terça-feira, 26 de março de 2024

Bolsonaro pode ser preso a qualquer momento por covardemente tentar se esconder na Embaixada da Hungria. Entenda

 

Juristas avaliam que Bolsonaro está ainda mais encurralado com a justiça, após o episódio em embaixada da Hungria; a prisão é uma crescente possibilidade real

Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro
Embaixador da Hungria e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para Jair Bolsonaro (PL) explicar sua visita à embaixada da Hungria, em Brasília (DF), e as chances do extremista ser preso aumentam ainda mais após a ação ilícita.

O ex-mandatário esteve hospedado por dois dias na embaixada após ter seu passaporte apreendido durante a Operação Véritas, que apurava a trama golpista.

“Se isso for verdadeiro, pode ser que caracterize uma tentativa de asilo político, ou seja, de fuga da Justiça brasileira, e isso fundamenta um pedido de prisão preventiva, sim”, disse o jurista Pedro Serrano à CartaCapital, nesta segunda-feira (25). “Então, aumenta certamente a chance de ele receber uma prisão preventiva", acrescenta.

Já o advogado Marcelo Uchôa analisou que Bolsonaro (PL) buscava refúgio na Embaixada da Hungria no Brasil durante o Carnaval não por mero acaso, mas como parte de uma tentativa de fuga da jurisdição brasileira. Uchôa argumenta veementemente que Bolsonaro deve ser detido preventivamente.

Em uma série de tweets, o advogado afirmou: "Esclarecendo: Bolsonaro não foi dormir na Embaixada da Hungria por acaso. Após ter passaporte apreendido pelo STF ele foi, no mínimo, sondar asilo político (diplomático) pra escapar da jurisdição brasileira. Tentou driblar a Justiça: F U G I R. Tem que ser PRESO PREVENTIVAMENTE."

"Na minha opinião, a prisão preventiva do Bolsonaro é um IMPERATIVO legal", disse.

A visão de Uchôa foi acompanhada pelo jurista Fernando Augusto Fernandes, que destacou nesta segunda-feira (25), em comentário na TV 247, a possível prisão do extremista. 

"A determinação do ministro Alexandre de Moraes de impedimento de deixar o país e recolhimento do passaporte foi substitutiva à prisão por ser medida menos gravosa e foi desrespeitada. Isso pode gerar o imediato recolhimento à prisão por descumprimento das medidas alternativas à prisão preventiva", disse.

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