domingo, 3 de abril de 2022

Janio de Freitas, na Folha, alerta para o risco de novo golpe fomentado por Bolsonaro e militares, e diz que pode não haver eleição

 Colunista critica o ímpeto golpista de Jair Bolsonaro e dos militares que o cercam

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(Foto: Divulgação)


247 O colunista Janio de Freitas alerta, em sua coluna na Folha de S. Paulo, para o risco de um novo golpe de estado no Brasil. "Os indícios atuais de golpe já ameaçam o episódio eleitoral", escreve. "Passaram por aí o 31 de março e o 1º de abril, com seu jeito ressabiado de quem sabe, e tenta uma cara limpa, ter praticado indignidade inapagável. Os golpes passeiam assim pelo calendário, 3 de outubro, 9 e 11 de novembro, 24 de agosto, outro agosto no dia 25, 13 de dezembro, 15 de novembro —e muitos dias a mais de traição a juramentos oficiais, de deslealdades pessoais, uso criminoso de armamentos do Estado, destruição de várias constituições e, com cada uma, das instituições menos distantes da democracia", complementa.

"Possível vice de Bolsonaro, para uma chapa mais coerente que a feita com o vice Mourão, o ministro da Defesa e seus antecessores não saíram da alegação de 'anseios da sociedade' como origem do golpe de 1964 e de 21 anos de ditadura. Braga Netto e os outros não precisariam de mais do que quatro letras para escapar à inverdade: anseios da alta sociedade. Perfeito. A essa sociedade eles serviram sempre, em tudo, excetuado o momento heroico que os derrotou em defesa da Constituição, pela posse do vice em 1961", diz ainda Janio.

O colunista também mencionou o recente alerta feito pelo ministro Edson Fachin sobre as ameaças à democracia. O golpe pós-eleitoral excita reações que, antes de vitórias e derrotas, não costumam expandir-se. Os indícios atuais, que movem Edson Fachin e outros ministros-magistrados, ameaçam já o episódio eleitoral", diz ele.

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