quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Eduardo Bolsonaro repete insulto baixo nível feito pelo pai e vai ainda mais longe

Fechou com chave de ouro: ‘Pode gritar à vontade, mas só raspa o sovaco senão dá um mau cheiro do caramba’.




Jornal GGN Deputadas federais protestaram, nesta terça-feira, no plenário da Câmara, contra as ofensas do presidente Jair Bolsonaro contra a repórter da Folha Patrícia Campos Mello. Eduardo Bolsonaro, deputado pelo PSL, foi correndo em defesa do pai. Subiu à tribuna, cercou-se de deputadas aliadas, e mandou ‘banana’ dizendo ser ‘em nome das mulheres’.

O preclaro deputado repetiu o gesto feito pelo pai. ‘Em nome das mulheres, uma banana. Uma banana’, disse Zero03. E foi mais longe. ‘Não vão nos calar’, dizia enfático pois os deputados gritavam ‘fascista’. Fechou com chave de ouro: ‘Pode gritar à vontade, mas só raspa o sovaco senão dá um mau cheiro do caramba’.

Os deputados de oposição, durante todo o discurso de Eduardo Bolsonaro, entoavam ‘fascista’. As deputadas de oposição, na tribuna e mesa do plenário, leram um manifesto em que declaram ‘total repúdio às declarações do presidente da República Jair Bolsonaro sobre a jornalista Patrícia Campos Mello, ao dizer que ‘ela queria um furo, ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim’’.
As deputadas protestaram contra a declaração desrespeitosa e incompatível com a postura de um presidente da República.

Presentes, na tribuna, estavam Luiza Erundina (PSOL-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Maria do Rosário (PT-RS). A nota foi lida por Fernanda Melchiona (PSOL-RS). E outras deputadas do campo progressista.

O deputado Eduardo Bolsonaro, quando subiu na tribuna, cercou-se de mulheres deputadas da situação, que se prestaram a isso, dizendo que elas estavam com ele. O filho do presidente também ofendeu Gleisi Hoffmann, que revidou, e a situação teve que ser contida pela Polícia Legislativa da Câmara.

Zero03 bradava que agora eles, os revoltados que não tinham espaço, estão ali. ‘Agora vocês vão ter que nos engolir’, disse ele criando uma nova situação para o país logo depois da morte do miliciano, como se estivesse tentando tirar os holofotes que iluminam a atuação do Zero01, o Flávio Bolsonaro.

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