sábado, 4 de setembro de 2021

Eleitor escolhe Lula por gestão e economia (o Brasil se fortaleceu nas gestões petistas até mesmo internacionalmente), enquanto Bolsonaro atrai por antipetismo e características falastrônicas pessoais

 

"Quanto mais a economia se transforma no tema mais importante para eleitor, menor é a rejeição a Lula. Ele tem o voto certeiro de 44% que dizem que conhecem e vão votar nele"

Eleitor escolhe Lula por gestão e economia, enquanto Bolsonaro atrai por antipetismo e características pessoais

Jornal GGN A pesquisa Genial/Quaest divulgada no dia 1º de setembro trás informações a respeito dos motivos pelos quais os eleitores dizem que vão votar em Lula ou em Jair Bolsonaro no segundo turno da disputa presidencial de 2022.

A maioria absoluta dos eleitores de Lula diz que o principal motivo para voto é pela capacidade de gestão do petista (59%), seguida pela condução da economia (12%). Outros 8% atribuíram a Lula o enfrentamento ao bolsonarismo, enquanto apenas 5% destacaram suas “características pessoais”. 16% não souberam responder ou apontaram outras razões.

Em entrevista ao GGN, Felipe Nunes, responsável pela pesquisa da Quaest, explicou: “Não é que Lula deixou de ser carismático, é que as pessoas querem que a gestão dele volte. As razões para voto nele são objetivas, não emotivas, e têm a ver com o momento que a gente vive: de baixo otimismo com os rumos do País e problemas na economia.”

O eleitorado de Bolsonaro, por outro lado, se mostra mais fragmentado. A “gestão” é o principal atributo do pré-candidato à reeleição para 27% dos eleitores que disseram que irão votar nele no segundo turno. O “antipetismo” justifica o voto para 25% dos eleitores do presidente, enquanto 19% são atraídos principalmente pelas “características pessoais” do extremista de direita. Outros 3% ainda anotaram que votariam em Bolsonaro por “falta de escolha”, e mais 3% por “religião”. Um total de 23% dos que votariam em Bolsonaro no segundo turno não souberam responder ou apontaram outros motivos.

É A ECONOMIA! Na manhã de quarta (1/9), durante uma live no canal da Quaest, Felipe Nunes, responsável pela recente pesquisa presidencial, analisou que o pleito de 2018 deve entrar para a história como uma “eleição atípica”, por ter sido pautada sobretudo pela agenda de costumes vinculada ao antipetismo canalizado por Bolsonaro.

Diante de uma pandemia ampliada, desemprego e inflação, PIB estagnado e risco de apagão nos próximos meses, os números da pesquisa já captam uma mudança de ventos: uma tendência de que 2022 retome a polarização que marcou os anos de disputas entre PT e PSDB, em que a economia, o futuro e o bem-estar do brasileiro eram os principais assuntos.

Isto porque cresce a parcela da população que aponta a economia como o principal problema do País (em dois meses, o número saltou de 10% para 21% dos pesquisados), enquanto o otimismo do brasileiro caiu de 50% para 44%. O “grande vilão” é justamente a inflação: 65% acham que não vamos conseguir controlar o aumento de preços nos próximos meses.

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“Os resultados mostram o momento em que a terceira via para se viabilizar vai precisar adiantar o processo, e o governo vai ter que apostar cada vez mais na reconstrução da recuperação econômica, que tem se mostrado a variável mais importante do pleito, fazendo com que a eleição de 2018 se torne uma eleição atípica”, disse Nunes.

“Quanto mais a economia se transforma no tema mais importante para o eleitor, menor a rejeição a Lula. Por outro lado, ele tem o voto certeiro [potencial de voto] de 44% que diz que conhece e vai votar nele.” O ex-presidente petista é o candidato com maior potencial de voto, no momento. Na Quaest, lidera em todos os cenários, com chances de vitória no primeiro turno.

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