quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Candidato avul$$o: festa do “MBL-Mercado” e do “Bolsa-Candidato”


POR  · 04/10/2017 - tijolaço

vigarista
O ultraliberalismo não é ética, é dinheiro no comando de tudo.
É a selva onde  as garras e os dentes  são feitos de grana.
Os partidos políticos, criação secular da civilização, com todos os seus desvios e defeitos, ainda são formas – medíocres aqui, reconheça-se –  de controle coletivo sobre os representantes eleitos.
Hoje, o Supremo  julga a possibilidade de haver candidaturas avulsas nas eleições do ano que vem.
É impensável que o mesmo STF que instituiu, faz poucos anos e finalmente, alguma fidelidade partidária – que a toda eleição os parlamentares acham o jeito de burlar, com “janelas” e redução de prazos de filiação  – vote para aprovar uma monstruosidade destas.
Aliás, o voto que se conhece a favor é o de Luís Roberto Barroso, o jurista-sol.
Em um partido, alguém ainda se submete a algum tipo de regras de alinhamento político.
Fora deles, vira candidato de si mesmo ou de sua capacidade de interpretar interesses de quem não pode se expor.
Como o “MBL-Mercado”, revelado ontem pela Piauí, reunindo picaretas da política e das finanças, ou o “Bolsa Coxinha” financiado por ricos e celebridades da mídia.
Até Bolsonaro, incapaz de conviver com qualquer um fora de seu clã familiar, terá seus problemas resolvido. Será “El Mito Solito”.

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