terça-feira, 24 de setembro de 2019

Em um discurso vexatório e cheio de soberba, autoritarismo e laivos neofascistas, Bolsonaro, na ONU, ataca países, exalta a ditadura, critica a preocupação com o meio ambiente e, apesar de tudo isso, se coloca como lider iluminado



O jornalista George Marques afirma que o “discurso de Bolsonaro de cabo a rabo tem viés ideológico”. “Ataca Cuba, Venezuela, o socialismo. Não acrescentou nenhuma palavra de união ou conciliatória, apenas a divisão. Ainda saudou a ditadura e o golpe militar que marcou a história brasileira. Que vergonha para o Brasil”.


Do Blog da Cidadania:



ONU: Bolsonaro ataca outros países e exalta ditadura

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Foto: Carlo Allegri/Reuters
Jair Bolsonaro discursou nesta manhã na Assembleia Geral das. Ações Unidas e protagonizou o momento mais constrangedor da história diplomática do Brasil. Em seu discurso, ele atacou médicos cubanos, exaltou a ditadura militar no Brasil, atacou lideranças indígenas, como o cacique Raoni, e bajulou os Estados Unidos, país para o qual bate continência.
Após exaltar o golpe de 1964 no Brasil,  a “ditadura cubana trouxe ao Brasil médicos sem comprovação médica”. “Verdadeiro trabalho escravo. Respaldado por entidades de direitos humanos”.
Ele também atacou a Venezuela e disse que o Brasil “sente os impactos” da “ditadura venezuelana”. “Trabalhamos com os EUA para a democracia ser restabelecidade na Venezuela e para outros países não experimentem este nefasto regime”, disse.
“Presidente socialistas que me antecederam desviaram dinheiro para um projeto de poder”, afirmou. “Também deram recursos para oturosm países para projetos semelhantes em toda a região. A fonte de recursos secou”.
“Ideologia invadiu a alma humana e deixou um rastro de miséria por onde passou. Fui esfaqueado por mililante de esquerda. A ONu pode ajudar na derrota ao ambiente ideológico”, disse.
Bolsonaro defendeu o “livre mercado”. Abertura é um dos objetivos imediatods do governo. “Estamos abrindo a economia e nos integrando à cadeias globais de valor”, acrescentou.
Ao falar sobre a Amazônia, Bolsonaro atacou “países com espírito colonislista”, em referência às críticas de nações europeias. “Clima seco favorece queimadas. Existem queimadas praticadas por índios”, complementou.
“A visão de um líder indígena não representa a visão de todos os índios brasileiros. Algumas pessoas de dentro e de fora apoiada por ONGs querem nossos índios como homens das cavernas”, continuou.
Boslonaro criticou o que chamou de “ambientalismo radical”, que, segundo ele, representa o “atraso”. “Temos tolerância zero para criminalidade, incluindo crimes ambientais. Qualquer iniciativa de ajuda ou apoio deve ser tratado em pleno respeito à soberania brasileira. Rechaçados a tentativa de instrumentalizar a questão ambiental em prol de interesses políticos externos”.
O jornalista George Marques afirma que o “discurso de Bolsonaro de cabo a rabo tem viés ideológico”. “Ataca Cuba, Venezuela, o socialismo. Não acrescentou nenhuma palavra de união ou conciliatória, apenas a divisão. Ainda saudou a ditadura e o golpe militar que marcou a história brasileira. Que vergonha para o Brasil”.
Bolsonaro atacou o líder indígena Raoni Metuktire. “Bolsonaro acabou de atacar na Assembleia Geral da ONU o cacique Raoni Metuktire, conhecido internacionalmente por sua luta pela preservação da Amazônia e dos povos indígenas”, escreveu o jornalista William De Lucca.
O ocupante do Planalto bajulou Israel. “Agradeço Israel pelo apoio nos recentes desastres ocorridos em meu país”.

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