sábado, 16 de abril de 2016

Na luta do povo pela Democracia, contra os fascistas-golpistas e hipócritas, sairemos vitorisos....




A Democracia sairá Vitoriosa


Por Ion de Andrade

GGN. Desde a abertura por Eduardo Cunha do processo de impeachment no ano passado que as forças golpistas se posicionaram como derrotadas no cenário da derrubada do governo eleito. Diz Sun Tzu n'A Arte da Guerra: "Quem ocupa primeiro o campo de operações, esperando o inimigo, é aquele que se garante em posição de força; o que chega depois, lançando-se ao combate, já está enfraquecido."

Os deputados, naquela altura, por voto secreto, foram, sem gente na rua ou articulação prévia, mais numerosos do que o terço suficiente para barrar o impeachment.

Em dezembro passado considerei que a oposição exposta e cercada pela sociedade civil seria esmagada, os via não somente com poucas chances de vitória, como também com pouca munição, mas subestimei a variável indignidade.

Chefiada por Cunha a oposição lançou-se perante tudo e todos como como uma força macabra, guiada pelo personagem mais identificado com a cobiça e com o dinheiro do Congresso Nacional. Deixou-se com isso impregnar e identificar pelas velhas imagens arquetípicas que, ao longo da história, assimilaram certos exércitos às forças mal. Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever a cobiça, nem sempre personificado numa entidade ou divindade, significa em hebraico, simplesmente “dinheiro”. Quando personificado representa o mal.

A liderança de Cunha converte, simbolicamente, a derrubada de um governo legitimamente eleito numa espécie de messe satânica para imolar o povo. Essa messe é o coroamento de um rei espúrio que literalmente sai das Sombras para tentar tomar um poder que não é, e nunca foi, seu. Esse rei fraco deve todo o seu poder ao celebrante que, na liturgia que ele mesmo impôs, pretende beber o “sangue dos inocentes”, expresso pela agenda de Sacrifícios a que o rei tutelado deseja submeter a nação, salvando o sacerdote da punição a que está condenado.

Esse é o preço alto demais que a oposição consentiu em pagar para manter vivo o impeachment, pois esse fenômeno dada a pureza arquetípica com que se exprime, não somente não pode ter êxito, como comparecerá perante a história e o inconsciente coletivo precisamente como descrevi no parágrafo anterior. Atentem os deputados evangélicos que, como disse Jesus, não se pode servir a Deus e a mamon ao mesmo tempo.

O povo brasileiro e os seus heróis da democracia estão convocados, nesses dois dias que restam, a derrotar essas forças que têm no poder e no dinheiro os seus ícones. E, como na lenda, salvar a princesa, a única hierdeira legítmia do trono.

A hora é de nos mobilizarmos e participarmos das batalhas que estão postas na agenda da cidadania.

Não sabemos por que o Cosmos nos impôs tal enfrentamento arquetípico. Na lenda isso significa que somos portadores de importantes valores novos o que legitima o nosso sofrimento e nos anima a guerrear.

O encontro histórico do Brasil consigo mesmo é a pauta de hoje. Ela honra os que nela lutarão.

No campo de batalha ecoa o avançar cavalaria. Vamos vencer!

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