terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Investigada no STF por disseminar fake news, a ultrabolsonarista Bia Kicis irá presidir Comissão de Constituição e Justiça e causa revolta

 

Bolsonarista radical, a deputada Bia Kicis vai ficar no comando da CCJ após ter fechado um acordo do presidente do PSL, Luciano Bivar, que vai ficar com 1ª Secretaria da Câmara dos Deputados


(Foto: Reprodução (TV Câmara))


247A deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PSL) vai ficar no comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) após ter realizado um acordo do presidente de seu partido, Luciano Bivar, que vai ficar com 1ª Secretaria da Câmara dos Deputados, Informou a jornalista Andréia Sadi, da Globo

A ala bolsonarista do partido ainda vai ficar com a liderança da legenda na Casa, através do deputado Major Vitor Hugo.

A deputada é investigada no Supremo Tribunal Federal (STF) por disseminar “fake news”. Em março e abril, três empresas recém-fundadas foram contratadas pela deputada, em Brasília, para cuidar de suas redes sociais. As três foram abertas tendo como primeira cliente a deputada federal.

Levantamento da agência de checagem Aos Fatos mostra que ela, junto com Osmar Terra, Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, lidera fake news sobre coronavírus entre os parlamentares.

As reações negativas por críticos do governo foram muitas. O jornalista George Marques lembrou de um discurso de Bia Kicis na Câmara defendendo a possibilidade de intervenção militar pelas Forças Armadas (assista abaixo). 

O cientista político e professor da FGV Cláudio Couto comparou: “Bia Kicis na Comissão de Constituição e Justiça é pior até do que Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos. Seria como ter um discípulo de Olavo de Carvalho no Ministério da Educação”.

No Twitter, a parlamentar já agradeceu e disse ser “uma honra”, confirmando a notícia. “É uma grande honra para mim e muita responsabilidade para a qual meus 24 anos como Procuradora, 1 ano como 1ª vice Presidente da CCJ e meu amor pelo Brasil me habilitam, com fé em Deus!”.

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