quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Começa o julgamento da corrupção da Globo nos Estados Unidos




Do Jornal GGN - Segundo o jornalista Ken Bensinger (do BuzzFeed) pelo Twitter, (https://goo.gl/dVuLxp) começou na terça-feira, no Brooklin, Nova York, o julgamento do primeiro caso massivo de corrupção na FIFA. Uma testemunha-chave, o ítalo-argentino Alejandro Burzaco, declarou que seis empresas de mídia pagaram subornos por direitos do futebol
As empresas são a Fox Sports, a Televisa, Media Pro, Full Play, Traffic e TV Globo. A Globo entra, portanto, através da Traffic e de forma direta.
Burzaco foi presidente da Torneos y Competencia, empresa argentina de marketing esportivo e um dos 14 funcionários da FIFA indiciados pelo escândalo. Ele desapareceu quando o escândalo explodiu e foi alvo de um alerta vermelho da Interpol.
Ele acabou se apresentando em uma delegacia de polícia da cidade de Borzano, no norte da Italia, juntamente com dois advogados. O Departamento de Justiça dos EUA calculava que os subornos pagos por ele chegavam a US$ 110 milhões.
Segundo a Reuters,  entram no julgamento Juan Ángel Napout, ex-presidente do CONMEBOL e da Federação Paraguaia de Futebol, Manuel Burga, ex-presidente da Federação Peruana de Futebol e José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
De 42 pessoas acusadas pelos procuradores, 24 já se declararam culpadas e duas foram condenadas. O assistente do procurador dos EUA, Keith Edelman, declarou que o dinheiro desviado poderia ter sido utilizado para melhorar a situação do esporte no continente.
O Ministério Público Federal brasileiro não avançou nas investigações sobre a corrupção da Globo, nem no episódio da Copa Brasil – que foi desvendado pelo Ministério Público espanhol.
Segundo comentou Besinger em seu Twitter, muitas gente estava curiosa sobre os subornos pagos pela TV Globo. Ele está acompanhando o depoimento de Buzarco e ndiz que até agora (16:45 horário daqui) ele não tinha ainda dado informações.
Os pagamentos a Ricardo Teixeira eram depositados em bancos do Oriente Médio, Ásia e Andorra.

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