A rejeição ao governo de Donald Trump entre os brasileiros chegou a 61% em julho, quando ele anunciou um tarifaço de 50% contra o Brasil. A conclusão é da pesquisa Pulso Brasil/Ipespe encerrada na terça-feira (23).
ICL:
Brasileiros rejeitam Trump e desaprovam reações de Bolsonaro e Tarcísio ao tarifaço
A rejeição ao governo de Donald Trump entre os brasileiros chegou a 61% em julho, quando ele anunciou um tarifaço de 50% contra o Brasil. A conclusão é da pesquisa Pulso Brasil/Ipespe encerrada na terça-feira (23). Em maio, a rejeição era de 55%. A aprovação caiu de 39% para 33%.
A pesquisa ouviu 2.500 entrevistados entre os 19 e 22 de julho em todo o país.
O instituto também elaborou um ranking sobre o comportamento de lideranças brasileiras na crise com Trump: 60% responderam que desaprovam as reações de Jair Bolsonaro, contra 32% que dizem aprová-las. O filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é desaprovado por 59% e aprovado por 27%.
O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que se manifestou publicamente a favor das medidas de Trump, foi desaprovado por 46% e aprovado por 32%.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se manifestou a favor das medidas de Trump (Foto: Rede social)
A atuação do governo Lula diante da crise do tarifaço é aprovada pela maioria dos entrevistados. A pesquisa mostra que 50% dos pesquisados aprovam a postura do Executivo e 46% desaprovam.
Proximidade com Trump prejudica candidatos em 2026
De acordo com a pesquisa, 53% dos entrevistados afirmam que a proximidade com Trump prejudicará candidatos à Presidência da República nas eleições de 2026. As respostas do governo Lula diante das ameaças de Trump foram aprovadas por 50% dos brasileiros e desaprovadas por 46%.
A maioria dos entrevistados (57%) disse que discorda da revogação dos vistos de entrada de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nos Estados Unidos. Outros 37% disseram concordar.
Sobre taxação das big techs, 55% responderam que concordam, enquanto 40% que disseram discordar. O presidente Lula afirmou que a medida está em estudo como represália aos EUA. O presidente é desaprovado por 45%, percentual menor do que o de aprovação, de 50%.
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