quarta-feira, 12 de junho de 2019

Desmentindo Moro e Dallagnol, Telegram afirma: Não há evidências de que celulares foram hackeados



Manifestação da empresa é mais um indício de que o dossiê do The Intercept não tem nada a ver com o ataque hacker que Dallagnol e Moro têm usado em defesa própria



Jornal GGN O Telegram usou sua conta oficial no Twitter, nesta terça (11), para negar que o aplicativo tenha sido hackeado por criminosos que supostamente vazaram informações para o Intercept, como afirmam o procurador Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sergio Moro, após o escândalo da “Vaza Jato”.
A manifestação da empresa é mais um indício de que o dossiê do Intercept Brasil contra a Lava Jato não tem nada a ver com o ataque hacker que Dallagnol e Moro têm usado em defesa própria.
“Não há evidências de ação de hackers. É provável que tenha sido algum tipo de vírus ou algum usuário do aplicativo que não utilizou a verificação em dois passos”, escreveu o Telegram.
Numa segunda mensagem, na qual compartilha reportagem sobre o dossiê do Intercept Brasil, a empresa voltou a afirmar que não houve hackeamento.
Em Xadrez publicado na noite de segunda (10), Luis Nassif levanta a hipótese de que o dossiê do Intercept contém, possivelmente, material do chamado inquérito das fake news que tramita no Supremo Tribunal Federal, e não produto de um hacker isolado. Leia aqui.
O Intercept começou no domingo (9) uma série especial de reportagens sobre conversas privadas entre Moro e Dallagnol, e de outros grupos de procuradores da Lava Jato, que provam que houve conluio em ações penais que tramitaram em Curitiba.
Para juristas, o vazamento contamina o uso das provas em eventuais processos contra Moro e os procuradores. Mas as conversas podem ser utilizadas em benefício dos réus que foram julgados pelo hoje ministro de Bolsonaro, caso de Lula.

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