GGN. - O empresário George Washington de Oliveira Sousa admitiu à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ser responsável por planejar a explosão de bombas no Aeroporto Internacional de Brasília neste sábado.
Paraense de 54 anos e dono de uma empresa de vestuário na cidade de Santarém, Sousa foi para Brasília após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais.
Desde o dia 31 de outubro, ele participa de atos pedindo intervenção militar em frente ao QG do Exército na capital federal, e mora em um apartamento alugado em uma região nobre de Brasília.
George Washington de Oliveira Sousa foi detido em seu apartamento no começo da noite deste sábado, quando a polícia também apreendeu um fuzil, duas espingardas, revolveres, mais de 1 mil munições e artefatos explosivos.
Em depoimento à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), ele admitiu de forma espontânea a motivação política de sua ação, uma vez que queria chamar a atenção para a política que tem defendido.
A Polícia Civil do DF aponta, inclusive, o envolvimento de garimpeiros paraenses na ação de Sousa, uma vez que as emulsões explosivas encontradas com ele são usadas por mineradoras para explosão de pedreiras.
“Ele estava em uma camionete, carro próprio, e trouxe os armamentos por lá. Mas as emulsões explosivas foram encaminhadas para ele posteriormente. Será investigado quem enviou, mas de antemão elas são oriundas de pedreiras e garimpos do Pará, mas iremos investigar essa conexão”, falou o diretor geral da Polícia Civil do Distrito Federal , Robson Cândido, segundo o jornal Correio Braziliense.
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