sexta-feira, 29 de maio de 2020

Cercado por investigações, Bolsonaro tenta comprar na cara dura sua blindagem ao dizer que indicaria Augusto Aras ao Supremo



"O presidente tenta comprar seu habeas corpus sem nenhum constrangimento em plena luz do dia", diz deputado federal
Jornal GGN Em meio a ações de cassação de mandato na Justiça Eleitoral, inquérito por interferência na Polícia Federal, dezenas de pedidos de impeachment na Câmara, inquérito sobre manifestações anti-democráticas e o inquérito das fake news na Suprema Corte, que pode atingir suas milícias digitais, Jair Bolsonaro acenou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, com a promessa de uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
Em live transmitida na quinta (28), Bolsonaro disse que tem três nomes em mente para indicar ao Supremo, e Aras é um deles. O procurador-geral, contudo, ainda não é o favorito para duas vagas que abrirão nos próximos anos, por conta da aposentadoria de Celso de Mello e Marco Aurélio Mello.
“Se aparecer uma terceira vaga —espero que ninguém desapareça—, mas o Augusto Aras entra fortemente na terceira vaga”, afirmou o presidente,
Uma terceira vaga surgiria em caso de reeleição de Bolsonaro, ou da saída de outro ministro por morte ou vontade própria.
Como procurador-geral, Aras tem a palavra final sobre a apresentação de denúncias contra Bolsonaro.
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O deputado federal Ivan Valente (PSOL) afirmou que é “escandaloso” o aceno de Bolsonaro a Aras. “O presidente tenta comprar seu habeas corpus sem nenhum constrangimento em plena luz do dia.”



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