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terça-feira, 24 de setembro de 2019

Nanico na ONU: Bolsonaro faz papel de gandula de Trump e assusta o mundo. Por Ricardo Kotscho



"Jair Bolsonaro entrou e saiu da ONU do mesmo tamanho que entrou: um nanico folclórico que assusta o mundo pelas besteiras que fala e faz."

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Jair Bolsonaro entrou e saiu da ONU do mesmo tamanho que entrou: um nanico folclórico que assusta o mundo pelas besteiras que fala e faz.
Durante meia hora, com dificuldades para ler o teleprompter, fez o Brasil passar a maior vergonha depois do vexame dos 7 a 1 para a Alemanha.
Não por acaso, declamou um discurso na mesma linha beligerante de Donald Trump: afinal, o guru deles é o mesmo, um certo marqueteiro chamado Steve Bannon, líder da extrema-direita mundial e amigo do astrólogo Olavo de Carvalho, que o apresentou aos filhos de Bolsonaro.
Na véspera do calamitoso, ridículo e doloroso pronunciamento contra o mundo civilizado, salvando só a cara do presidente americano, Eduardo, o filho 03, futuro embaixador nos EUA, teve um encontro privado com Bannon para afinar os últimos detalhes.
Na tribuna da ONU, o capitão só não fez arminha com os dedos nem defendeu o terraplanismo do seu chanceler.
De resto, foi o mesmo capitão furioso da campanha eleitoral, com o discurso pedestre dos fundamentalistas, que se imaginam enviados por Deus.
Repetiu os ataques a outros países, à ONU, às ONGs, à imprensa mundial, aos médicos cubanos, aos ambientalistas, à globalização e ao socialismo.
Em sua Guerra Fria particular, contra tudo e contra todos, exatamente como faz Trump, ele defendeu o nacionalismo, o patriotismo, a soberania, o combate sem tréguas aos inimigos, reais ou imaginários.
Ao final, diante da perplexa platéia, não ganhou nenhum aliado novo nem perdeu os poucos que já tem, mas estão ameaçados no poder.
Nos Estados Unidos, segundo as últimas pesquisas, Trump perde com folga de todos os pré-candidatos democratas; em Israel, o aliado Bibi tomou uma lambada nas eleições e, na Argentina, Maurício Macri vai devolver o poder aos peronistas dentro de poucos dias. Do coitado do autoproclamado presidente Guaidó, na Venezuela, nem se fala mais.
Bolsonaro se superou nas fake news. Fez juras de amor à “democracia e à liberdade”, ao dizer que “salvou o Brasil do socialismo” e elogiar a ditadura militar, mentiu sobre a situação da Amazônia, citou dados falsos sobre desmatamento e queimadas e teve o desplante de afirmar que quem botou fogo na floresta foram os índios e os pequenos agricultores.
No Brasil, teve comentarista que achou seu discurso “razoável”, mas no resto do mundo causou constrangimento e preocupação.
Sem noção do ridículo, o capitão levou uma desconhecida nativa a tiracolo, colocou até um cocar no jantar da véspera e leu a carta de uma “associação de agricultores indígenas”, da qual nunca se tinha ouvido falar, para fazer a sua defesa e provar que é um defensor do meio ambiente desde criancinha.
Não sei quanto custou esta viagem de 30 horas a Nova York, mas foi dinheiro jogado fora.
Só serviu para piorar ainda mais a imagem do Brasil, que já não é mais levado a sério fora dos jardins da Casa Branca.
Tanto ele como Trump falaram para os seguidores fiéis em seus países, um contingente cada vez menor à medida em que o tempo passa. No Brasil, os “bolsonaristas de raiz” não passam hoje de 12%, segundo as pesquisas.
Quem mais deve ter ficado preocupado com a fala rancorosa e agressiva do capitão, fora o resto do mundo, são os empresários e banqueiros brasileiros que bancaram a campanha de Bolsonaro, e agora estão vendo a debandada de investidores diante do desastre ferroviário federal.
Bastou uma imagem de 10 segundos para resumir o festival de sabujice proporcionado pelo presidente brasileiro, que se comportou como o gandula num jogo de golfe entre as grandes potências.
Depois de esperar por uma hora por esse encontro, ao esbarrar em Trump nos bastidores, Bolsonaro não abriu a boca e fez acenos com a cabeça, ao ouvir seu êmulo pronunciar algumas palavras e o guiar para fazer uma pose diante dos fotógrafos.
Parecia o recruta zero diante do general.
O Brasil não merecia passar por isso, mas agora é tarde.
A maioria do eleitorado quis assim.
Na moita, o Steve Bannon é que deve ter ficado feliz com seus pupilos.
E vida que segue.

Em um discurso vexatório e cheio de soberba, autoritarismo e laivos neofascistas, Bolsonaro, na ONU, ataca países, exalta a ditadura, critica a preocupação com o meio ambiente e, apesar de tudo isso, se coloca como lider iluminado



O jornalista George Marques afirma que o “discurso de Bolsonaro de cabo a rabo tem viés ideológico”. “Ataca Cuba, Venezuela, o socialismo. Não acrescentou nenhuma palavra de união ou conciliatória, apenas a divisão. Ainda saudou a ditadura e o golpe militar que marcou a história brasileira. Que vergonha para o Brasil”.


Do Blog da Cidadania:



ONU: Bolsonaro ataca outros países e exalta ditadura

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Foto: Carlo Allegri/Reuters
Jair Bolsonaro discursou nesta manhã na Assembleia Geral das. Ações Unidas e protagonizou o momento mais constrangedor da história diplomática do Brasil. Em seu discurso, ele atacou médicos cubanos, exaltou a ditadura militar no Brasil, atacou lideranças indígenas, como o cacique Raoni, e bajulou os Estados Unidos, país para o qual bate continência.
Após exaltar o golpe de 1964 no Brasil,  a “ditadura cubana trouxe ao Brasil médicos sem comprovação médica”. “Verdadeiro trabalho escravo. Respaldado por entidades de direitos humanos”.
Ele também atacou a Venezuela e disse que o Brasil “sente os impactos” da “ditadura venezuelana”. “Trabalhamos com os EUA para a democracia ser restabelecidade na Venezuela e para outros países não experimentem este nefasto regime”, disse.
“Presidente socialistas que me antecederam desviaram dinheiro para um projeto de poder”, afirmou. “Também deram recursos para oturosm países para projetos semelhantes em toda a região. A fonte de recursos secou”.
“Ideologia invadiu a alma humana e deixou um rastro de miséria por onde passou. Fui esfaqueado por mililante de esquerda. A ONu pode ajudar na derrota ao ambiente ideológico”, disse.
Bolsonaro defendeu o “livre mercado”. Abertura é um dos objetivos imediatods do governo. “Estamos abrindo a economia e nos integrando à cadeias globais de valor”, acrescentou.
Ao falar sobre a Amazônia, Bolsonaro atacou “países com espírito colonislista”, em referência às críticas de nações europeias. “Clima seco favorece queimadas. Existem queimadas praticadas por índios”, complementou.
“A visão de um líder indígena não representa a visão de todos os índios brasileiros. Algumas pessoas de dentro e de fora apoiada por ONGs querem nossos índios como homens das cavernas”, continuou.
Boslonaro criticou o que chamou de “ambientalismo radical”, que, segundo ele, representa o “atraso”. “Temos tolerância zero para criminalidade, incluindo crimes ambientais. Qualquer iniciativa de ajuda ou apoio deve ser tratado em pleno respeito à soberania brasileira. Rechaçados a tentativa de instrumentalizar a questão ambiental em prol de interesses políticos externos”.
O jornalista George Marques afirma que o “discurso de Bolsonaro de cabo a rabo tem viés ideológico”. “Ataca Cuba, Venezuela, o socialismo. Não acrescentou nenhuma palavra de união ou conciliatória, apenas a divisão. Ainda saudou a ditadura e o golpe militar que marcou a história brasileira. Que vergonha para o Brasil”.
Bolsonaro atacou o líder indígena Raoni Metuktire. “Bolsonaro acabou de atacar na Assembleia Geral da ONU o cacique Raoni Metuktire, conhecido internacionalmente por sua luta pela preservação da Amazônia e dos povos indígenas”, escreveu o jornalista William De Lucca.
O ocupante do Planalto bajulou Israel. “Agradeço Israel pelo apoio nos recentes desastres ocorridos em meu país”.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

“Sem credibilidade ou substância”, diz repórter de TV alemã em Davos sobre Bolsonaro



Foto

DCM. - Após o vexame de Bolsonaro no discurso em Davos, jornalistas estrangeiros fizeram críticas à fala do presidente, que durou cerca de seis minutos.
O jornalista alemão Holger Zschaepitz afirma, em sua conta no Twitter, que “Bolsonaro decepciona com seu discurso. O Real cai 0,5% enquanto ele só fala em restabelecer a “credibilidade”, num discurso sem substância ou credibilidade”.
President Bolsonaro disappoints w/speech at the Davos crowd & fin mkts. Brazil Real drops 0.5% as he just touts reform "credibility" in a speech that has no substance & credibility. Investors had been looking for concrete measures on pensions, sale of state assets.
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