonarismo, com vistas às próximas eleições.

A Globo é claramente contra os Bolsonaro. E uma investida contra Flávio fortaleceria o candidato da Faria Lima, Tarcísio de Freitas. Portanto, não parece ser o caso.

Tema 3 – o contraponto ao poder excessivo de Moraes

Não bate. A Globo foi a principal alimentadora do poder excessivo de Sérgio Moro e da Lava Jato. Jamais foi contraponto a poderosos, a não ser quando tinha os interesses contrariados.

Tema 4 – as investigações sobre a Lava Jato

Aí as suspeitas começam a ficar um pouco mais concretas. 

Há duas hipóteses.

A primeira é a de lealdade eterna da Globo à Lava Jato. Comprometeu-se até o pescoço com a operação, colocou seus jornalistas mais conhecidos em apoio à Lava Jato. Jamais fez a autocrítica. Mas também não bate. A Globo é uma empresa de paixões ocasionais e pragmáticas. A Lava Jato tornou-se uma mancha em sua história, quase tão forte quanto o apoio à ditadura. Não se comprometeria se não fosse algo de muito forte no ar.

Sobra a segunda hipótese: o avanço das investigações nos arquivos da 13a Vara e na famosa “caixa amarela” poderia chegar a revelações incômodas sobre a parceria Lava Jato-Globo.

É uma possibilidade, não uma certeza. Poderia dizer que 6 fontes minhas confirmaram essas suspeitas. Mas não seria verdade. Trata-se de uma mera análise de probabilidades.

De qualquer modo, é questão de tempo para as razões reais da campanha serem desvendadas.

Leitura editorial (Fonte: ChatGPT)

A Globo não ignorou o fato, mas o confinou ao registro regional e operacional, evitando o enquadramento nacional e o mergulho nas implicações institucionais. Outros veículos ocuparam esse espaço — cada um à sua maneira. Resultado: o debate público “escalou” fora da Globo.

Em termos de impacto, foi menos “apagão” e mais controle de enquadramento. Um clássico.

Leia também:

Luis Nassif

Jornalista, com passagens por diversos meios impressos e digitais ao longo de mais de 50 anos de carreira, pelo qual recebeu diversos reconhecimentos (Prêmio Esso 1987, Prêmio Comunique-se, Destaque Cofecon, entre outros). Diretor e fundador do Jornal GGN.
luis.nassif@gmail.com

O novo golpe da direta com a Globo, a Folha de São Paulo, o Estadão e a Faria Lima e os interesses americano: construindo uma nova Lava Jato contra o STF (poupando o #Congressoinimigodopovo)

 

Do Canal Folha TV:



Portal do José: NATAL EM ALERTA! BOLSONARO INTERNADO! MORAES DETERMINA VIGILÂNCIA MÁXIMA! MALU GASPAR DA GLOBO ATRELADA AOS INTERESSES DA FARIA LIMA SE COMPLICA!

 

Do Portal do José