sexta-feira, 25 de setembro de 2020

TV GGN 20hs: Celso de Mello foge da raia para não julgar Moro e Bolsonaro

 

Nesta sexta-feira, 25 de setembro, Luis Nassif comenta a lógica imbatível adotada pelo Supremo Tribunal Federal para não afrontar o poder


O programa começa com a análise dos dados globais da covid-19, avaliando os casos per capita em diversos países. “A África teve mais competência para lidar com essa pandemia do que o Brasil, isso é fruto não só do Bolsonaro mas é fruto da estratégia dos assessores militares do Palácio”.

Na análise da média diária semanal, a segunda onda da Covid-19 na Europa mostra França e Espanha com disparada de casos, embora os indicadores fiquem abaixo do visto no pico da pandemia.

“Um dado interessante é que, hoje em dia, a proporção entre óbitos e casos é menor do que antes, o que significa que o pessoal aprendeu a trabalhar melhor na questão do atendimento hospitalar”.

Na análise dos dados brasileiros, Minas Gerais e Paraná seguem apresentando uma conjuntura mais complicada com relação aos casos registrados. Na análise estadual, cinco Estados tem alto crescimento de casos, 10 tem quadro estável, sete apresentam queda moderada e cinco mostram queda drástica.

Os primeiros trechos do livro do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta foram divulgados. “Segundo ele, o (Paulo) Guedes não tinha o menor interesse em analisar os efeitos da covid-19 sobre a economia. Ele é monofásico, ele não consegue enxergar contextos”.

“O Banco Central ajudou a confirmar a história do Bolsonaro de imunidade de rebanho (…)”, explica Nassif. Quando você faz isso, cria um número tão grande de casos e óbitos que cria um pânico na população e medidas mais rigorosas precisam ser adotadas.

“O puxa-saco é o sujeito que esconde os fatos, e o que o Onyx Lorenzoni fez, segundo Mandetta, foi uma reunião com deputados para discutir as 10 medidas do Sergio Moro, gravou a reunião e começou a chantagear os deputados. Por isso ele (Lorenzoni) ficou sem espaço no Congresso, ele virou um morto-vivo político”

Sobre Sergio Moro, “ele conseguia dentro daquele quadro apoplético do governo ficar totalmente apagado, sem reagir contra nada. Estou curioso para ler o livro”.

Nassif comenta sobre a atuação do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro em torno dos Bolsonaros, e chega no decano Celso de Mello, que anuncia a volta e antecipa a aposentadoria. “Antecipa a volta por questão de vaidade após a decisão do Marco Aurélio, e ao mesmo tempo antecipou por motivos de saúde”

“Ele foge do julgamento da suspeição de Moro. Não teria como ele não votar pela suspeição de Moro

“O único momento em que o STF mostrou grandeza foi quando o Alexandre de Moraes abriu esse inquérito das fake news e enquadrou as maluquices da família Bolsonaro e dos blogueiros, mas logo depois recuaram e passaram a contemporizar de novo”

Para Nassif, a atuação do STF “continua sendo um tribunal eminentemente político”

Sobre a alta do dólar, um ponto a se prestar atenção é a questão da dívida pública brasileira, e a queda de braço entre o Tesouro e as instituições. “É uma guerra em que Paulo Guedes joga contra o Tesouro e a União. Cria-se esse carnaval em torno da lei do teto para enfraquecer o Tesouro no mercado”.

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