Charge de Bessinha sobre a escancarada tendenciosidade golpista da mídia atualmente. Uma imagem que diz tudo.
Abaixo, comentário de Bob Fernandes sobre dois pontos que se ligam: o Fracasso da "Marcha" dos coxinhas golpistas e o caso da Refinaria de Pasadena e seu uso político-golpista-midiático (a transcrição do comentário de Bob Fernandes encontra-se abaixo do vídeo:
Os da "Marcha" têm saudades da ditadura. Na ditadura, notícias sobre corrupção e escândalos eram censuradas. Tratemos do presente. Da Petrobras e mais.
A compra de refinaria no Texas ressurge como escândalo. Leigos, experts e espertos, escolhem seus lados na batalha. Que é, também, política e midiática.
De repente, na mídia tradicional e nas redes sociais, quase todos são profundos conhecedores do negócio. Contra ou a favor. Incluindo as cláusulas Put Option e Marlin.
Visto hoje, e com olhos leigos, parece restar pouca dúvida de ter sido péssimo negócio. As dúvidas reverberadas na mídia concentram-se no erro, incompetência, ou má fé.
Negócio de bilhão é para profissionais. Dois deles, que faziam parte do Conselho da Petrobras, deram opiniões. E expuseram a sinuca de bico. Política e empresarial.
Fábio Barbosa, que fazia parte do Conselho, defende a operação. Disse ele, sobre a compra da refinaria:
-Estava alinhada com o plano estratégico para a empresa, e o valor estava dentro dos parâmetros do mercado, conforme atestou um grande banco americano.
Detalhe: Barbosa é presidente da Abril, da revista Veja. Veja, que opina: "Dilma fez (quase) tudo certo no caso Pasadena". Erro seria, entende a revista, o "aparelhamento da Petrobras".
Outro empresário, ainda hoje com assento no Conselho da Petrobras, é Jorge Gerdau Johannpeter. Que sobre a decisão para compra da refinaria em Pasadena afirma:
-Se baseou em avaliações técnicas de consultorias com reconhecida experiência internacional, cujos pareceres apontavam para a validade e a oportunidade do negócio.
Sinucas e silêncios. Do governo e da Petrobras. Investigue-se. Se houve má fé, é punir. Mas a norma é o uso de denúncia como arma de campanha. Depois, o acerto e o esquecimento.
Acerto, esquecimento, e vítimas pelo caminho. Tomemos como exemplo o caso Alstom, de meio bilhão. Arrasta-se a investigação. Dezenas de nomes nas manchetes.
Nome até de quem já está morto, como Mario Covas. Parece importar pouco não haver, ou não se conhecer, prova alguma que permita citá-lo numa manchete policial.
A presunção de inocência deveria valer para todos. Não vale para mais ninguém. E parece não importar, também, o que aconteceu no Brasil nos últimos 16 anos.
Desde 1999 foram cassados cerca de 700 políticos. De governadores a vereadores. Mas segue a regra geral: acusar, como arma de campanha, e só depois investigar.
E quem for inocente? Que se dane. Isso no país onde cidadãos têm US$ 520 bilhões em paraísos fiscais. E devem R$ 1 trilhão e 300 milhões em impostos.
"Ah, se fosse na ditadura!", dirão as "testemunhas" da Marcha. Ditadura, em qualquer canto, é sinônimo de tortura, morte, e silêncio.
Abaixo, comentário de Bob Fernandes sobre dois pontos que se ligam: o Fracasso da "Marcha" dos coxinhas golpistas e o caso da Refinaria de Pasadena e seu uso político-golpista-midiático (a transcrição do comentário de Bob Fernandes encontra-se abaixo do vídeo:
Fracasso retumbante a "Marcha com a Família". O conjunto das "marchas" no país todo não juntou mil "testemunhas". Para o mofo, nada melhor DO que a luz do dia.
Os da "Marcha" têm saudades da ditadura. Na ditadura, notícias sobre corrupção e escândalos eram censuradas. Tratemos do presente. Da Petrobras e mais.
A compra de refinaria no Texas ressurge como escândalo. Leigos, experts e espertos, escolhem seus lados na batalha. Que é, também, política e midiática.
De repente, na mídia tradicional e nas redes sociais, quase todos são profundos conhecedores do negócio. Contra ou a favor. Incluindo as cláusulas Put Option e Marlin.
Visto hoje, e com olhos leigos, parece restar pouca dúvida de ter sido péssimo negócio. As dúvidas reverberadas na mídia concentram-se no erro, incompetência, ou má fé.
Negócio de bilhão é para profissionais. Dois deles, que faziam parte do Conselho da Petrobras, deram opiniões. E expuseram a sinuca de bico. Política e empresarial.
Fábio Barbosa, que fazia parte do Conselho, defende a operação. Disse ele, sobre a compra da refinaria:
-Estava alinhada com o plano estratégico para a empresa, e o valor estava dentro dos parâmetros do mercado, conforme atestou um grande banco americano.
Detalhe: Barbosa é presidente da Abril, da revista Veja. Veja, que opina: "Dilma fez (quase) tudo certo no caso Pasadena". Erro seria, entende a revista, o "aparelhamento da Petrobras".
Outro empresário, ainda hoje com assento no Conselho da Petrobras, é Jorge Gerdau Johannpeter. Que sobre a decisão para compra da refinaria em Pasadena afirma:
-Se baseou em avaliações técnicas de consultorias com reconhecida experiência internacional, cujos pareceres apontavam para a validade e a oportunidade do negócio.
Sinucas e silêncios. Do governo e da Petrobras. Investigue-se. Se houve má fé, é punir. Mas a norma é o uso de denúncia como arma de campanha. Depois, o acerto e o esquecimento.
Acerto, esquecimento, e vítimas pelo caminho. Tomemos como exemplo o caso Alstom, de meio bilhão. Arrasta-se a investigação. Dezenas de nomes nas manchetes.
Nome até de quem já está morto, como Mario Covas. Parece importar pouco não haver, ou não se conhecer, prova alguma que permita citá-lo numa manchete policial.
A presunção de inocência deveria valer para todos. Não vale para mais ninguém. E parece não importar, também, o que aconteceu no Brasil nos últimos 16 anos.
Desde 1999 foram cassados cerca de 700 políticos. De governadores a vereadores. Mas segue a regra geral: acusar, como arma de campanha, e só depois investigar.
E quem for inocente? Que se dane. Isso no país onde cidadãos têm US$ 520 bilhões em paraísos fiscais. E devem R$ 1 trilhão e 300 milhões em impostos.
"Ah, se fosse na ditadura!", dirão as "testemunhas" da Marcha. Ditadura, em qualquer canto, é sinônimo de tortura, morte, e silêncio.
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