quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Ministro Salomão amplia inquérito do TSE que pode ser o fim da linha, ainda que tardia, para a aberração Bolsonaro

 

A realização dos atos de 7 de Setembro de raiz golpista será investigada como abuso de poder econômico e campanha eleitoral antecipada


Foto: TSE/Divulgação

Jornal GGN – O ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal Eleitoral, ampliou o escopo do inquérito administrativo que apura os ataques de Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas e à lisura e garantia do processo eleitoral em 2022.

Agora, a realização dos atos de 7 de Setembro de raiz golpista será investigada como abuso de poder econômico e político, campanha eleitoral antecipada e uso indevido dos meios de comunicação.

De acordo com o TSE, uma das provas juntadas aos autos é um vídeo divulgado nas redes sociais que mostra cenas do interior de um ônibus supostamente do interior de São Paulo. Nele, um homem distribui dinheiro para os ocupantes do veículo. A verba, de 100 reais, era para alimentação.

O vídeo levantou suspeitas de que o transporte e as roupas e acessórios distribuídos no dia 7 de Setembro também teriam sido financiados por organizações privadas de apoio ao bolsonarismo. “Há também notícias nos grandes veículos de comunicação e redes sociais, que apontam que foram confeccionados bonés e roupas, com a mesma finalidade e com eventual intuito eleitoral, o que pode ainda caracterizar possível campanha eleitoral antecipada”, explicou Salomão.

“Determino a juntada aos autos do respectivo arquivo de vídeo e seu encaminhamento à Policial Federal responsável pelas apurações deste procedimento, com cópia desta decisão, para que seja providenciada sua transcrição e o aprofundamento das investigações junto às pessoas envolvidas, no prazo de 20 dias”, decidiu o ministro.

No dia 7 de Setembro, ao analisar os atos convocados pelo bolsonarismo, o ex-procurador-eleitoral e ex-ministro da Justiça Eugenio Aragão indicou que o inquérito administrativo no TSE pode ser o fim da linha para Bolsonaro.

Isto porque mesmo que o presidente não seja cassado do atual mandato, pode ser declarado inelegível para 2022.

Leia aqui: TSE precisa declarar Bolsonaro inelegível e tirá-lo da eleição de 2022, defende Eugênio Aragão

Com informações do TSE

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