terça-feira, 12 de maio de 2020

Líder de extrema direita confessa que há armas no acampamento bolsonarista em Brasília, segundo reportagem da BBC Brasil, citada pelo 247


Ativista Sara Geromini, conhecida como Sara Winter, confirmou a existência da armas de fogo no acampamento do grupo “300 do Brasil”, que prega o “extermínio da esquerda” e vem ameaçando invadir o Congresso e o STF para defender o governo Jair Bolsonaro


(Foto: Reprodução)

247A ativista de extrema direita Sara Geromini, mais conhecida como Sara Winter, confirmou, pela primeira vez, a existência de armas de fogo no acampamento do grupo “300 do Brasil”, montado nas imediações da Praça dos Três Poderes, em Brasília. 
O grupo prega o “extermínio da esquerda” e vem ameaçando invadir o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) para defender o governo Jair Bolsonaro. 
Segundo reportagem da BBC Brasil, Sara disse que as armas existentes no local serviriam para a "proteção dos próprios membros do acampamento" e negou que o armamento possa ser utilizado em ações paramilitares.
"Em nosso grupo, existem membros que são CACs (sigla para Colecionador, Atirador e Caçador), outros que possuem armas devidamente registradas nos órgãos competentes. Essas armas servem para a proteção dos próprios membros do acampamento e nada têm a ver com nossa militância", disse a militante de extrema direita. Na semana passada, parlamentares  do PSOL pediram a abertura de um inquérito para apurar a atuação de Sara Winter pelo crime de "formação de milícia".
"Em todos os nossos comunicados dizemos claramente utilizamos técnicas de ação não violenta e desobediência civil. O que tem a ver ação não violenta com armas? Engraçado como a alcunha de milícia paramilitar foi rapidamente nos atribuída, mas jamais passou perto dos militantes do MST, que carregam armas e facões", questionou ela à BBC.

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