Do Jornal GGN::
O tenente-coronel deve admitir envolvimento na venda ilegal de joias, mas que não poderia recusar as ordens do ex-presidente.
O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, vai admitir o envolvimento em crimes praticados pelo ex-presidente, informou a defesa à Revista Veja.
Preso em maio pela Polícia Federal sob a suspeita de adulterar cartões de vacinação, Cid sofreu uma série de revezes desde então.
Mesmo com a decisão de não responder aos questionamentos de parlamentares durante a CPMI dos Atos Golpistas, uma série de evidências contra o militar foram encontradas no celular do ajudante de ordens, como o roteiro de um golpe para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro deste ano, além da tentativa de venda de joias recebidas por Bolsonaro durante a gestão, crime de peculato, tendo em vista que os presentes pertencem à União.
Segundo o advogado criminalista Cezar Bitencurt, Cid apenas cumpriu ordens do ex-presidente. A relação de subordinação na iniciativa privada é uma coisa. O funcionário pode cumprir ou não. No funcionalismo público, é diferente. Em se tratando de um militar, essa subordinação é muito maior.”
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