quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Almirante Othon, o pai da ciência nuclear brasileira que foi preso a mando da Lava Jato, é libertado, afinal.



"A ciência brasileira deve a ele amparo e suporte. Foi um homem, durante toda a vida, perseguido e espionado pela CIA. No final da vida, passou a sê-lo por brasileiros que acham que a guerra pela tecnologia nuclear é um honesto joguinho de biriba de senhoras aposentadas." - Fernando Brito

Almirante Othon é libertado, afinal.

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Da Folha, agora há pouco, na coluna de Monica Bérgamo, a tardia libertação do Almirante Othon da Silva, que completa 79 anos em fevereiro,a quem o Brasil deve o alto estágio de domínio do ciclo nuclear:
O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2a Região) concedeu habeas corpus revogando a prisão preventiva do almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva.
Considerado um dos mais importantes cientistas nucleares brasileiros e um dos pais do programa nuclear do país, ele foi condenado a mais de 40 anos de prisão na Operação Lava Jato.
Acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e de tentar embaraçar as investigações, ele estava detido há dois anos, numa instalação da Marinha no Rio de Janeiro.
O almirante está passando por um tratamento de câncer de pele.
Segundo o advogado Fernando Fernandes, “a soltura é um ato de justiça e humanidade”.
A ciência brasileira deve a ele amparo e suporte. Foi um homem, durante toda a vida, perseguido e espionado pela CIA. No final da vida, passou a sê-lo por brasileiros que acham que a guerra pela tecnologia nuclear é um honesto joguinho de biriba de senhoras aposentadas.

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