quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Trump ameaça militares americanos em discurso insano diante de generais dos EUA

 

Do Canal Canadá Diário:

Donald Trump voltou a chocar o mundo com um discurso perturbador diante de comandantes militares nos Estados Unidos. Neste vídeo, reagimos e analisamos a cobertura feita por Lawrence O’Donnell no canal MSNBC, onde Trump foi descrito como “à beira da loucura total” em uma fala que mistura ameaças veladas, retórica autoritária e ataques internos ao próprio país. O que realmente está acontecendo por trás desse discurso? Por que generais americanos ficaram em choque? E o que isso significa para a democracia nos Estados Unidos e para a segurança internacional?

Aqui você vai encontrar uma análise crítica, direta, provocadora e extremamente anti-Trump. Não estamos diante de mera retórica política, mas sim de sinais cada vez mais claros de um líder autoritário que coloca em risco as instituições democráticas e transforma militares em peças de propaganda. Se você acompanha política internacional, democracia, eleições americanas, autoritarismo, militarização e liberdade de expressão, este vídeo é essencial para entender os rumos perigosos que Trump está tentando impor. 👉 Assista até o final e deixe sua opinião nos comentários.

SERGIO MORO DEFENDE GOLPISTAS NEOFASCISTAS BOLSONARISTAS E LEVA ESCULACHO AO VIVO NA GLOBO EM PROGRAMA COM JULIA DUALIB

 

Do Canal Desmascarando:




 

Do ICL:

Israel intercepta embarcações de flotilha e impede missão humanitária para Gaza

A delegação brasileira na flotilha reúne 17 pessoas, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e o ativista Thiago Ávila, liderança internacional do movimento



O governo de Israel interceptou, nesta quarta-feira (1º), navios da Flotilha Global Sumud rumo às costas de Gaza. De acordo com relatos publicados pela agência Sputnik, agentes da Marinha israelense detiveram os tripulantes.  A flotilha conta com 17 brasileiros, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e o ativista Thiago Ávila, liderança internacional do movimento.

A delegação brasileira a bordo da Global Sumud é composta por: Ariadne Catarina Cardoso Teles;
Magno De Carvalho Costa; Luizianne De Oliveira Lins; Bruno Sperb; Rocha Mariana Conti Takahashi; Gabrielle Da Silva Tolotti; Miguel Bastos Viveiros de Castro; Giovanna Martins Vial; Mohamad Sami El Kadri; Hassan Massoud; Paulo Siqueira Costa; João Leonardo Cavalcanti Aguiar Costa; Nicolas Calabrese (cidadão argentino residente no Brasil); Lisiane Proença Severo; Thiago de Ávila e Silva Oliveira; Lucas Farias Gusmão; Victor Nascimento Peixoto.

flotilha

Thiago Ávila

A ação ocorre após “manobras de intimidação”, segundo os organizadores, por “navios militares israelenses” perto da Grécia, e ataques com drones em duas ocasiões anteriores, durante a escala na Tunísia, no dia 9 de setembro.

Flotilha Global Sumud tentava “romper o bloqueio a Gaza” e fornecer “ajuda humanitária” ao enclave, de acordo com ativistas. Quase 500 participantes de 46 países integram a flotilha. Dentre eles, estavam parlamentares europeus, advogados e a ativista climática sueca Greta Thunberg. Às 2h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira, a flotilha havia informado que estava no Mediterrâneo, ao norte da costa do Egito e a 220 quilômetros de Gaza.

 

Flotilha

Mais cedo nesta quarta-feira, forças israelenses divulgaram um vídeo no qual a Marinha alerta que as embarcações se aproximavam de uma zona bloqueada. Imagens mostram um navio da Marinha próximo a um dos barcos. Segundo o site “Middle East Eye”, um dos barcos líderes, o Alma, foi abordado por soldados israelenses.

“Forças navais da ocupação israelense efetuaram manobras de intimidação contra a flotilha Global Sumud”, informaram os organizadores em comunicado, acrescentando que algumas embarcações estavam com as luzes apagadas.

O Alma “foi cercado agressivamente por um navio israelense durante vários minutos”, relataram os ativistas. “Pouco depois, o mesmo navio repetiu as mesmas manobras de cerco diante do Sirius por um período prolongado, antes de se afastar”.

Após os ataques sofridos pelos navios, Itália, Espanha, Grécia e Turquia enviaram embarcações de guerra para escoltar a flotilha. A Turquia também deslocou dois drones. Itália e Grécia pediram conjuntamente a Israel que não ferisse os ativistas a bordo e que a ajuda fosse entregue à Igreja Católica para posterior envio a Gaza.

Uma flotilha anterior, composta por um único navio, havia sido interceptada em junho. Seus 12 passageiros, incluindo Greta Thunberg, foram deportados de Israel.

O Liberalismo Econômico Autoritário e Desumano: O Pacto entre Mercado e Repressão, por Luís Nassif

 



Entenda a aliança entre a liberdade do e para o mercado e a repressão política contra pessoas, sustentado por ultradireita e conglomerados globais, através do controle do Estado.





Um dos grandes equívocos da retórica política contemporânea é a associação automática entre liberalismo econômico e liberalismo político. Embora compartilhem o termo “liberalismo”, suas premissas e objetivos são distintos — e, em muitos momentos históricos, até contraditórios.

Enquanto o liberalismo político se fundamenta na defesa dos direitos individuais, na separação de poderes e na soberania popular, o liberalismo econômico prioriza a liberdade de mercado, a propriedade privada e a mínima intervenção estatal. Essa dissociação é essencial para compreender o pacto internacional entre a ultradireita, setores da ilegalidade, mercados financeiros e grandes conglomerados globais — um pacto que sustenta o que chamamos de liberalismo autoritário.

A Concentração de Renda como Gatilho


A formação dos Estados modernos como instrumentos de concentração de renda gerou um desequilíbrio estrutural: de um lado, grupos econômicos extremamente poderosos; de outro, uma massa crescente de desassistidos. Esse contraste alimenta uma reação contra o “sistema”, mesmo que a maioria não compreenda os mecanismos que sustentam a desigualdade.

Esse mal-estar difuso corrói a legitimidade institucional e abre espaço para forças oportunistas — políticas, empresariais, criminosas e corporativas — que disputam o controle do Estado em processo de esgarçamento.

O liberalismo autoritário se alia aos grandes grupos econômicos, manobra o discurso do anticomunismo e da redução dos direitos trabalhistas para conquistar os setores desorganizados da sociedade. E, na fase final, recorre a milícias, como aconteceu na Itália e na Alemanha e começa a acontecer nos Estados Unidos.

Os Pilares do Liberalismo Autoritário

1. Desregulamentação Econômica


A regulação é o principal instrumento de proteção contra abusos de mercado, concentração de poder e violação de direitos. Ela abrange desde normas sanitárias até leis antitruste e garantias às minorias. A sua eliminação favorece a informalidade, o crime organizado, os monopólios e atividades nocivas como o jogo, a mineração predatória e a indústria bélica. É um discurso que cativa de organizações criminosas a grandes grupos econômicos.

2. Controle de Salários e Retórica Anti-Proletária


O controle salarial é justificado por um discurso que se diz pró-empresarial e anticomunista. Essa retórica desvia o foco dos problemas estruturais — como juros abusivos, spreads bancários e privilégios de grandes grupos — e constrói um inimigo imaginário, geralmente associado à classe trabalhadora organizada.

3. Privatização do Estado


A captura de funções estatais por interesses privados se dá pela venda de estatais estratégicas e pela privatização de serviços públicos essenciais, como saúde e educação. Trata-se de uma reconfiguração do Estado como instrumento de negócios, e não de cidadania.

O Apoio do Grande Capital ao Autoritarismo


Historicamente, o liberalismo autoritário se consolidou com o apoio de grandes grupos empresariais. Hitler e Mussolini ascenderam prometendo conter greves, sindicatos e partidos de esquerda. Em troca, ofereceram incentivos à indústria pesada e química, além de obras públicas que garantiram apoio popular e empresarial.

Na Itália (1922–1943)


Empresas como Fiat, Pirelli, Montecatini e grandes bancos aderiram ao regime fascista, reunidas no Conselho Nacional Corporativo e beneficiadas com contratos militares para a expansão colonial.

Na Alemanha (1933–1945)


Conglomerados como Krupp, IG Farben, Siemens, Allianz e Deutsche Bank lucraram com o rearmamento e o trabalho forçado. Com o fortalecimento do regime, iniciou-se a “arianização”: apropriação de empresas judaicas e expulsão de funcionários judeus.

Conglomerados e o Lucro com o Nazismo


Diversos megaconglomerados alemães prosperaram sob o nazismo, mantendo o poder e a riqueza de suas famílias fundadoras:

  • Volkswagen e Porsche: Criadas por Ferdinand Porsche, engenheiro favorito de Hitler, com uso de trabalho escravo.
  • BMW: Controlada pela família Quandt, ligada ao nazismo, que produziu aço e armas para o Eixo.
  • Krupp: Fabricou armamentos e empregou cerca de 100 mil trabalhadores forçados.
  • Siemens, Daimler-Benz, Allianz, Dr. Oetker: Todas colaboraram com o regime e utilizaram mão de obra escrava.

Empresas como IG Farben (BASF e Bayer), Degussa e Topf & Söhne lucraram diretamente com o fornecimento de insumos para o genocídio, como o pesticida Zyklon B e os fornos crematórios usados em Auschwitz.

Na Itália fascista, estudos mostram que empresas com vínculos com o Partido Nacional Fascista obtiveram vantagens mensuráveis. O mesmo padrão se repetiu na gestão Trump, nos EUA, onde o direito de propriedade era garantido apenas aos aliados.

Conclusão


O liberalismo autoritário é uma contradição em termos: promove a liberdade econômica ao mesmo tempo em que sufoca liberdades políticas e sociais. Historicamente, essa fórmula foi decisiva na ascensão de regimes fascistas e continua a ser utilizada como ferramenta de dominação.

A aliança entre grandes conglomerados e regimes autoritários revela que, em momentos de crise, o capital tende a se alinhar com a repressão — desde que seus interesses estejam protegidos. A história nos mostra que, quando o mercado se sobrepõe à democracia, o preço é pago pela sociedade.

Mas, pela lógica do fascismo, pode-se entender o namoro da Faria Lima com o governador paulista Tarcísio de Freitas.

Leia também:

Finalmente, Câmara aprova proposta de Lula para isenção do IR para salários de até R$ 5 mil a partir de 2026

 

Jornal GGN:

Texto segue para avaliação do Senado antes da sanção presidencial; Centrão e oposição usaram justiça social para justificar apoio ao projeto do governo

    Crédito: Mário Agra/ Câmara dos Deputados

De forma unânime, Câmara aprova isenção do IR para salários de até R$ 5 mil a partir de 2026


A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (1º), o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil a partir de 2026 (PL 1087/25), enviado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 493 votos. O texto agora segue para o Senado, antes de seguir para sanção presidencial.

“Estamos demonstrando com esta votação que o Parlamento está ao lado do Brasil”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). “Que essa aprovação seja lembrada como uma conquista coletiva, como um gesto concreto de que a Câmara dos Deputados sabe ouvir, sabe decidir e sabe estar ao lado do Brasil”, emendou.

Com a proposta, estima-se que a economia anual com o imposto será de R$ 4.356,89 por pessoa. Ao todo, cerca de 10 milhões de brasileiros devem ser beneficiados diretamente com a isenção total, aliviando a carga tributária da população de renda média.

Ao longo dos discursos, diversos parlamentares ressaltaram a importância de aprovar a matéria, que beneficia 20 milhões de contribuintes. Em contrapartida, pessoas que recebem acima de R$ 600 mil por ano — o equivalente a apenas 0,13% da população contribuinte, ou cerca de 141 mil pessoas, que hoje pagam, em média, apenas 2,54% de Imposto de Renda, terão a alíquota aumentada para 10%.

Limpeza de imagem


Houve, por parte da oposição, uma clara tentativa de se apropriar do projeto do Planalto, que defendeu a medida ainda na campanha eleitoral. Para para a deputada Soraya Santos (PL-RJ), o projeto era defendido pelos parlamentares desde 2017, o que mostra que a Câmara é atuante, mas que o projeto não entrou na pauta. Já para o deputado Rodrigo de Castro (União-MG), o projeto alterado na Casa está muito melhor do que foi apresentado pelo governo Lula, tornando-se “um projeto neutro”.

Os deputados se viram ainda pressionados para aprovar a medida tendo em vista a crise de imagem gerada pela aprovação da PEC da Blindagem em setembro (enterrada posteriormente no Senado), que levou milhares de pessoas às ruas em todas as capitais do país.

Já os líderes do Centrão incorporaram o discurso de justiça social para justificar o apoio ao texto.

Líder da oposição, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) orientou a, por enquanto, maior bancada da Casa e que sustenta amplo apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP), votar a favor do projeto governista. Para o parlamentar, a orientação faz jus ao Partido Liberal, que trabalha a favor da redução de qualquer carga tributária no país.

Declarações

Muitos parlamentares classificaram a votação como histórica. A deputada Dandara (PT-MG) entregou 1,5 milhão de assinaturas favoráveis à aprovação, destacando a taxação dos “super-ricos”, que recebem acima de R$ 2,1 milhões mensais (0,01% da população). Já Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) disse que a medida tem importância comparável à reforma tributária.

Heitor Schuch (PSB-RS) ressaltou que contribuintes com rendimentos acima de R$ 50 mil mensais passarão a financiar a isenção, ajudando a corrigir distorções. Para Helder Salomão (PT-ES), a proposta representa justiça tributária, aumento do consumo e geração de empregos. Ivan Valente (Psol-SP) alertou que aprovar a isenção sem compensação seria “um golpe continuado”.

A deputada Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ) afirmou que a proposta enfrenta uma “chaga tributária histórica” e defendeu os enfermeiros, que, segundo ela, recebem menos que o piso da categoria. Maria Arraes (Solidariedade-PE) criticou o peso que trabalhadores carregaram ao longo dos anos, cobrando maior contribuição dos mais ricos.

Debate sobre compensação


Alguns deputados tentaram defender fontes alternativas para custear a isenção. Marx Beltrão (PP-AL) sugeriu que a compensação venha do aumento de impostos sobre apostas esportivas (bets) e bancos, e não sobre empresas, para evitar repasse de custos. Rafael Simões (União-MG) também alertou que não há espaço para ampliar a carga sobre o empresariado. Já Sargento Gonçalves (PL-RN) rejeitou a tributação de lucros e dividendos, alegando que ela penaliza empreendedores.

O deputado Bibo Nunes (PL-RS) chamou a proposta de “populista” e “clientelista”, questionando por que o governo não a apresentou antes. Luiz Carlos Hauly (Pode-PR) classificou o texto como uma medida eleitoral que não resolve a sobrecarga tributária dos mais pobres: “É uma peça de campanha política”, criticou.

*Com informações da Agência Câmara.