quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Triste, tristinho, ao ver pretenso Messias em Davos, por Rui Daher


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Do GGN :

Eu tava triste tristinho/Mais sem graça que a top model magrela na passarela/ Eu 'tava’ só sozinho/ Mais solitário que um Paulistano/Que um canastrão na hora que cai o pano/'Tava’ mais bobo que banda de rock’/Que um palhaço do circo Vostok. (Zeca Baleiro, em “Telegrama”). Uma das poucas criações da nova música popular brasileira que continua a letra dizendo “querer entregar flores ao delegado, bater na porta do vizinho dar bom dia, e beijar o português da padaria”.
É como me senti hoje ao ver e ouvir Jair Bolsonaro, em Davos. Almoçava sozinho, sem nenhum interesse por ele. Aonde foram seus parças, equipe preparada. Por que Luciano Huck não o acompanhou às bandejas do supermercado? Toda a direita civil-militar lá presente? O que terá comido? Goulash pelando de quente? Conseguiu falar seis minutos? Recorde negativo no Fórum congelado? Aonde foram ‘Keds”, Arnesto e asseclas? Ah, inglês insuficiente e ideias ultrapassadas? Por que não convidou Damares para expandir a cultura planetária com suas parábolas.
Costumam mencionar minha comiseração com pobres, daí ser da esquerda democrática e lembrar-me de Lula, no passado, e do que seria Fernando Haddad em seu discurso em Davos.Descubro que assim sou até com os pequenos de espírito com Jair Bolsonaro, mesmo sabendo que o mito me tiraria deste mundo, ao primeiro tiro, justificado pelo STF e seu ministro “camicia nera”.
Apelo ao Conselho Consultivo do "Dominó de Botequim", Somente desce Darcy.
- E os demais?
- Bebem cagando de rir de nosso presidente.
- Criticam-no: “ele quer copiar Tarso, Ivan, Maciel, Sérgio Augusto, Maciel, Armindo, Mouzar Benedito, Francis, Henfil, Nani, e outros d'O Pasquim, mas eles não tinham comiseração nenhuma. Lembra da destruição que os Fradinhos fizeram com Simonal, Elis, sem perdão”?
- Sou um covarde?
- Não é bem isso. Mas ter pena de um bosta, que todos sabiam sem nenhuma aptidão ao cargo. Logo estará fora do cargo. Nem sabe aonde está. Louco para voltar às suas chinelas Rider, camisetas folgadas, calções largos e varas de pesca, e aproveitar da grana que ele e família amealharam em legislativos mancos e beneficentes.
- Sinto pena. Acreditou em Bannon e no Departamento de Estado dos EUA. Gostemos ou não, ele foi representar o Brasil, como eleito pelos votos.
- Noventa milhões declararam #EleNão. O mundo todo lamentou um imbecil de ultradireita.
- Vamos aguentar, Darcy Ribeiro?
- Não, se partirem para a cultura e a chacota ou, como você prefere, a galhofa. Nunca foi mais fácil.
- Mas e aí, vêm, os militares.
- Melhor, Rui “Peninha” Daher. Se precisar, chame seu amigo Harmônica. Beijos meus, de Ariano, Melô e Dr. Walther.

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