sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

“Agora é Bolsonaro”, gritaram PMs ao invadir acampamento do MTST em Alagoas


Nota do blogueiro: Este ato de alguns policiais pode ter sido criado ou forjado para forçar uma reação da esquerda ou dos não bolsonaristas contra a Polícia como um todo. Isto, ou seja, o conflito, seria benéfico aos bolsonaristas que vêem seu representante fazendo tudo de ruim para o Brasil, pois um conflito social liberaria os bolsonaristas a usarem discursos repressivos e autoritários para se manterem no poder...

Do Brasil de Fato:



Livros, bandeiras e documentos dos integrantes do movimento foram queimados pelos agentes em ação nesta sexta (27)

Brasil de Fato | São Paulo (SP)
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Objetos queimados pela PM. "Gritavam 'quem manda agora é Bolsonaro' e 'Lula está morto'", relata coordenadora do MTST em Alagoas / MTST
A ocupação Dandara, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), localizada no bairro de Benedito Bentes, periferia de Maceió (AL), foi invadida por policiais militares na manhã desta sexta-feira (27). De acordo com a coordenadora do movimento no estado, Eliane Silva, em entrevista ao UOL, os agentes gritaram “agora é Bolsonaro” e “Lula está morto” antes da ação.
"Duas viaturas da polícia apareceram aqui na ocupação na manhã de hoje. Fizeram uma ação violenta. Renderam pessoas, mandaram outras entrarem nos barracos, invadiram e quebraram coisas da cozinha coletiva. Rasgaram nossos livros de registros. Gritavam 'quem manda agora é Bolsonaro' e 'Lula está morto'. Tocaram fogo em nossas bandeiras e disseram que tínhamos que trocar pela bandeira do Brasil”, afirmou Eliane Silva ao UOL.
Uma coordenadora do movimento, que não teve a identidade revelada, chegou a ser algemada, mas foi liberada em seguida, antes mesmo de seguir para a delegacia. O MTST, em publicação em suas redes sociais, afirma que a cozinha coletiva do acampamento foi trancafiada pelos policiais e que livros, bandeiras e documentos dos integrantes do movimento foram queimados pelos agentes.
De acordo com o MTST, haverá uma reunião na próxima segunda-feira (30), com representantes do governo estadual – Alagoas é governado por Renan Filho (MDB) –, da Polícia Militar, do judiciário local, para tratar da operação desta sexta-feira.
Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Alagoas não se manifestou até o fechamento desta matéria.
Edição: Rodrigo Chagas

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