domingo, 16 de julho de 2023

GGN: Alexandre de Moraes e sua família são agredidos por três brasileiros bolsonaristas em aeroporto de Roma

 

Do Jornal GGN:

Ministro do STF foi chamado de "bandido, comunista e comprado" e seu filho foi agredido fisicamente


O ministro Alexandre de Moraes

Foto: Agência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes (STF), e sua família foram atacados por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, nesta sexta-feira (14). A informação é de Malu Gaspar, no O Globo.

Além de serem hostilizados, há relatos que o filho do decano foi agredido fisicamente. Segundo a reportagem, a Polícia Federal (PF) já identificou os três agressores.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, se manifestou sobre a violência. “Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias ? Comportamento criminoso de quem acha que pode fazer qualquer coisa por ter dinheiro no bolso. Querem ser “elite” mas não tem a educação mais elementar“, escreveu em publicação no Twitter.

O caso

Morae estava com a sua família no aeroporto da capital italiana, quando voltava de uma palestra que ministrou na Universidade de Siena. 

Na ocasião, ele foi xingado de “bandido, comunista e comprado” por uma mulher identificada como Andreia. 

Posteriormente, um homem identificado como Roberto Mantovani Filho teria agredido fisicamente o filho do magistrado. 

Outro homem, Alex Zanatta, prosseguiu com os xingamentos ao lado de Roberto e Andreia.

Justiça 

A PF identificou todos os agressores, que desembarcaram na manhã deste sábado no aeroporto internacional de Guarulhos. 

Eles responderão em liberdade por crimes contra honra e ameaça. Vale ressaltar que, apesar do caso ter ocorrido no exterior, os criminosos podem ser responsabilizados no Brasil. 

De acordo com a reportagem, o ministro da Justiça, Flávio Dino, conversou com Moraes após o episódio e colocou a PF à disposição para investigar o caso.

A Suprema Corte, por sua vez, ainda não se manifestou.

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